O Nascimento de uma nação

No norte a falta de liderança política dá azo a centenas de casos de corrupção envolvendo os fundos e material enviado pelos vários países. Com a poeira a assentar, o povo começa a ficar cada vez mais incomodado coma presença estrangeira. Tonetto e o que resta do Partido Fascista entram numa verdadeira guerra de propaganda underground contra a FUS e Portugal, incitando à violência no Sahara e contra as tropas estrangeiras.

A coroa não dá nenhuma resposta a FUS, quanto á retirada do Sahara. O estranho é que as tropas movem-se sem deixar grande rasto até à costa. Muitos pela calada da noite, outros por dia.

Quando todas as forças estão reunidas embarcam de noite, rumo a Espanha. No entanto Juan Franco já havia posto o seu programa em marcha.

Aquando a saída do último soldado espanhol, uma vaga de explosões assola o território de uma ponta à outra. São semi-cataclismicas, e nos satélites conseguem-se ver na perfeição e com uma nitidez tremenda. Juan Franco destruíra tudo que era utilitário da região, desde uma simples fábrica até a central eléctrica passando pelos portos navais.

Em Vila Cisneros, a capital da provincia, as paredes estavam pejadas de grafitis da Falange.

Na parede da câmara municipal, uma mensagem á APTN ladeada pelos jugos e setas da falange...

Vuelve!*

*Regressaremos

Milhares de soldados entram pelo Sahara. A satisfação na cara deles, com a retirada portuguesa, contrasta com o panorama encontrado, uma autentica devastação. Enquanto em termos militares, tudo parecia resolvido, a Autoridade Provisória de Trondheim do Norte, teria imenso trabalho pela frente.
Hospitais de campanha e campos de refugiados, são rapidamente montados.


Secretário da Diplomacia, faz rápida visita a Trondheim do Norte

Todos os níveis de alerta são baixados para o normal e toda a Marinha Kalmarense regressa a casa.

Desde que as forças portuguesas começam a sair de Trondheim ajuda humanitária vinda de Lusitia começa a entrar,uma equipá de 200 médicos é enviada com uma força de manuntenção da paz.
Alguns empresários lusitios por sua vez começam a investir em Trondheim com especial interesse nas obra públicas pois muita infrastutura teria de ser reconstruida.

Norte

O apoio humanitário e de reconstrução no Norte começa a surtir efeitos práticos e a vida começa lentamente a reorganizar-se nas grandes cidades. Com a purga aos fascistas emergem centenas de empresários por todo o país para relançar a indústria. No entanto a falta de autoridade política dificulta este processo e são cometidos vários abusos e apropriações de fábricas e terrenos que seriam ilegais caso existisse lei no país. A insatisfação cresce e surgem as primeiras manifestações a exigir eleições nacionais.

A polícia recém criada pela APTN não goza de grande confiança por parte dos cidadãos, que não separam as duas entidades.

Tonetto mantém-se numa localização secreta a tentar coordenar a sua operação de propaganda e apesar de muitos dos seus apoiantes serem detidos, a forte componente fascista do país e a constante propaganda anti-estrangeiros levam a que o movimento se cure razoavelmente dessas baixas.

Dezenas de grupos, movimentos e partidos políticos de todo o espectro político surgem por todo o país a uma velocidade impressionante. No entantoa falta de cultura democrática a ausência de oposição fascista conhecida faz com que não existam partidos poderosos e com grande capacidade de movimento popular. Iniciam-se alianças por todo o país e começam-se a delinear os futuros partidos que irão concorrer a eleições nacionais.



Sahara

A detruição causada pelos romanos depois de saírem do território causou milhares de mortos apanhados nas explosões, pois no Sahara as indústrias encontram-se misturadas com as cidades no litoral. A região está reduzida a cinzas e os soldados da APTN são culpados pela população por não terem actuado contra os portugueses.

A população do Sahara encontra-se numa posição nova. Sentem-se abandonados pelo resto do país, já que foram vendidos por Tonetto, sentem que a APTN não tem a mesma preocupação com eles, e nasce um orgulho regional e um sentimento de união entre a população do Sahara que não existia antes do conflito.

Movimentos separatistas começam a ganhar força e a reivindicar que o Sahara não volte a pertencer a Trondheim Norte. As forças da APTN são atacadas por rebeldes em todo o Sahara.

O Nível de Alerta Militar na Federação Unida de Scream_off, volta quase ao normal. A maioria das bases voltam à sua habitual rotina, embora a maioria dos treinos, com excepção a novos militares, são reduzidos ao mínimo. Exercícios navais e aéreos são cortados. O país estava no meio de uma enorme operação militar, que deveria ser terminada o mais rapidamente possível, e todos os esforços eram então concentrados nisso.
No que toca aos posicionamentos no mundo, a Frota do Pacifico Sul regressa à sua habitual actividade afastando-se portanto, da FUS, onde estava em alerta. A Frota do Pacifico Norte, controlava grande parte do oceano, dando uma forte atenção ao Panamá, habitual local para perigos externos.
No atlântico, o Distrito Militar de Alpha Prime nas Malvinas, deixa de estar em estado de guerra, voltando às habituais preocupações. O atlântico sul, vê surgir novos barcos que se tinham dirigido a Trondheim. No norte, as posições navais mantêm-se. Já na região de Trondheim, dezenas de embarcações começam a preparar a retirada, em especial 2 dos 3 porta-aviões scream_offenses presentes. Com uma presença militar em Trondheim do Norte e do Sul, a força aérea fica agora responsável pelas operações aéreas, libertando a marinha dessas missões.

Trondheim do Sul
Como referido antes, várias embarcações começam a sair da zona do país e também, da região. O poderio militar scream_offense não necessitava agora da presença naval em larga escala, e assim, o Almirantado, decidira reduzir nas forças.
O exercito, mantém operações de segurança com a fronteira do norte, deixando o sul às Brigadas Internacionais, embora fosse espectável que se alguma coisa acontecesse a sul, soldados teriam que ser posicionados, nessa zona.
O exercito mantinha portanto a sua posição principal, o treino das forças militares da Republica Democrática de Trondheim, e seria espectável um acordo de compra-e-venda de armamento, a longo prazo. Vários Coroneis e Generais do Departamento da Guerra e da Defesa, estavam no país, a fim de verificar as reais necessidades, mas também, de perceberem as necessidades defensivas em termos regionais de Trondheim do Sul, uma vez que o seu governo, oferecera bases militares à FUS.

Trondheim do Norte - excepto Sahahra
(ooc: aqui existem algumas coisas não muito correctas no teu ultimo post. Existe lei, e a policia, é a mesma que havia antes, embora tenha visto o seu numero ter sido reduzido provavelmente a metade, porque todos os que tiveram alguma ligação com o fascismo, foram presos, ou expulsos)

As diversas forças de segurança da APTN e da FUS, dividem-se em duas missões, no território.
1º Captura de Tonetto e fascistas
2º Combate à criminalidade.

Para isto, o General Casey define uma nova estratégia. A guerra com Portugal estava eliminada do mapa, e portanto, decide-se retirar cerca de 60 a 70% das unidades de artilharia, e unidades de cavalaria-tanques. Também a força aérea, vê a sua missão reduzida, com dezenas de aviões a regressarem ao sul, ou à FUS.
Toda a missão mudava para contra-terrorismo e criminalidade. Assim, e com reduções também da marinha, cerca de 30mil militares não ligados a este tipo de operações, saem do território, e em grande parte, para a FUS. Chega no entanto, um contingente de cerca de 15mil soldados da Guarda Nacional, que operam normalmente no apoio a policiamento dentro da Federação Unida.
Assim, Casey define os 3 ramos das forças armadas ligados ao solo, em 3 categorias de operações: Marines - Captura e luta ao terrorismo; Exercito - protecção da fronteira com Sahara, Trondheim do Sul, e protecção de toda a malha não urbana; Guarda Nacional - protecção das cidades, exercendo policiamento.
A força aérea mantém o espaço aéreo completamente sobre controlo, e os UAV's deixam de lançar bombas, passando a operar e situações de vigilância.
A marinha, impede qualquer criminalidade naval, e a entrada e saída de embarcações, sem qualquer tipo de revista.

A Agência de Segurança Nacional, começa a operar activamente para a captura de Tonetto. É o seu objectivo principal em termos de captura de individualidades, a seguir a Stalin. O Serviço de Segurança da APTN, desenvolve também operações semelhantes, sem saberem que a ASN está também a operar no país. A ASN usa métodos menos "próprios", e muitos dos fascistas capturados mais relevantes, nem são comunicados à APTN, e rapidamente levados para embarcações no meio do atlântico, para serem interrogados de forma coerciva. A APTN lança ainda um prémio de 30 milhões de euros, por informações sobre o paradeiro de Tonetto, e ainda a um conjunto de apoiantes próximos, e ainda, 20 milhões para a captura de Tonetto.

Com o crescendo de criminalidade, a APTN define um recolher obrigatório a partir das 8horas. A falha do cumprimento desta medida recorrerá na prisão. Serão atribuídas milhares de excepções, a trabalhadores e afins. A APTN lança uma enorme campanha mediática onde mostra soldados e policias a capturar criminosos, e a leva-los para prisões e aquartelamentos, com poucas condições. Existem até imagem de criminosos, a serem abatidos por policias, quando tentavam matar forças militares e policiais. A ideia é demonstrar à população, em especial aos criminosos, que existe lei, e que quem não a cumpre, não terá bons resultados.
Para completar, a Guarda Nacional aumenta o numero de patrulhas durante a noite, criando também milhares de check-points por todas as cidades. É expressamente proibido, o transporte de qualquer mercadoria, sem recibo. O material será confiscado, e a pessoa, detida. São também avisados, que todo e qualquer apoio da APTN, será cortado, a familiares de criminosos.
A APTN definiu ainda uma pena suplementar a qualquer cidadão que decida atacar elementos militares ou policiais, assim como, funcionários da APTN. A pena suplementar, são de 10 anos, acima do referido na lei.

As eleições para a assembleia constituinte ainda não estão marcadas, uma vez que a situação no Sahara está mais complicada que o que inicialmente estava previsto. No entanto, a população pode perceber que a intenção da FUS é efectivamente as eleições, uma vez que são contratados milhares de cidadãos, para trabalhar nas eleições, assim como, a construção do novo parlamento na capital, e de um conjunto de edifícios governamentais. Tambem por todo o país, ve-se que sedes de câmaras e afins, estão a ter uma enorme atenção da APTN, e a sua construção ou reconstrução, está a ter prioridade.

A APTN tem ainda aceitado milhares de projectos, de entidades privadas de cidadãos, mas também internacionais. Assim, sistemas de esgotos, pequenos melhoramentos de estradas, melhoramento da rede eléctrica, e do transporte de água, estão a ser alvo de reconstrução, ou melhoramentos.


Sahara
Forças militares scream_offenses e centricas, isolam por completo o Sahara. Ninguem entra nem sai do território, a não ser, para campos e hospitais médicos, embora a APTN tenha definido que devem retornar imediatamente. Os cidadãos que estão no resto de Trondheim do Norte, em fuga da ocupação portuguesa, tem no entanto, autorização de regresso.
Com os ataques, Casey ordena a retirada de tropas dos meios urbanos, ficando em zonas seguras.
A APTN lança imediatamente uma campanha nas televisoes, radios, e distribuição de panfletos. A mensagem é simples, a APTN não entrará onde não é desejada. Será apenas dado apoio humanitário fora das localidades que ataquem os soldados. Não haverá dinheiro, nem reconstrução. Não haverá nada.
A insurreição contra o apoio, não é tolerado. Assim, é feito um levantamento das cidades e localidades. Os soldados cercam-nas a todas, e uma a uma, criam assembleias com antigos dirigentes, e população em geral. As cidades e localidades que quiserem a entrada de soldados, verão a entrada da APTN e a reconstrução de toda a zona, os que não quiserem, continuarão isolados, sem ligação ao mundo.
O poderio militar na zona, assim como o deserto que é, impede qualquer tipo de movimentações entre terroristas, nas diferentes zonas. Estão confinados aos seus locais.
As cidades que aceitem o apoio da APTN, deverão também entregar terroristas na hora, e é avisado por todo o Sahara, que qualquer tipo de ataque a soldados e entidades da APTN, recorre imediatamente no abate.


Centenas de viaturas blindadas, com capacidade de suster bombas improvisadas e armas de alto calibre, são enviadas para o sahara, e tambem, para as cidades em Trondheim do Norte, com mais criminalidade

ooc: Eu não sou os fucking states, que preparam mal os seus soldados nem enviam material.. Nem sou o fucking nobel da paz.

Uma vez que Trondheim Norte começa a estabilizar-se, as organizações não governamentais de Athaulphia entram no país para levar ajuda humanitária e colaborar na reconstrução. Por parte do governo se enviam equipes médicas, medicinas e vários hospitais de campanha, e engenheiros e técnicos que colaborarão para restabelecer os serviços básicos (água, esgotos, eletricidade, telefone, vias de transporte), sob a direção da APTN. Também várias empresas de transporte e construção se propõem participar na reconstrução do país.

Trondheim do Sul
A saída progressiva da FUS do país cria algum receio na população que é devidamente aclmado pelos políticos. No entanto existe um número impressionante de alistamentos no Exército Republicano, tantos que o governo tem que começar a criar critérios mais rígidos pois é impossível sustentar uma força militar tão larga.

Os oficiais absorvem tudo o que vem da FUS de forma bastante entusiástica e sem dúvida que o exército pós-guerra será bastante mais profissional que o que existia antes.



Trondheim do Norte
(ooc: provavelmente não me expliquei bem, o que eu quis dizer é que o povo desconfia da polícia por ter existido uma selecção dos agentes por parte da APTN))

Com as medidas de segurança aplicadas pela APTN a criminalidade diminui. O recolher obrigatória não é tão bem recebido, especialmente pela juventude que pela primeira vez na história da nação não se vê limitada pelas leis dos fascistas.

O cerco a Tonetto aperta, que vê cada vez mais apoiantes seus serem detidos e o seu paradeiro é cada vez mais secreto. Apenas uma mão cheia de pessoas conhece a sua localização, e a actividade dos fascistas diminui. A estratégia da FUS parece estar a dar resultado e os fascistas perdem espaço de manobra.

As eleições começam a ganhar forma e depois de centenas de reuniões e comícios de centenas de grupos políticos por todo o país, começam a surgir os primeiros partidos nacionais com algum poder e influência:

União Nacional: extrema-direita, fascistas disfarçados, ultra-nacionalistas, etc., economia planificada
Movimento Democrático Nacional: direita-cristã, mais moderada, sem tiques fascistas mas ainda bastante nacionalista, corporativismo
Partido Unitário: apologistas da união norte/sul, centro-direita, mercado livre
Partido Democrata: social-democracia cristã, mercado livre com muita regulação
Partido Popular: centro-direita liberal, mercado livre
Centro Democrático de Trondheim: partido liberal, apanha o centro e o espectro mais centrista da direita e da esquerda, mercado livre
Movimento de Unidade Operária: socialistas, economia mista, com mercado livre misturado com nacionalizações de sectores estratégicos (energia, serviços básicos, educação, saúde, etc.)
Partido Comunista: comunistas, economia planificada




Sahara

90% das cidades, vilas e aldeias recusa qualquer colaboração com a APTN. Começam a surgir dois lados distintos dentro do território:

Independentistas: que querem a independência do Sahara, contituidos principalmente pelos restos do sistema fascista e pela direita
Unionistas: defendem a união do Sahara ao Sul, cortando os laços com o Norte, consituido principalmente por democratas, liberais e socialistas

O governo do Sul pressiona a APTN para que ajude os unionistas, mas a divisão é renhida e as tensões aumentam nas localidades agora isoladas pelos militares.

O Conselho aprova o envio de 10.000 milhões de euros à APTN para investimento em infraestruturas básicas e instalações hospitalares.

É também enviada uma forte quantia financeira ao Movimento de Unidade Operária para a sua campanha por todo o país.

Trondheim do Sul

Deixa efectivamente de haver policiamento e outras actividades militares dentro do país, que não o treino das forças militares da RDT. Surpreendentemente, vários milhares de militares, são destacados para apoiar no sul as Brigadas Internacionais, junto à Republica Islâmica de Trondheim.
Chegam ainda várias equipas de engenharia, que estudam aquilo que virão a ser umas das maiores bases militares do mundo.


Trondheim do Norte

A APTN decide retirar militares estrangeiros de várias zonas consideradas seguras. Serão zonas com criminalidade extremamente reduzida, e com forte apoio à APTN. Assim, soldados de trondheim, devidamente treinados, ficam com a jurisfição territorial, juntamente com a policia, passando eles a fazer exclusivamente as patrulhas. Existem no entanto, várias unidades scream_offenses e centricas, sobretudo, forças especiais, para acudir a emergencias, mas especialmente, para as missões de captura de terroristas e fascistas. É um marco historico para o crescimento do país, mesmo que as forças militares de trondheim do norte, tenham a sua hierarquia máxima, a APTN.

O dinheiro que veio da FUS, 100mil milhões, a juntar a todo o apoio vindo de todos os cantos do mundo, faz com que o crescimento no investimento seja explosivo. Por todo o lado continuam-se a ver obras em infraestruturas. Com as coisas mais essenciais a serem reconstruidas, a APTN vira-se agora também para o futuro, e antigas bibliotecas e museus, começam a receber dinheiro para se renconstuirem. Centenas de estradas, menos centrais, começam a ser também arranjadas, o que poderá ser a melhor maneira de aproximar Trondheim do Norte.
A APTN fez tambem acordos com várias empresas americanas de transportes, que começam a apresentar autocarros, e são criados os primeiros serviços de mobilidade urbanos no pós guerra. Tecem licenciados de trondheim, juntam-se aos estrangeiros nos projectos ferroviários, onde se promete ter reconstruida a anterior estrutura, mas também, novas linhas urbanas.

No combate ao fascismo, são intensificados esforços. Os serviços de informação trabalham a toda a força, com vista a abater tonetto antes das eleições, marcando assim, o fim do fascismo. As ofertas de dinheiro por informações sobre fascistas, estão espalhadas por todo o país, e com o passar do tempo, aumenta o seu montante. A tentação terá que ser enorme para recusar tanto dinheiro, que poderá mesmo chegar aos 100milhões.
A ASN está confiante na infiltração de vários agentes, após várias descobertas extremamente importantes.

A ASN lança ainda uma operação em larga escala em Trondheim do Norte. Foram detidos aproximadamente 150 elementos do Partido da União Nacional, juntamente com outros apoiantes e contribuidores monetários. As suas familias, nomeadamente as mulheres, foram tambem detidas sobre acusação de colaboração com fascistas, e os seus filhos, levados para campos de refugiados a centenas de quilometros. A mensagem é clara para todos, quem se meter pelo caminho do fascismo acabará morto ou preso, a sua mulher será presa, no melhor dos casos, e os seus filhos, nunca verão os seus país novamente.


Sahara

No sahara, toda a estratégia de ficar à porta tinha resultado. Os ataques tinham deixado de existir, e as populações foram cercadas. Os 10% de aldeias, vilas e cidades, viram o investimento disparar, com estradas, hospitais, escolas e mercados, a serem rapidamente construidos.
As restantes, ficaram a apodrecer, sem qualquer contacto com o mundo. Foram detidos dezenas ou centenas, que tentavam fugir dessas cidades. Os mais sortudos, foram libertados no meio do deserto.

No entanto, a ideia do General Casey resultara. 40mil soldados chegaram para preparar o assalto. A ordem estava lançada, dezenas de milhares de soldados entravam pelas 90% de aldeias, vilas e cidades do Sahara, que subestimaram a obstinação scream_offense. O recolher obrigatório foi decretado em todas elas, sem data para expirar. Ninguem podia sair das suas casas, fosse porque motivo fosse. Coroneis e outros elementos, visitavam uma a uma esses territórios, a fim de verem se os chefes locais desejavam agora o apoio, mostrando que não poderiam aguentar mais tempo, mostrando tambem, o que se passava nas cidades e terras do sahara, que tinham a ajuda scream_offense.

Com todas as comunicações cortadas, a unica mensagem que passava, era a que as eleições iriam ocorrer no Sahara, tal e qual, como no resto do país.
As eleições seriam constituintes, e os saharenses poderiam votar e formar os partidos que quisessem, e lutar pelo seu futuro com politica e com os trondheinses, e não pela força armada, com scream_offenses.

Casey esperava que a sua determinação fosse agora clara em todo o território, e que não voltasse a ser testada. O Plano Alpha estava já preparado para arrancar, nas zonas que não aceitassem a rendição completa.

É enviada ajuda humanitária para o Sahara de Kalmar. Muitas toneladas de alimentos, medicamentos e roupas são enviados para ajudar a população. Entretanto, começa a ser negociado com a FUS a possibildade de envio de tropas para ajudar a controlar o território de possíveis rebeliões.

Trondheim Sul

O comando das Brigadas Internacionais vai começar a negociar a retirada. Os voluntários estão a começar a sentir saudades de casa e o moral começa a baixar. A motivação inicial desvanece-se a cada semana que passa e a maioria dos voluntários não está interessada em assumir funções de peacekeeping.

ooc: Trondheim, define uma data para as BI saírem sff. Eu estou a apontar para as primeiras eleições, tudo bem?

Trondheim do Sul

A situação no país está estabilizada. Spinoza tem um dia em grande que lhe vale níveis de popularidade como nunca se viram no país. De manhã recebeu o Imã Mohammad, onde foi reafirmado respeito e reconhecimento territorial das duas nações uma pela outra e onde foi assinado um pacto oficial de não agressão e declarado que as fronteiras voltaram a estar em níveis de segurança normais. O Exército Republicano desmobiliza parte da sua força junto à República Islâmica.

Mohammad regressa a Al-Omduran e proclama o povo da República Democrática como povo irmão dos muçulmanos.

À tarde Spinoza reune com os oficiais da Brigadas Internacionais, agradecendo o seu apoio na luta contra os fascistas e assinalando o final da sua missão no país. É organizada uma enorme parada em Georgeville onde as Brigadas Internacionais são ovacionadas por centenas de milhares de pessoas que acenam bandeiras de todos os países que enviaram voluntários. O líder da missão fica junto de Spinoza na tribuna presidencial.

Resta à FUS escolher a localização das bases e permanecem no país os militares necessários à segurança e treino das forças da RDT, mas efectivamente não existe qualquer conflito nem incidentes que lhes dêm trabalho.


Trondheim do Norte

A mudança para forças policiais consituidas por policias do país tem resultados positivos junto da população. Isso, junto com a vísivel melhoria das condições de vida por todo o território faz com que as tensões acalmem e as pessoas se comecema preocupar com as aleições e com os partidos políticos.

A juventude principalmente aguarda com ansiedade aquilo que esperam que seja uma nova abertura do país ao mundo, ao comércio internacional e às tecnologias que podem vir do estrangeiro. Até a contribuição financeira da URS dissipa o grande mito do inimigo socialista que pairava constantemente sobre o povo no tempo do fascismo. Aos poucos, os mitos da propaganda fascista começam a cair.

A União Nacional vê muitos dos seus membros serem presos e o partido dissipa-se. O fascismo parece condenado a viver nas sombras, mas ainda não está morto. Tonetto ainda é visto como um herói nas zonas mais rurais do país e viaja no meio de agricultores. Sabe que a sua única esperança é chegar a Espanha e dirige-se para o norte, para a fronteira com Angelcynn, sempre pelos caminhos menos prováveis e mais inóspitos.

No entanto a forma como as famílias destes membros são tratadas recebe grande condenação popular e vários partidos exigem a sua libertação.

Numa cimeira em Boklub os partidos nacionais apresentam à APTN a data de 15 de Dezembro para as eleições no país.


Sahara

As reacções no Sahara são diferentes de vila para vila, de aldeia para aldeia.

Os unionistas, mais liberais, democratas e até alguns socialistas aceitam a intervenção da APTN e a violência nesses locais é quase nula. Estão dispostos a aceitar eleições como parte de Trondheim Norte, apesar do plano a longo prazo ser uma união com o Sul.

Nas zonas defendidas pelos independentistas fascistas, luta-se quase sempre até ao último homem. Os independentistas não usam uniformes, o que dificulta a tarefa da APTN. Estimam-se cerca de 1000 rebeldes fascistas mortos e cerca de 3000 civis nestas localidades, por todo o Sahara, como resultado da ofensiva da APTN. Mas o armamento defeituoso e as condições logísticas deficientes ditama eventual derrota dos independentistas.

Tonetto estva a viajar durante semanas no maior dos secretismos e tinha chegado o seu grande dia. Misturado com comunidades rurais no norte do país, conseguiu finalmente atravessar a fronteira com Angelcynn disfarçado de pastor de cabras, que existiam aos milhares naquela zona do norte de África.

Aí, sem a APTN a respirar-lhe no pescoço continuou a viajar disfarçado até que alcançou o Mediterrâneo. Quase que chorou de alegria. Viajava com dois companheiros e apanharam um barco rumo a Espanha, onde esperavam ser recebidos pelos falangistas, os únicos que os podiam esconder enquanto a poeira não acentava em Trondheim.

Trondheim do Norte

A transição politico-administrativa continua a avançar, com a APTN a contratar aproximadamente 30mil pessoas para integrar futuros quadros da administração central e local. A corrente monetária da APTN ainda conta sem o fundo visível, e prepara-se assim da melhor forma possível, uma estrutura para manter o governo e o país a funcionar. A APTN está a dar principal importância na segurança e justiça, onde dezenas ou centenas de juízes e procuradores estavam a receber novas qualificações na FUS, regressando agora ao seu país. A abertura de voluntários internacionais para a justiça, é introduzida, onde serão aceites que um numero de magistrados de outros países, venham dar formação continua. Em termos de segurança, a Guarda Nacional anunciou entretanto a saida de mais duas cidades, e 10 vilas, passando o controlo para a Policia, e ficando o novo exercito de trondheim, a patrulhar as entradas e saidas. Este modelo anteriormente iniciado parece estar a dar resultados em várias zonas do país e é previsto que 90% do território passe a ter este sistema na semana a seguir às eleições para a Assembleia Constituinte.

Sobre a eleição, é decidida que a os deputados constituintes serão eleitos por apenas um único circulo nacional, votando-se nos partidos, garantindo assim a maximização da quantidade de partidos e de ideias para o debate, que se prevê rápido, para que a APTN venha a ser substituída aquando das eleições seguintes.

No entanto, apesar da relativa calma, é lançada nova campanha de purga de fascistas. Unidades de Forças Especiais, anunciaram captura de quase 300 pessoas ligadas a Tonetto, ou independentes apoiantes do fascismo. A APTN divulga ainda que sairam dos seus quadros, cerca de 2500 funcionários, fruto de descobertas de ligações anteriores à guerra, e ainda, cerca de 780 com ligações a movimentos fascistas e a colaborar actualmente na luta contra a APTN.

Um porta aviões estacionado ao largo de Trondheim do Norte, ruma a Sul.

Sahara

As cidades, vilas e aldeias no Sahara que abraçam a APTN recebem imediatamente apoio humanitário. A electricidade volta a existir, assim como água. Centenas/ milhares de pessoas são rapidamente contratadas para a construção de equipamentos de necessidade imediata, como estradas, mecanismos de distribuição de agua e electricidade. As escolas são tambem reabertas.

No resto, a força aérea bombardeia zonas com terroristas, e os soldados continuam a combater e abater qualquer tipo de resistencia. Nessas zonas, a população deverá estar a morrer à fome, uma vez que o cerco continua a ser completo. É montado rapidamente uma enorme maquina de propaganda, mostrando a falta de condições vividas na zona, e culpando os Portugueses e os radicais do sahara.

No Sahara os independentistas rendem-se por todo o território ao perderem o apoio popular. É uma luta perdida à partida e a calma abate-se sobre o território.

Assim que tal acontece, os partidos criados avançam para a eleição da Assembleia Consituinte que estava a ser preparada em conjunto com a APTN. O objectivo é preparar o futuro democrático do país. Por todo o país, a corrida às mesas de voto é impressionante e no final do dia são conhecidos os resultados:


42% Movimento Democrático Nacional
21% Partido Unitário
10% Centro Democrático de Trondheim
9% Movimento de Unidade Operária
5% Partido Popular
5% Partido Comunista
4% Partido Democrata

Abstenção: 4%


A vitória dos conservadores nacionalistas por uma margem tão elevada deixa preocupados os partidos de centro e esquerda.

O PU, CDT e MUO iniciam de imediato negociações para uma possível coligação, mas as divergências quanto à união com o Sul não tornam boas as perspectivas.

A violência diminui drasticamente por todo o território, tornando-se num fenómeno raro, desde que se realizaram as eleições. Acontecem apenas protestos por parte dos militantes de centro-esquerda, na sua maioria jovens, que vêm o MDN como um sucessor dos fascistas. Estes protestos provocam alguma destruição, mas nada de grave.

A criação de uma força militar nacional ajudou a acalmar os ânimos e a vida começa finalmente a regressar à normalidade, sem tensões nas ruas.

Apenas no Sahara, ao ver-se nas notícias o líder do MDN a recusar qualquer referendo para a independência no território, existem ameaças de boicote às eleições e as tensões sobem novamente.