Reunião entre Espen Jansen e Vladimir Putin

ooc: Zé, fazemos as reuniões ao mesmo tempo, para isto andar, abre o teu tópico.

ic:

Vladimir Putin chega a Crystal City, ao Palácio de Cristal, residência oficial do Presidente Espen Jansen. É recebido com honras de estado na Praça da Estrela Branca, onde a banda do exército toca o hino dos dois países, e milhares de imigrantes triestinos vêm ver o seu novo líder, bem como muitos starianos, que admiram Putin pela sua oposição a Stalin.

Depois das cerimónias protocolares, entram para o edificio e dirigem-se para a sala de reuniões de Jansen.

- Muito bem, camarada, deixe-me felicitá-lo pela rapidez com que concluiu a transição de governos em Triestin. Não deve ter sido fácil, depois do caus dos bombardeamentos...

Putin: Ainda há muito trabalho pela frente, camarada Espen. E é fundamental tirar este alvo que paira sobre a nossa nação. Quero agradecer a vossa ajuda militar e humanitária, principalmente na zona da Koreia. Não foi fácil travar uma invasão depois dos bombardeamentos da FUS. Diga lá o que tem em mente, camarada.

- Tenho basicamente três tópicos para esta reunião.

1) Se se realizasse em Triestin um referendo a nível nacional, para legitimizar o novo comité central, sem... "artimanhas" se me faço intender, com observadores de todo o mundo, quais seriam os resultados? Com cereteza devem ter esse tipo de dados. É que uma jogada dessas daria alguma folga democrática, por assim dizer, ao seu governo.

2) A SDN prepara-se para lhe arrancar o máximo que puder, principalmente a FUS e a Peterandia. No entanto a URS pretende manter o bloco socialista unido, e principalmente forte. É imperativo pôr Triestin no patamar em que estava antes da guerra. Os nossos serviços secretos já trocaram algumas impressões com os romanos, e eles preferem claramente um bloco socialista forte em detrimento do bloco norte-americano. Portanto instrua os seus diplomatas para que não cedam em pontos fundamentais, nomeadamente na redução da força militar triestina. Saiba que tem o apoio da URS e Roma...

3) O tal bloco socialista forte leva-nos ao terceiro ponto, o renascimento da Internacional Socialista e das suas instituições. Isso é fundamental para organizar o futuro.

Putin: Quanto à Internacional Socialista, nem precisava de perguntar, camarada. Será aprovado assim que a situação acalmar. Quanto ao referendo, dado o actual sentimento patriótico e de revolta que se sente, não tenho duvidas que os resultados do congresso teriam uma larga aprovação popular.

Agora Putin entrava em assuntos sério. Era muito fácil para a URS e Roma fazerem os seus planos quando seria Triestin o palco de batalha.

Putin: É bom saber que temos o apoio militar por trás que nos pode dar alguma margem de manobras nas negociações com os outros países, mas tem noção de que fala de uma guerra à escala mundial, aquilo a que em Triestin apelidamos de Guerra Total, até à destruição completa de uma das partes...

- Penso que então um referendo nacional de apoio à decisão do congresso seria uma boa jogada. Convide os observadores de todos os países e mostre que o povo está consigo. É algo que Stalin não faria, vai melhorar a sua imagem. Quanto à guerra, talvez me tenha precipitado, não estou a sugerir que ataquemos a FUS, nada disso. Mas se eles exigirem que Triestin perca a sua força militar, quero que saiba que pode recusar com confiança, pois se eles o atacarem, então têm os aliados que necessita para vencer. Eu compreendo que não queira mais guerras, mas a que preço? Basicamente eles querem eliminar Triestin do centro de decisões internacional. Já sabemos que sem força militar um país não tem voz. Além disso temos largos milhares de soldados em Triestin neste momento, comboios humanitários, empresas já a iniciar planos de reconstrução. Seria impossível para eles bombardear novamente Triestin sem matar starianos, e aí eles sabem que lhes declarariamos guerra, e que Roma se seguiria... Acha que eles vão arriscar isso? Claro que não, por isso quanto mais depressa regressarmos ao status quo, melhor para todos.

Putin parece pensativo. Estava no poder há poucas semanas e já lhe colocavam a hipótese de ir para guerra com o país naquele estado.

Putin: Eu compreendo o seu objectivo dissuasor, mas... e se eles atacam mesmo? O camarada Jansen e os romanos pensaram seriamente nessa possibilidade? Isto não é um jogo, camarada. Para Stalin era, para mim não é.

- Essa possibilidade foi tida em consideração. Repare que mal nasça a IS, poderemos revitalizar o Exército Socialista, por isso peço-lhe que não ceda nas questões das ICBM´s que ainda existem. As que estão na URS acho que a FUS já as considerará perdidas, mas as que estão no Havai devem ser um ponto em que se deve manter firme. O seu acordo com a FUS previa a detenção dos submarinos e posterior retorno a Triestin ao fim de um determinado número de anos. Não ceda à retórica inflamatória da nova presidente peterandesa, que tenciona apoderar-se, sem dúvida, desse material.

- Estamos um bocado entre a espada e a parede, camarada. Os ICBM´s na URS podemos dizer que foram apreendidos, já que oficialmente os nossos países estiveram em guerra durante alguns dias. Já os do Havai, vai ser difícil tirar qualquer coisa dali.

ooc: bem, com a saída do Zé ficamos com a faca e o queijo na mão...

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- Então façamos o seguinte, realize o referendo para legitimizar o seu governo e depois disso voltaremos a criar a Internacional Socialista e os seus sistemas internos de gestão. Quanto ao armamento, comprometa-se na SDN a não receber as ICBM´s que estão na URS e Havai nos próximos 5 anos e a não comprar ou fabricar novas nos próximos 10 anos. É razoável e eles terão que ceder. No entanto aconselho-o a repensar a localização dos submarinos no Havai, o governo peterandes não inspira confiança. Peça-lhes um país mais estável, como Athaulphia ou a Burgolavia.

Putin: Muito bem camarada, faremos melhor que isso, as ICBM´s na URS são vossas e serão devolvidas quando tudo acalmar. Realizaremos o referendo e pressionaremos sobre a questão do Havai.

- Muito bem, então está tudo resolvido. Já sabe que o apoio diplomático da URS está sempre disponível. Foi um prazer recebê-lo.

ooc: the end