RTP - Radio Televisão Portuguesa
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Comentário de um acadêmico de Relações Internacionais ao RT9 de São Paulo - Aqui no Brasil acreditamos que há duas hiperpotências: O Reino Unido de Portugal, Algarves e Espanha e a União das Repúblicas Socialistas. E cada uma dessas hiperpotências tem pelo menos duas ou uma superpotência regional em ascenção. No Caso Lusitano, tem no Novo Mundo: Britannia e Brasil e no da URS: Burgolávia(que está procurando ser uma terceira via) e Triestin (Que também não aceita muito os mandos e desmandos starianos).
Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Império Brasileiro escreveu:Comentário de um acadêmico de Relações Internacionais ao RT9 de São Paulo - Aqui no Brasil acreditamos que há duas hiperpotências: O Reino Unido de Portugal, Algarves e Espanha e a União das Repúblicas Socialistas. E cada uma dessas hiperpotências tem pelo menos duas ou uma superpotência regional em ascenção. No Caso Lusitano, tem no Novo Mundo: Britannia e Brasil e no da URS: Burgolávia(que está procurando ser uma terceira via) e Triestin (Que também não aceita muito os mandos e desmandos starianos).
Comentário de um académico de relações internacionais ao comentário do académico de relações internacionais Brasileiro - O meu colega alem-mar está certo no pensamento base. Mas eu não lhe chamaria hiperpotências com superpotências regionais. Considero que existem dois grandes blocos no mundo hoje, dois grandes blocos civilizacionais, o bloco Atlântico, baseado na cultura europeia clássica, e o bloco Indico-Pacifico, baseado na ideologia socialista. Mas a natureza dos dois blocos é diferentes, no caso Atlântico vemos que todas as nações afiliadas a este bloco participam com algo e têm algo a dizer na direcção do seu mundo.
Em breve não se poderá falar de uma superpotência Portuguesa sem ser com o Império Britânico e o Império Brasileiro a participar conjuntamente em vários projectos e actividades, o bloco Atlântico é plural e multi-liderado, e já começamos a ver hoje sinais que os três países se influenciam mutuamente de uma forma muito forte. Em contrapartida o bloco indico-pacifico cada vez é muito menos independente e plural, sendo muito centrado na URS e baseado no poder militar desta. Não vemos o mesmo nível de troca cultural que se vê no bloco Atlântico, aliás, Triestin teve que ser dominado por força pela URS muito recentemente.
Entrevistador - E quanto aos países não alinhados?
Athaulphia, SpMky, Centric e Omaha......os quatro grandes não alinhados. Bem, Athauphia suspeito que estará em vésperas de se começar a inserir no bloco Atlântico, visto que este se está a moldar aos gostos desta nação, e não é possível termos um triângulo cultural fortíssimo a fluir sem um país culturalmente forte como é Athaulphia querer entrar. Não digo que se juntem à Entente, mas com o tempo este país irá descobrir que a maioria das noticias que lê, e do conteúdo cultural que vê, provem deste triângulo, e começar-se-ão a incluir nele. SpMky é complicado, mas com o tempo, se Portugueses e Britânicos se entenderem bem e remendarem erros do passado, é provável que tambem venha a ser parte deste bloco. Centric e Omaha no entanto estão no caminho para se isolarem, Omaha por opção, Centric porque a sua nova filosofia é mal aceite no bloco Atlântico....resta saber se a URS vai vender a alma e trazer Centric para o seu bloco.
E assim, meu caro, formam-se duas hiperpotencias, a hiperpotência Atlantica, e a hiperpotência Indico-Pacifica, porque nenhuma nação que pertença a algum dos blocos vai declarar guerra a outra que também pertença. E a uma certa altura a ligação politica, cultural e económica, no caso Atlântico, e Militar, no caso Stariano, será tal que se uma nação for para guerra com outra, arrastam ambas as suas alianças atrás. Chamo a este fenómeno, Globalização Dualista, dois mundos diferentes a crescer e a integrarem-se de forma independente.
Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
OOC: Peter, eu entendi seu conceito só que eu acredito que nesse caso foge do conceito então de hiperpotência, estaríamos indo mais além, estaríamos então fundando uma nova sociedade, uma nova civilização: a civilização atlântica (capitalistas, judaico-cristãos e liberais) e a civilização indo-pacífica (socialistas marxistas já avançado). Eu acredito que poderíamos até mesmo dizer que a URS já atingiu ao Comunismo, faltando apenas a dissolução do estado para completar a transição socialista ao comunismo enquanto isso nós, do Atlântico, tivemos nossas "primaveras" e atingimos um patamar sólido de democracias liberais em transição.
Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
OOC: O caso Ibérico é um caso sui generis de Liberalismo, pois tem as suas raízes no Liberalismo do século XIX, e o seu parente de vida real mais próximo é sem sombra de dúvida os Estados Unidos da América, pela vertente do "horror" ao socialismo e a tudo que lhe esteja associado, mesmo a social-democracia.
As grandes correntes inspiradoras do Liberalismo português, são o "Liberalismo Radical" do século XIX, que no mundo oitocentista era tido como radical, actualmente nos dias de hoje aparentado com os conceitos Republicanos americanos. E a nível da política internacional, aí é que está o pêndulo mais paradoxal de todos...
Por um lado há os adeptos da "Política do Couraçado" Vitoriana, que continua bem viva entre os Liberais, havendo aqui um consenso entre Liberais e Integralistas (ou Neo-Realistas). Nesta linha, há uma facção moderada que tem imperado que são os adeptos do Weltpolitik, que consiste num esforço descomunal para expansão da influência luso-espanhola (o caso do apoio unânime ás pretenções de D. Afonso VIII ao trono da Austria e Alemanha). Depois há a finalmente introdução do Realpolitik, do qual Osório é um grande adepto. Osório faz parte dos Falcões Neo-Setembristas, e é extremamente manipulador, aqui entra em choque com Corte Real e até mesmo D. Sebastião Ortiga.
As grandes correntes inspiradoras do Liberalismo português, são o "Liberalismo Radical" do século XIX, que no mundo oitocentista era tido como radical, actualmente nos dias de hoje aparentado com os conceitos Republicanos americanos. E a nível da política internacional, aí é que está o pêndulo mais paradoxal de todos...
Por um lado há os adeptos da "Política do Couraçado" Vitoriana, que continua bem viva entre os Liberais, havendo aqui um consenso entre Liberais e Integralistas (ou Neo-Realistas). Nesta linha, há uma facção moderada que tem imperado que são os adeptos do Weltpolitik, que consiste num esforço descomunal para expansão da influência luso-espanhola (o caso do apoio unânime ás pretenções de D. Afonso VIII ao trono da Austria e Alemanha). Depois há a finalmente introdução do Realpolitik, do qual Osório é um grande adepto. Osório faz parte dos Falcões Neo-Setembristas, e é extremamente manipulador, aqui entra em choque com Corte Real e até mesmo D. Sebastião Ortiga.
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Explicação da Constituição de 1822 - Publicidade Institucional - Junta do Supremo Governo do Reino
Constituição de 1822
Num organograma simples, directo, e explícito a Junta do Supremo Governo do Reino expõe ao povo português como funciona o sistema constitucional em Portugal.
Constituição de 1822
Num organograma simples, directo, e explícito a Junta do Supremo Governo do Reino expõe ao povo português como funciona o sistema constitucional em Portugal.
Última edição por Portugal em Seg Jan 02, 2012 7:15 pm, editado 1 vez(es)
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Eleições: Último apelo ao voto, Resultados. A Constituição concretiza-se!
Nunca houve memória, desde a 1ª República, de eleições tão aguerridas, apaixonadas e movimentadas como as desde ano que irão eleger os deputados do Soberano Congresso. Foi um duelo de gigantes, em que vários testas de ferro da política nacional, do aquém e além mar e do continente se confrontaram por um lugar nas cortes.
Os dois grandes vultos das eleições, o Brigadeiro e Coronel Corte Real, comandante da Brigada de Artilharia do Partido do Porto, e o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Sebastião Ortiga, defrontaram-se num épico duelo de palavras.
D. Sebastião Ortiga, antes de haver o "Dia da Reflexão", disse em tom apaixonado, o "Discurso do 5º Império", do alto do seu trono, onde apelou aos portugueses à tradição e à comunhão em Cristo, para que Portugal se realizasse enquanto nação:
O "Discurso do Quinto Império" foi marcado por um tom místico, altamente espiritual, e uma quase excomunhão ao constitucionalismo, e um apelo ao ultra-montanismo, ao regresso à tradição, um regresso à Lei Fundamental do Reino de 1922, baseada nos princípios filosóficos Integralistas.
Contrastando com isso, um discurso mais ao modelo americano, extremamente apaixonado, com tom épico foi o do Coronel Corte Real, que apelou ao voto de confiança no Liberalismo, foi proferido em Sintra, diante a corporação de Bombeiros e a população:
Nunca houve memória, desde a 1ª República, de eleições tão aguerridas, apaixonadas e movimentadas como as desde ano que irão eleger os deputados do Soberano Congresso. Foi um duelo de gigantes, em que vários testas de ferro da política nacional, do aquém e além mar e do continente se confrontaram por um lugar nas cortes.
Os dois grandes vultos das eleições, o Brigadeiro e Coronel Corte Real, comandante da Brigada de Artilharia do Partido do Porto, e o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Sebastião Ortiga, defrontaram-se num épico duelo de palavras.
D. Sebastião Ortiga, antes de haver o "Dia da Reflexão", disse em tom apaixonado, o "Discurso do 5º Império", do alto do seu trono, onde apelou aos portugueses à tradição e à comunhão em Cristo, para que Portugal se realizasse enquanto nação:
[...]em Cristo vos realizaste, em Cristo viveis! Não é a Constituição que fará as Leis de Cristo, nem muito menos a prepotente Razão Iluminada que vos trará a salvação meus irmãos, mas sim o engano! El Rei tem seus direitos legítimos, sagrados e concedidos por Deus ao povo, que por sua vez o Aclama para o Reinar, como imagem da Nação e conforme as Cortes de Lamego assim o definiram, essas Cortes onde se reuniram os mais puros anciãos e sábios da nação!
A nação corre perigo com esta demonstração de poder de falsos profetas (Liberais), sobre vós cairá a desgraça, cairá... A infâmia, pois com esta gente, tudo que é de mau entrou e entrará, e foram eles a causa da queda da Monarquia!!!!! Foram eles, que por sua incompetência, ignorância, caciquismo... E "tachismo", do alto do seus poleiros... Defecaram esta nação até ás suas fundações! Temos que impedir que esta Constituição, este texto baseado em princípios diabólicos finde, conforme findou à mais de 100 anos, e estes ignóbeis acólitos de Satã a foram ressuscitar![...]
O "Discurso do Quinto Império" foi marcado por um tom místico, altamente espiritual, e uma quase excomunhão ao constitucionalismo, e um apelo ao ultra-montanismo, ao regresso à tradição, um regresso à Lei Fundamental do Reino de 1922, baseada nos princípios filosóficos Integralistas.
Contrastando com isso, um discurso mais ao modelo americano, extremamente apaixonado, com tom épico foi o do Coronel Corte Real, que apelou ao voto de confiança no Liberalismo, foi proferido em Sintra, diante a corporação de Bombeiros e a população:
[i][...]dias negros nos aguardam! A nação regenera das cinzas, cinzas essas depositadas numa lareira que nunca foi limpa, e restos das paixões imperiais desmedidas dos governos realistas!E que restam dessas paixões!? Cinzas... Não mais que isso meus amigos! E já diz o povo, Ano Novo faz-se com roupa nova, e à décadas que Portugal passa Ano Novo após Ano Novo com as mesmas roupas de sempre! E as mesmas cores macilentas de sempre, e desbotadas e poeirentas!
E mais vos digo portugueses, uma nação não pode subsistir se estiver dividida, pois a união faz a força, e a força faz bons governos! E o que é uma nação sem um bom governo!? O reino das sombras! Um vestígio de nação... 1000 anos de História estão sobre as nossas costas, e mais 1000 anos estão pela nossa frente! Portugal em 1000 anos evoluiu muito, temos que manter a chama do Progresso viva, para manter a Nação viva![...]
[...]Portugal conjuntamente com a nossa irmã Espanha, constituem o bloco mais poderoso do Mundo Ocidental na geopolítica e geoestratégia Mundial! Nós somos a cara do Mundo Livre! Como poderemos defender a sagrada Liberdade se somos os primeiros a ser seduzidos pela tirania!? Um louco ergue-se no norte, para nos roubar tudo, inclusive a vida! E nós só o conseguiremos enfrentar se estiver-mos juntos, neste projecto! Um governo forte define um povo forte, e faz-lo ainda mais forte! E o Progresso dá-lhe a técnica, a técnica para vencer! Portugueses, seremos a vergonha e condenação do Mundo Ocidental, ou seremos os Paladinos da Liberdade!?[...]
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Resultados Eleitorais
Após um moroso processo de dois dias, em que os votos de todo o mundo português, do Minho às Flores foi contado, podemos assumir, pelo numero deputados a vitória e maior surpresa das eleições de todos os tempos, uma vitória esmagadora dos neo-setembristas sobre os integralistas.
Analizando o mapa eleitoral, de acordo com os círculos eleitorais vigentes, podemos assumir uma derrota em Portugal do Partido Liberal. O Partido Liberal, apenas conseguiu uma vitória total no Porto, com 80% dos votos. Na Beira Alta e Trás os Montes nenhum deputado Liberal foi eleito. Em Lisboa nem metade dos votos conseguiram, tendo o Cardeal Patriarca de Lisboa conseguido um poderoso bloco político em Évora, com mais de 90% dos votos.
Já no mundo ultramarino, o Partido Liberal foi campeão absoluto, não tendo o Partido Realista conseguido qualquer eleição em Angola ou Moçambique. Nas Flores os Liberais nem um deputado conseguiram, e na Guiana a vitória foi dada aos Liberais por 80% dos votos.
A Cortes serão formadas em breve e apresentadas a El Rei.
Podemos assumir... A Constituição de 1822 veio para ficar e é a vontade dos portugueses que o dita.
OOC: Pessoal, confesso a minha falta de paciência para organizar textos sobre noticias de eleições... Assumam In Caracter que efectivamente as noticias portuguesas, ou andaram entupidas com eleições, ou então a pregar um enxovalho do pior em Adler.
Digo isto, para não haver argumentos de que "não foram eleições livres" só porque não houve muitas noticias. Foram as mais livres de todos os tempos, e sem "proscritos" políticos.
Após um moroso processo de dois dias, em que os votos de todo o mundo português, do Minho às Flores foi contado, podemos assumir, pelo numero deputados a vitória e maior surpresa das eleições de todos os tempos, uma vitória esmagadora dos neo-setembristas sobre os integralistas.
Analizando o mapa eleitoral, de acordo com os círculos eleitorais vigentes, podemos assumir uma derrota em Portugal do Partido Liberal. O Partido Liberal, apenas conseguiu uma vitória total no Porto, com 80% dos votos. Na Beira Alta e Trás os Montes nenhum deputado Liberal foi eleito. Em Lisboa nem metade dos votos conseguiram, tendo o Cardeal Patriarca de Lisboa conseguido um poderoso bloco político em Évora, com mais de 90% dos votos.
Já no mundo ultramarino, o Partido Liberal foi campeão absoluto, não tendo o Partido Realista conseguido qualquer eleição em Angola ou Moçambique. Nas Flores os Liberais nem um deputado conseguiram, e na Guiana a vitória foi dada aos Liberais por 80% dos votos.
A Cortes serão formadas em breve e apresentadas a El Rei.
Podemos assumir... A Constituição de 1822 veio para ficar e é a vontade dos portugueses que o dita.
OOC: Pessoal, confesso a minha falta de paciência para organizar textos sobre noticias de eleições... Assumam In Caracter que efectivamente as noticias portuguesas, ou andaram entupidas com eleições, ou então a pregar um enxovalho do pior em Adler.
Digo isto, para não haver argumentos de que "não foram eleições livres" só porque não houve muitas noticias. Foram as mais livres de todos os tempos, e sem "proscritos" políticos.
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
O Soberano Congresso entra em funções
De acordo com os preceitos descritos na Constituição, foram celebradas as solenidades religiosas na Sé Catedral de Lisboa em honra do Espírito Santo. Todos os Deputados, que apinhados na Sé, encheram na totalidade o super abarrotado espaço declararam perante todos o seguinte mote:
Com as suas mãos sobre a Bíblia Sagrada, consagraram perante Deus, o Rei e o povo português que iriam ser exemplares representantes da nação.
Acabada a solenidade religiosa, os Deputados se dirigirão à sala das Cortes, onde o Presidente declararou que estas se acham instaladas. Nomeou logo uma Deputação composta de doze Deputados, dois dos quais Secretários, para dar parte ao Rei da referida instalação, e saber, se há-de assistir à abertura das Cortes. Achando-se o Rei fora do lugar das Cortes, esta participação se lhe fará por escrito, e o Rei responderá pelo mesmo modo.
Por questões adversas, o processo foi acelerado, por ordem da Junta do Supremo Governo do Reino, não se podendo considerar uma anti-constitucionalidade na medida em que se está a pretender instalar a nova ordem política. El Rei afirmou que irá assistir à abertura solene das Cortes, o que é grande motivo de jubilo para os Srs Deputados.
Aberta em tempo record, a Junta do Supremo Governo do Reino formalmente abdicou de funções, encontrando-se o Reino com o Soberano Congresso em pleno poder e funções como órgão de soberania nacional.
Durante todo o processo foi notória a cara de indisposição do Cardeal Patriarca, que se mostrava visivelmente contrariado com todo o processo, contudo comportou-se com dignidade aceitando por facto a instauração do regime como uma realidade consumada.
No mesmo dia, as Cortes depois das tradicionais formalidades, como aceitar o juramento de El Rei, nomearam também em tempo record um novo governo para apresentar a El Rei. El Rei, perante os candidatos e fazendo pleno poder de seu escrutínio escolheu os que mais eram do seu apreço:
Secretário de Estado do Reino: Coronel Corte Real
Secretário de Estado da Marinha : Contra-Almirante Henrique Galvão
Secretário de Estado do Ultramar: Sr. Manuel dos Santos
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros: Professor Doutor Teutónio Osório
Secretário de Estado da Justiça e Negócios Eclesiásticos: Dr. António Lopes Crato
Secretário de Estado da Fazenda: Professor Doutor Alípio Gomes Teixeira
Secretário de Estado da Guerra: General Fernando Dias Couto
Secretário de Estado do Comércio e Indústria: Sr. Emanuel Lopes
Secretário de Estado da Agricultura: Sr. Domingos Cerqueira
Secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações: Arquitecto José Falcão
Secretário de Estado da Instrução Pública: Professor Doutor Armando Saraiva
Secretário de Estado das Corporações, Saúde e Previdência Social: Sr. Isidro Heliodoro Fagundes
A próxima sessão do Soberano Congresso terá em vista alterar a Constituição, com vista a modernizar-la mediante Emendas Constitucionais, evitando-se realizar "Actos Adicionais", pois não se pretende alterar a essência da constituição, mas sim actualizar-la.
De acordo com os preceitos descritos na Constituição, foram celebradas as solenidades religiosas na Sé Catedral de Lisboa em honra do Espírito Santo. Todos os Deputados, que apinhados na Sé, encheram na totalidade o super abarrotado espaço declararam perante todos o seguinte mote:
Juro manter a Religião Católica Apostólica Romana; guardar e fazer guardar a Constituição política da Monarquia Portuguesa, que decretaram as Cortes extraordinárias e constituintes do ano de 1821; e cumprir bem e fielmente as obrigações de Deputado em Cortes, na conformidade da mesma Constituição.
Com as suas mãos sobre a Bíblia Sagrada, consagraram perante Deus, o Rei e o povo português que iriam ser exemplares representantes da nação.
Acabada a solenidade religiosa, os Deputados se dirigirão à sala das Cortes, onde o Presidente declararou que estas se acham instaladas. Nomeou logo uma Deputação composta de doze Deputados, dois dos quais Secretários, para dar parte ao Rei da referida instalação, e saber, se há-de assistir à abertura das Cortes. Achando-se o Rei fora do lugar das Cortes, esta participação se lhe fará por escrito, e o Rei responderá pelo mesmo modo.
Por questões adversas, o processo foi acelerado, por ordem da Junta do Supremo Governo do Reino, não se podendo considerar uma anti-constitucionalidade na medida em que se está a pretender instalar a nova ordem política. El Rei afirmou que irá assistir à abertura solene das Cortes, o que é grande motivo de jubilo para os Srs Deputados.
Aberta em tempo record, a Junta do Supremo Governo do Reino formalmente abdicou de funções, encontrando-se o Reino com o Soberano Congresso em pleno poder e funções como órgão de soberania nacional.
Durante todo o processo foi notória a cara de indisposição do Cardeal Patriarca, que se mostrava visivelmente contrariado com todo o processo, contudo comportou-se com dignidade aceitando por facto a instauração do regime como uma realidade consumada.
No mesmo dia, as Cortes depois das tradicionais formalidades, como aceitar o juramento de El Rei, nomearam também em tempo record um novo governo para apresentar a El Rei. El Rei, perante os candidatos e fazendo pleno poder de seu escrutínio escolheu os que mais eram do seu apreço:
Secretário de Estado do Reino: Coronel Corte Real
Secretário de Estado da Marinha : Contra-Almirante Henrique Galvão
Secretário de Estado do Ultramar: Sr. Manuel dos Santos
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros: Professor Doutor Teutónio Osório
Secretário de Estado da Justiça e Negócios Eclesiásticos: Dr. António Lopes Crato
Secretário de Estado da Fazenda: Professor Doutor Alípio Gomes Teixeira
Secretário de Estado da Guerra: General Fernando Dias Couto
Secretário de Estado do Comércio e Indústria: Sr. Emanuel Lopes
Secretário de Estado da Agricultura: Sr. Domingos Cerqueira
Secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações: Arquitecto José Falcão
Secretário de Estado da Instrução Pública: Professor Doutor Armando Saraiva
Secretário de Estado das Corporações, Saúde e Previdência Social: Sr. Isidro Heliodoro Fagundes
A próxima sessão do Soberano Congresso terá em vista alterar a Constituição, com vista a modernizar-la mediante Emendas Constitucionais, evitando-se realizar "Actos Adicionais", pois não se pretende alterar a essência da constituição, mas sim actualizar-la.
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
A Constituição de 1822, Emendas Constitucionais
Um dos primeiros actos do Soberano Congresso, foi reconhecer os monopólios comerciais, nomeadamente o caso da Companhia das Índias. Foi ainda decretado que haverá revisão do Acto Colonial de 1934, mediante Emendas.
O Conceito de "Reino Unido" foi anulado, pois referia-se ao Reino Unido de Portugal e do Brasil. Sendo o Brasil nação soberana, Portugal renuncia toda e qualquer pretensão sobre tal nação, reconhecendo-o como Estado Soberano. Ficam portanto invalidadas todas as disposições relativas ao "Reino do Brasil".
As alterações seguintes ficam já do conhecimento dos cidadãos portugueses:
Título I, Artigo 18:
por:
O segredo de qualquer informação pessoal é inviolável. As Entidades competentes ficam rigorosamente responsáveis por qualquer infracção deste artigo. É autorizada, a violação de correspondência apenas em situações de cariz criminal e judicial, perante fortes indícios com a finalidade de constituir provas.
Título II, Artigo 20, sobre a constituição do território nacional:
por:
II. Na América, a Guiana.
De momento são as revisões publicadas e votadas em soberano congresso, e já do conhecimento de El Rei D. Afonso VIII.
OOC: Curiosidade de quem tiver, podem ver:
Constituição de 1822
Está ai tudo, inclusivé, casmurrices territoriais dos neo-setembristas...
Um dos primeiros actos do Soberano Congresso, foi reconhecer os monopólios comerciais, nomeadamente o caso da Companhia das Índias. Foi ainda decretado que haverá revisão do Acto Colonial de 1934, mediante Emendas.
O Conceito de "Reino Unido" foi anulado, pois referia-se ao Reino Unido de Portugal e do Brasil. Sendo o Brasil nação soberana, Portugal renuncia toda e qualquer pretensão sobre tal nação, reconhecendo-o como Estado Soberano. Ficam portanto invalidadas todas as disposições relativas ao "Reino do Brasil".
As alterações seguintes ficam já do conhecimento dos cidadãos portugueses:
Título I, Artigo 18:
O segredo das cartas é inviolável. A Administração do correio fica rigorosamente responsável por qualquer infracção deste artigo.
por:
O segredo de qualquer informação pessoal é inviolável. As Entidades competentes ficam rigorosamente responsáveis por qualquer infracção deste artigo. É autorizada, a violação de correspondência apenas em situações de cariz criminal e judicial, perante fortes indícios com a finalidade de constituir provas.
Título II, Artigo 20, sobre a constituição do território nacional:
II. Na América, o reino do Brasil, que se compõe das Províncias do Pará e Rio Negro, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Baía e Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, S. Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, e das Ilhas de Fernando de Noronha, Trindade, e das mais que são adjacentes àquele reino:
por:
II. Na América, a Guiana.
De momento são as revisões publicadas e votadas em soberano congresso, e já do conhecimento de El Rei D. Afonso VIII.
OOC: Curiosidade de quem tiver, podem ver:
Constituição de 1822
Está ai tudo, inclusivé, casmurrices territoriais dos neo-setembristas...
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Portugal escreveu:A Constituição de 1822, Emendas Constitucionais
Um dos primeiros actos do Soberano Congresso, foi reconhecer os monopólios comerciais, nomeadamente o caso da Companhia das Índias. Foi ainda decretado que haverá revisão do Acto Colonial de 1934, mediante Emendas.
O Conceito de "Reino Unido" foi anulado, pois referia-se ao Reino Unido de Portugal e do Brasil. Sendo o Brasil nação soberana, Portugal renuncia toda e qualquer pretensão sobre tal nação, reconhecendo-o como Estado Soberano. Ficam portanto invalidadas todas as disposições relativas ao "Reino do Brasil".
As alterações seguintes ficam já do conhecimento dos cidadãos portugueses:
Título I, Artigo 18:O segredo das cartas é inviolável. A Administração do correio fica rigorosamente responsável por qualquer infracção deste artigo.
por:
O segredo de qualquer informação pessoal é inviolável. As Entidades competentes ficam rigorosamente responsáveis por qualquer infracção deste artigo. É autorizada, a violação de correspondência apenas em situações de cariz criminal e judicial, perante fortes indícios com a finalidade de constituir provas.
Título II, Artigo 20, sobre a constituição do território nacional:II. Na América, o reino do Brasil, que se compõe das Províncias do Pará e Rio Negro, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Baía e Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, S. Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, e das Ilhas de Fernando de Noronha, Trindade, e das mais que são adjacentes àquele reino:
por:
II. Na América, a Guiana.
De momento são as revisões publicadas e votadas em soberano congresso, e já do conhecimento de El Rei D. Afonso VIII.
OOC: Curiosidade de quem tiver, podem ver:
Constituição de 1822
O Imperador baiano questiona as emendas e manda nota dizendo que o Império da Bahia é um Estado Livre e Soberano, que não tolerará a tentativa de cassação da independência da Bahia, Grão-Pará e todos os demais territórios pertencentes ao Império Baiano.
Está ai tudo, inclusivé, casmurrices territoriais dos neo-setembristas...
Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
A Carta do Imperador Baiano é lida no Soberano Congresso... Foi lida por Osório, que não conseguia esconder um notório riso sarcástico...
Doutor Osório: Sua Alteza Imperial, Bertochii, "questiona" as emendas realizadas à Constituição...
Todos os deputados olham com cara de suspeito... Os realistas fazem uma autêntica "Poker Face"...
Engenheiro Manuel Sampaio: Com que propósito!?
Doutor Osório: É o que diz a carta... E que o Império da Bahia é um Estado Livre e Soberano, que não tolerará a tentativa de cassação da independência da Bahia, Grão-Pará e todos os demais territórios pertencentes ao Império Baiano. *esforço para não se rir*
Sr. Luís Lopes: E quem é ele para questionar seja o que for que este Soberano Congresso decidir? O Imperador de Portugal!?
Doutor Osório: Creio que sua Alteza Imperial deve de ter compreendido mal as notícias...
Corte Real nem estava para aturar o assunto... E dá um puxão na manga de Osório e sussurra-lhe:
Brigadeiro Corte Real: Oh... Ele nem ler sabe... Adiante... Escreve o que quiseres...
O Secretario de Estado dos Negócios Estrangeiros emite então uma carta como resposta ao insólito pedido Baiano...
Doutor Osório: Sua Alteza Imperial, Bertochii, "questiona" as emendas realizadas à Constituição...
Todos os deputados olham com cara de suspeito... Os realistas fazem uma autêntica "Poker Face"...
Engenheiro Manuel Sampaio: Com que propósito!?
Doutor Osório: É o que diz a carta... E que o Império da Bahia é um Estado Livre e Soberano, que não tolerará a tentativa de cassação da independência da Bahia, Grão-Pará e todos os demais territórios pertencentes ao Império Baiano. *esforço para não se rir*
Sr. Luís Lopes: E quem é ele para questionar seja o que for que este Soberano Congresso decidir? O Imperador de Portugal!?
Doutor Osório: Creio que sua Alteza Imperial deve de ter compreendido mal as notícias...
Corte Real nem estava para aturar o assunto... E dá um puxão na manga de Osório e sussurra-lhe:
Brigadeiro Corte Real: Oh... Ele nem ler sabe... Adiante... Escreve o que quiseres...
O Secretario de Estado dos Negócios Estrangeiros emite então uma carta como resposta ao insólito pedido Baiano...
Vossa Alteza Imperial não tem prerrogativas para questionar a revisão da Constituição, nem muito menos o Soberano Congresso se vê na obrigação de justificar as Emendas e Alterações na Constituição a Vossa Alteza Imperial. Se tanto é a El Rei de Portugal que se dá conhecimento de tais medidas.
E desde a fundação do Império da Bahia que o Reino de Portugal reconhece-o como Estado Livre e Soberano, sendo que portanto não se compreende tal suspeita sobre possíveis atitudes predatórias por parte do Reino de Portugal contra o Império da Bahia, tanto que, até foi eliminado da Constituição o Direito de Portugal à posse de tais territórios.
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Chefe de Estado : Sua Alteza Real D. Afonso VIII de Portugal, XIV das Espanhas
Data de inscrição : 18/01/2009
Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
A Notícia da Constituição Lusitana animou setores nacionalistas e setores lusófilos da política Brasileira, principalmente no que tange o reconhecimento do norte e do nordeste brasileiro como território soberano do Brasil.
Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Estátua de D. Carlos apeada de São Bento, mais uma vez apeada...
A velhíssima estátua de D. Carlos, monarca que reformou o Palácio de São Bento com vista a instalar a Cortes portuguesas de forma digna e prática, tem os seus dias contados. Quem o quer são os deputados neo-setembristas, que afirmam, que "Constituição é Soberana! Logo tem que estar no Soberano Congresso!".
A história da estátua é feita de peripécias e ingratidão, levando mesmo ao zelador da sala, o Sr Faria, a dizer:
"Mas é assim feia? A estátua é bastante elegante!"
A verdade é que durante a República, a estátua foi removida e substituída por uma estátua estilizada da Deusa Ceres. Em 1917, colocaram nessa estátua um enorme pano negro, era a Monarquia que triunfava de novo. Em 1925, decide-se recolocar a estátua de D. Carlos no seu sítio original, pois foi Ele o benfeitor do espaço.
Volvidos estes anos todos, um grupo de deputados, liderados por António Farinha, fez uma proposta ao Soberano Congresso de apear a estátua de D. Carlos, colocar-la num hall de entrada do Palácio de São Bento, "com toda a honra e dignidade desse genial monarca", e no seu local colocar uma alegoria da Constituição.
A proposta gerou ódios e paixões, o Cardeal Patriarca, D. Sebastião Ortiga, impugnou os deputados, afirmando que:
"Vossas excelências têm tiques dignos dos grandes tiranos da História, os imperadores romanos! Agora vão aplicar o "Castigo da Memória" a D. Carlos!? Que mal fez El Rei falecido à nação!? Deixai os mortos descansar em paz e inspirar o vivos!"
Já o Brigadeiro Corte Real replicou:
"Esta estátua, e devo congratular o Sr Deputado Farinha pela ideia genial, representa o Cartismo! A faceta mais negra do constitucionalismo português, que visava precisamente o culto da imagem. O Soberano Congresso não representa El Rei! Representa a Nação! Temos que colocar uma alegoria da Constituição, que é quem nos rege!"
Depois de mais uma série de intervenções, a moção passou por 80% dos votos, sendo a sua esmagadora maioria dos deputados dos círculos Angolanos, que adoraram a ideia.
Mas o que é feito da estátua de Ceres? Uma História longa... E que não deixa de ter um final no mínimo hilariante. Em 1925 quando apeada, um industrial portuense, Estácio Oliveira, um republicano, teve pena do seu fatídico fim, ir para um armazém. Contudo tinha bons contactos em Lisboa, pelo que rapidamente adquiriu a estátua. Colocou-a no seu hall de entrada, na sua mansão junto à Foz. O tempo passou, a mansão foi vendida. Actualmente a mansão não é nada mais nada menos que um famoso Cabaré, o Babilónia. A estátua continua no seu lugar, e ao que parece, melhor tratada que a poeirenta estátua de D. Carlos, ao que parece Ceres tem direito a um mega Soutien, cueca, maquilhagem e batom. Fala-se que trocou o barreto frísio por uma enorme peruca. Segundo as fontes mudou de identidade para "Afrodite", a Deusa do Prazer, ou na versão do dono do Cabaré a "Deusa Fodite", símbolo do cabaré. É caso para citar Camões:
"Mudam-se os tempos... Mudam-se os pensamentos...", e neste caso as identidades.
A velhíssima estátua de D. Carlos, monarca que reformou o Palácio de São Bento com vista a instalar a Cortes portuguesas de forma digna e prática, tem os seus dias contados. Quem o quer são os deputados neo-setembristas, que afirmam, que "Constituição é Soberana! Logo tem que estar no Soberano Congresso!".
A história da estátua é feita de peripécias e ingratidão, levando mesmo ao zelador da sala, o Sr Faria, a dizer:
"Mas é assim feia? A estátua é bastante elegante!"
A verdade é que durante a República, a estátua foi removida e substituída por uma estátua estilizada da Deusa Ceres. Em 1917, colocaram nessa estátua um enorme pano negro, era a Monarquia que triunfava de novo. Em 1925, decide-se recolocar a estátua de D. Carlos no seu sítio original, pois foi Ele o benfeitor do espaço.
Volvidos estes anos todos, um grupo de deputados, liderados por António Farinha, fez uma proposta ao Soberano Congresso de apear a estátua de D. Carlos, colocar-la num hall de entrada do Palácio de São Bento, "com toda a honra e dignidade desse genial monarca", e no seu local colocar uma alegoria da Constituição.
A proposta gerou ódios e paixões, o Cardeal Patriarca, D. Sebastião Ortiga, impugnou os deputados, afirmando que:
"Vossas excelências têm tiques dignos dos grandes tiranos da História, os imperadores romanos! Agora vão aplicar o "Castigo da Memória" a D. Carlos!? Que mal fez El Rei falecido à nação!? Deixai os mortos descansar em paz e inspirar o vivos!"
Já o Brigadeiro Corte Real replicou:
"Esta estátua, e devo congratular o Sr Deputado Farinha pela ideia genial, representa o Cartismo! A faceta mais negra do constitucionalismo português, que visava precisamente o culto da imagem. O Soberano Congresso não representa El Rei! Representa a Nação! Temos que colocar uma alegoria da Constituição, que é quem nos rege!"
Depois de mais uma série de intervenções, a moção passou por 80% dos votos, sendo a sua esmagadora maioria dos deputados dos círculos Angolanos, que adoraram a ideia.
Mas o que é feito da estátua de Ceres? Uma História longa... E que não deixa de ter um final no mínimo hilariante. Em 1925 quando apeada, um industrial portuense, Estácio Oliveira, um republicano, teve pena do seu fatídico fim, ir para um armazém. Contudo tinha bons contactos em Lisboa, pelo que rapidamente adquiriu a estátua. Colocou-a no seu hall de entrada, na sua mansão junto à Foz. O tempo passou, a mansão foi vendida. Actualmente a mansão não é nada mais nada menos que um famoso Cabaré, o Babilónia. A estátua continua no seu lugar, e ao que parece, melhor tratada que a poeirenta estátua de D. Carlos, ao que parece Ceres tem direito a um mega Soutien, cueca, maquilhagem e batom. Fala-se que trocou o barreto frísio por uma enorme peruca. Segundo as fontes mudou de identidade para "Afrodite", a Deusa do Prazer, ou na versão do dono do Cabaré a "Deusa Fodite", símbolo do cabaré. É caso para citar Camões:
"Mudam-se os tempos... Mudam-se os pensamentos...", e neste caso as identidades.
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
D. Miguel II e Ulrich, isto foi à quase 80 anos atrás...
Poucos são os que se lembram desta imagem, mas tudo se passou em 1936 quando D. Miguel II foi convidado oficialmente por Ulrich para visitar Berlim, que Ulrich considerava o "coração da germanidade". Vivia-se o apogeu do fascismo, a Itália marcava pontos na sua influência internacional, e Ulrich criava a União dos Povos Germânicos.
D. Miguel II fora então convidado para uma visita de estado com Ulrich na Alemanha.
As relações não parecem ter sido as melhores. O monarca da potência emergente da Europa, Portugal, não se deu muito bem com Ulrich, apesar de este não se poupar a esforços para o seduzir a juntar-se ao Eixo. Contudo da reunião uma coisa ficou concluída, o apoio português a Francisco Franco. D. Miguel II acabaria por afirmar mais tarde ao Mordomo-mor do Paço, já nas portas da morte em 1940:
"Tive de engolir o sapo, custou-me bastante... Mas uma Espanha Republicana significava o fim da monarquia portuguesa... Ao menos Franco é-nos amistoso. Deve-me a vida a mim aquele generaleco de Marrocos..."
Grandes obras foram feitas em seu reinado. Curiosamente os arquitectos portugueses até à década de 50 sempre tiveram um fascínio estranho pela arquitectura da UPG, arquitectura que D. Afonso VII, o Severo, odiava visceralmente. Uma das obras mais emblemáticas desse periodo foi o Estádio Nacional, quando foi a sua inauguração em 1944, toda a gente, incluindo o arquitecto esperavam a "benção" de El Rei a sua obra. D. Afonso VII entrou pelo Estádio a dentro, observou com lentidão, e com uma enorme cara de desdém... Miguel Simões Jacobetty Rosa, o arquitecto, embaraçado e desiludido perguntou:
"Vossa Majestade Sereníssima, perdoai-me a ousadia, mas não é de vosso agrado?"
Ao que D. Afonso VII, na sua típica frieza de palavras, e na forma extremamente directa de responder afirmou:
"Isto estrazanda a fascismo... Só falta ver suásticas nas paredes."
Deu meia volta, e nem ficou para a inauguração...
Poucos são os que se lembram desta imagem, mas tudo se passou em 1936 quando D. Miguel II foi convidado oficialmente por Ulrich para visitar Berlim, que Ulrich considerava o "coração da germanidade". Vivia-se o apogeu do fascismo, a Itália marcava pontos na sua influência internacional, e Ulrich criava a União dos Povos Germânicos.
D. Miguel II fora então convidado para uma visita de estado com Ulrich na Alemanha.
As relações não parecem ter sido as melhores. O monarca da potência emergente da Europa, Portugal, não se deu muito bem com Ulrich, apesar de este não se poupar a esforços para o seduzir a juntar-se ao Eixo. Contudo da reunião uma coisa ficou concluída, o apoio português a Francisco Franco. D. Miguel II acabaria por afirmar mais tarde ao Mordomo-mor do Paço, já nas portas da morte em 1940:
"Tive de engolir o sapo, custou-me bastante... Mas uma Espanha Republicana significava o fim da monarquia portuguesa... Ao menos Franco é-nos amistoso. Deve-me a vida a mim aquele generaleco de Marrocos..."
Grandes obras foram feitas em seu reinado. Curiosamente os arquitectos portugueses até à década de 50 sempre tiveram um fascínio estranho pela arquitectura da UPG, arquitectura que D. Afonso VII, o Severo, odiava visceralmente. Uma das obras mais emblemáticas desse periodo foi o Estádio Nacional, quando foi a sua inauguração em 1944, toda a gente, incluindo o arquitecto esperavam a "benção" de El Rei a sua obra. D. Afonso VII entrou pelo Estádio a dentro, observou com lentidão, e com uma enorme cara de desdém... Miguel Simões Jacobetty Rosa, o arquitecto, embaraçado e desiludido perguntou:
"Vossa Majestade Sereníssima, perdoai-me a ousadia, mas não é de vosso agrado?"
Ao que D. Afonso VII, na sua típica frieza de palavras, e na forma extremamente directa de responder afirmou:
"Isto estrazanda a fascismo... Só falta ver suásticas nas paredes."
Deu meia volta, e nem ficou para a inauguração...
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Mudança de Hino Nacional causa polémica.
Por decreto do Soberano Congresso, foi decidido mudar o Hino Nacional, até então o Hino da Restauração, pelo Hino Constitucional, composto por El Rei D. Pedro IV.
O Hino da Restauração, foi instituído como Hino Nacional em 1922, como forma de coroar o regime Integralista, que considerava este Hino, "um autêntico hino português".
Actualmente o Soberano Congresso, considera que esse Hino "não se coaduna às aspirações nacionais", porque "Portugal é mais que soberano", sendo o Hino composto por El Rei D. Pedro IV mais conveniente ao espírito nacional.
A mudança já foi alvo de duras criticas. D. Sebastião Ortiga considera este Hino "folclore jacobino", que no seu ver "tem tudo a ver com os neo-setembristas, que projectaram em sua mente uma nação virtual francesoide".
Corte Real já reagiu às criticas de D. Sebastião Ortiga, acusando-o de ser um "corcunda ultramontano" que "vive nas trevas da Idade Média à margem de todo o progresso da humanidade, chegando ao ridículo de usar um hino como desculpa para criticar o regime da liberdade".
Por decreto do Soberano Congresso, foi decidido mudar o Hino Nacional, até então o Hino da Restauração, pelo Hino Constitucional, composto por El Rei D. Pedro IV.
O Hino da Restauração, foi instituído como Hino Nacional em 1922, como forma de coroar o regime Integralista, que considerava este Hino, "um autêntico hino português".
Actualmente o Soberano Congresso, considera que esse Hino "não se coaduna às aspirações nacionais", porque "Portugal é mais que soberano", sendo o Hino composto por El Rei D. Pedro IV mais conveniente ao espírito nacional.
A mudança já foi alvo de duras criticas. D. Sebastião Ortiga considera este Hino "folclore jacobino", que no seu ver "tem tudo a ver com os neo-setembristas, que projectaram em sua mente uma nação virtual francesoide".
Corte Real já reagiu às criticas de D. Sebastião Ortiga, acusando-o de ser um "corcunda ultramontano" que "vive nas trevas da Idade Média à margem de todo o progresso da humanidade, chegando ao ridículo de usar um hino como desculpa para criticar o regime da liberdade".
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Re: RTP - Radio Televisão Portuguesa
Emendas Constitucionais:
Título II:
Artigo 24:
Por
"O exercício dos direitos políticos se suspende:
I. Por incapacidade mental ou moral:
II. Por sentença que condene a prisão ou degredo, enquanto durarem os efeitos da condenação."
Título III
Capítulo I
Artigo 33:
Por:
"Na eleição dos Deputados têm voto os Portugueses, que estiverem no exercício dos direitos de cidadão (art. 21, 22, 23 e 24), tendo domicílio, ou pelo menos residência de um ano, em o concelho onde se fizer a eleição. O domicílio dos Militares da primeira linha e dos da armada se entende ser no concelho, onde têm quartel permanente os corpos a que pertencem.
Da presente disposição se exceptuam:
I. Os menores de vinte e cinco anos; entre os quais contudo se não compreendem os casados que tiverem vinte anos; os oficiais militares da mesma idade; os bacharéis formados; e os clérigos de ordens sacras:
II. Os vadios, isto é, os que não têm emprego, ofício, ou modo de vida conhecido:"
O Soberano Congresso determina assim "Que as eleições são livres e universais, dentro da moral e decência cívica." Foi decidido manter a idade de 25 anos para se obter direito de voto.
Artigo 35
Por
"São respectivamente inelegíveis:
I. Os que não tiverem naturalidade ou residência contínua e actual, pelo menos de cinco anos, na província onde se fizer a eleição:
II. Os Magistrados nos distritos, onde individual ou colegialmente exercitam jurisdição; o que se não entende todavia com os membros do Supremo Tribunal de Justiça (art. 191), nem com outras Autoridades cuja jurisdição se estende a todo o reino, não sendo das especialmente proibidas."
O Soberano Congresso justifica-se que é insensato privar quer Clérigos quer Militares da política, pois fazem parte da Nação.
O Soberano Congresso decreta ainda a nulidade do Artigo 38, na medida em que se encontra desactualizado e não corresponde à realidade do país.
Título II:
Artigo 24:
O exercício dos direitos políticos se suspende:
I. Por incapacidade física ou moral:
II. Por sentença que condene a prisão ou degredo, enquanto durarem os efeitos da condenação.
Por
"O exercício dos direitos políticos se suspende:
I. Por incapacidade mental ou moral:
II. Por sentença que condene a prisão ou degredo, enquanto durarem os efeitos da condenação."
Título III
Capítulo I
Artigo 33:
Na eleição dos Deputados têm voto os Portugueses, que estiverem no exercício dos direitos de cidadão (art. 21, 22, 23 e 24), tendo domicílio, ou pelo menos residência de um ano, em o concelho onde se fizer a eleição. O domicílio dos Militares da primeira linha e dos da armada se entende ser no concelho, onde têm quartel permanente os corpos a que pertencem.
Da presente disposição se exceptuam:
I. Os menores de vinte e cinco anos; entre os quais contudo se não compreendem os casados que tiverem vinte anos; os oficiais militares da mesma idade; os bacharéis formados; e os clérigos de ordens sacras:
II. Os filhos-famílias, que estiverem no poder e companhia de seus pais, salvo se servirem ofícios públicos:
III. Os criados de servir; não se entendendo nesta denominação os feitores e abegões, que viverem em casa separada dos lavradores seus amos:
IV. Os vadios, isto é, os que não têm emprego, ofício, ou modo de vida conhecido:
V. Os Regulares, entre os quais se não compreendem os das Ordens militares, nem os secularizados:
VI. Os que para o futuro, em chegando à idade de vinte e cinco anos completos, não souberem ler e escrever, se tiverem menos de dezassete quando se publicar a Constituição.
Por:
"Na eleição dos Deputados têm voto os Portugueses, que estiverem no exercício dos direitos de cidadão (art. 21, 22, 23 e 24), tendo domicílio, ou pelo menos residência de um ano, em o concelho onde se fizer a eleição. O domicílio dos Militares da primeira linha e dos da armada se entende ser no concelho, onde têm quartel permanente os corpos a que pertencem.
Da presente disposição se exceptuam:
I. Os menores de vinte e cinco anos; entre os quais contudo se não compreendem os casados que tiverem vinte anos; os oficiais militares da mesma idade; os bacharéis formados; e os clérigos de ordens sacras:
II. Os vadios, isto é, os que não têm emprego, ofício, ou modo de vida conhecido:"
O Soberano Congresso determina assim "Que as eleições são livres e universais, dentro da moral e decência cívica." Foi decidido manter a idade de 25 anos para se obter direito de voto.
Artigo 35
São respectivamente inelegíveis:
I. Os que não tiverem naturalidade ou residência contínua e actual, pelo menos de cinco anos, na província onde se fizer a eleição:
II. Os Bispos nas suas dioceses: >III. Os Párocos nas suas freguesias:
IV. Os Magistrados nos distritos, onde individual ou colegialmente exercitam jurisdição; o que se não entende todavia com os membros do Supremo Tribunal de Justiça (art. 191), nem com outras Autoridades cuja jurisdição se estende a todo o reino, não sendo das especialmente proibidas:
V. Finalmente não podem ser eleitos os comandantes dos corpos da primeira e segunda linha pelos Militares seus súbditos.
Por
"São respectivamente inelegíveis:
I. Os que não tiverem naturalidade ou residência contínua e actual, pelo menos de cinco anos, na província onde se fizer a eleição:
II. Os Magistrados nos distritos, onde individual ou colegialmente exercitam jurisdição; o que se não entende todavia com os membros do Supremo Tribunal de Justiça (art. 191), nem com outras Autoridades cuja jurisdição se estende a todo o reino, não sendo das especialmente proibidas."
O Soberano Congresso justifica-se que é insensato privar quer Clérigos quer Militares da política, pois fazem parte da Nação.
O Soberano Congresso decreta ainda a nulidade do Artigo 38, na medida em que se encontra desactualizado e não corresponde à realidade do país.
Portugal- Número de Mensagens : 3627
Capital : Lisboa/Madrid
Regime Politico : Monarquia Constitucional
Chefe de Estado : Sua Alteza Real D. Afonso VIII de Portugal, XIV das Espanhas
Data de inscrição : 18/01/2009
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