VP da FUS em Georgeville

Uma multidão de dezenas de milhares de pessoas encheu os arredores do Aeroporto Internacional de Georgeville para dar as boas vindas ao vice-presidente da FUS. A sua intervenção tinha ajudado a restabelecer a paz e a forma como o povo olhava para a potência norte-americana não podia ser melhor.

O Presidente Walter Spinoza recebe com honras de estado o representante da FUS.

Ainda existiam vestígios da guerra nas ruas da cidade e patrulhas militares por todo o lado, mas a caravana de veículos presidênciais não procura caminhos alternativos e segue o caminho normal até à Assembleia Nacional de Georgeville.

Spinoza leva o scream_offense à sessão da Assembleia, onde este recebe um eufórico tributo de aplausos, e é-lhe pedido que diriga algumas palavras aos deputados de Trodnheim...

O Vice-Presidente Joshua(Josh) Lyman era um homem de estado, mas o seu feitio fazia dele neste momento uma pessoa extremamente satisfeita. Estava num país numa situação dificil, uma situação que estava a causar problemas em Águas Santas, mas estava a ser recebido com uma adoração que o surpreendia. Certamente esta recepção seria transmitida em todos os canais nacionais na FUS, o que poderia coloca-lo facilmente numa boa posição politica. Zé, começava a duvidar se se recanditaria, e Lyman já começava a ter mais poderes dentro do Palácio Federal, em especial, com a falta de um Secretário da Diplomacia.

Em relação a Spinoza, as indicações do Presidente Zé eram claras. Ver se era verdadeiro, e se a democracia e liberdade eram o seu caminho, e só depois, traçar um caminho conjunto. Mas apesar de qualquer dúvida, em toda a Administração Zé se sentia que Trondheim Sul, havia feito um excelente caminho, e que deveria ser apoiado.

Na Assembleia Nacional, Lyman chega-se ao púlpito e começa a falar:



- Gostaria de começar, agradecendo o convite do Presidente Spinoza, e agradecer aos Deputados, por permitirem aqui a minha presença.
Em Democracia, a casa onde estão os representantes do povo, representa um ideal. Um ideal de Liberdade. Um ideal de Independência! E estou aqui hoje, para vos pedir, que exerçam as vossas funções, com o mesmo esforço e dedicação, que milhares de cidadãos do vosso país, e do mundo, lutaram para garantir que estávamos hoje aqui reunidos. A Democracia é para o Povo e do Povo.
Trondheim do Sul, foi atacada. Trondheim do Sul tem zonas destruídas. Trondheim do Sul tem dificuldades, mas é minha promessa que a Federação Unida de Scream_off apoiará enquanto lutarem pela liberdade, como lutaram nos últimos meses!
Certamente que terão que trilhar o vosso caminho sozinhos, certamente que discordaremos em alguns pontos, mas é exactamente porque temos uma coisa em comum, a Liberdade.
Venho portanto perante vós, anunciar que continuaremos com a ajuda Humanitária que temos tido. Tanto em campos de refugiados, como nos hospitais campanha, como nas patrulhas do vosso tráfego aéreo e maritimo, como na profissionalização do vosso exército.. Mas estamos dispostos a estender-vos a mão, e auxiliar Trondheim do Sul com um pacote monetário para a construção de várias infraestruturas para o vosso povo, e que será certamente algo a debater com o Governo, e em especial com o Presidente Spinoza.
Nos vos tomarei mais tempo, até porque, acredito que nos voltaremos a encontrar. Trondheim do Sul é uma prioridade desta Administração, e assim continuará. Obrigado.

Lyman é aplaudido de pé. Nesse momento o porta-voz da Assembleia dá a notícia do que se passou em Boklub e apesar de marcar o fim de Aquila, o evento é recebido de forma triste, em memória não só aos mortos nesta batalha, mas ao milhões que devem ter morrido nos últimos anos sob o jugo de Aquila. É celebrado um minuto de silêncio.

Depois Spinoza e Lyman retiram-se para o gabinete do presidente.

- Sr. Lyman, podemos finalmente falar em sossego. Antes de mais deixe-me felicitá-lo por terem eliminado o regime ditatorial do Norte. Terminou numa tragédia, mas não tenho dúvidas que foi o necessário para salvar muito mais vidas no futuro.

- É precisamente disso que lhe gostaria de falar, Sr. Lyman. Julgo que esta é a altura ideal para reunificar Trondheim. Sei que pode parecer ambicioso da minha parte e até corro o risco de parecer desrespeitar todo o trabalho que a FUS já fez por nós, mas estou convicto de que se não agirmos agora estaremos apenas a adiar um conflito futuro. A nossa solidez democrática terá que ser diluida no norte se queremos uma estabilidade verdadeira e não uma calma aparente.

- A guerra começou porque Aquila queria Trondheim reunificada. Essa era a ideia principal do seu incitamento popular. Podemos aproveitar o conceito a nosso favor, a ideia ecoaria pelo povo do norte, não tenho dúvidas. Vou ser sincero, temo que no dia em que a FUS abandone o Norte, o sistema político volte a desiquilibrar-se para as ideias unionistas e imperialistas que estão muito vincadas no povo. O que não falta são potenciais ditadores com ideias populistas.

- Compreendo, espero que não seja tarde demais e que as eleições que inevitavelmente ocorrerão não coloquem de novo no poder fascistas disfarçados de conservadores ou qualquer outro nome que tentem vender. Mudando de assunto, as evidentes ambições portuguesas em África necessitam de ser observadas, e outro dos meus receios é de que utilizem a nação islâmica para esse fim.

- Óptimo, essas palavras eram precisamente o que queria ouvir. Proponho ainda que a FUS ocupe bases militares permanentes em pontos estratégicos da nossa costa (Marinha), ou mesmo no interior, para servir de elemento dissuasor.

- Não tenho palavras para exprimir a nossa gratidão. A oferta mantém-se em cima da mesa, quando e se julgarem que é apropriado, basta comunicar. O que os portugueses fizeram no norte e agora no Sahara em particular suscitou um medo compreensível na nossa população, afinal de contas estamos rodeados por eles. Mas falemos de temas mais positivos, a nossa intenção, como já é público, é aderir não só à ATE como à OCDE. Compreendo que o senhor não terá uma resposta para me dar, mas talvez me possa elucidar sobre as nossas hipóteses reais de sermos aceites.

Spinoza compreendia os argumentos de Lyman. A RDT ainda era vista com um local perigoso e incoscientemente isso apenas fazia crescer nele a ambição de ver Trondheim unido sob única bandeira. Mas para já não existia nada que pudesse fazer.

- Com certeza, compreendo a hesitação, é perfeitamente natural. Quanto ao projecto de investimento de que falou, a RDT, como nação de mercado livre que é, está obviamente aberta a todo o investimento estrangeiro.

- Excelentes notícias, faremos o mesmo em relação à OCDE. Já manifestamos o nosso interesse em tornar-vos nos nossos principais parceiros comerciais. A questão das bases proponho que sejam os generais a tratar dessa discussão, num encontro posterior.

Spinoza estava receber constantes relatórios principalmente do Sahara.

- Sei que não é da sua responsabilidade directa, mas a situação no Sahara está a complicar-se. Existe uma facção que pretende unir-se ao Sul e não vou esconder que essa opção me agradaria...

- Aguardaremos então pelos resultados das eleições. Espero que os fascistas não consigam infiltrar-se no processo democrático.

ooc: eu já não tenho mais nenhum assunto de momento. tu tens?

- Segundo os contactos que tive com Kofi Annan, tudo farão para que os fascistas não cheguem ao poder.

ooc: fica por aqui =D