SG da ATE em Georgeville

Spinoza recebe Prsson assim que este chega à capital.

- Bem vindo Sr. Secretário Geral. Tenho visto imensas movimentações da ATE no nosso território, deduze que seja sobre isso que me quer falar.

- Muito obrigado por me receber sr. Presidente. Antes de mais, deixe-me clarificar só esse ponto que referiu. Neste momento as tropas da ATE estão localizadas nas suas bases e nas dos seus aliados. Não houve qualquer distúrbio por nossa parte do quotidiano dos trondheimianos, nem é esse o nosso desejo. Passando ao que me trouxe cá... A situação vivida no Norte está a tornar-se incomportável. Aquela região está sem rei nem roque e isso preocupa-nos, daí termos tomado a decisão de agir. O que me trouxe cá a falar consigo, é a necessidade de discutir o futuro de Trondheim Norte e perceber quais os seus interesses para o país, para que possamos agir da melhor forma. Pelas informações que tenho, Triestin está a estudar o uso de uma bomba nuclear na região e isso é intolerável. Sei ainda, que o sr. Presidente tem facilitado muito a movimentação de Triestin no país e que isso não tem ajudado à situação, muito pelo contrário. Notamos grandes movimentações dos trondheimianos do norte e um certo grau de abandono e de falta de esperança em relação ao futuro do seu país. Sucessivas desiluções têm sido sentidas e nós queremos mudar isso e trazer estabilidade finalmente. Devo-lhe perguntar que tipo de acordos tem com Triestin e que informações tem sobre os intentos dos triestinos para Trondheim Norte. Tenho razões para acreditar que há objectivos obscuros nesta súbita "boa vontade" em trazer a "democracia" a outros povos, dado o comportamento passado dos triestinos...

- Com todo o respeito que tenho pela ATE, devo dizer que sem Triestin os britânicos teriam continuado a apoiar os nacionalistas e neste momento a guerra tinha terminado com uma vitória deles. Se a ATE se quer envolver terá que ser de forma definitiva, forçar a unificação total de Trondheim, caso contrário será mais uma paz passageira.

- Sem a ATE, Trondheim Norte era hoje um deserto radioactivo, sr. Spinoza... Às mãos dos seus salvadores triestinos. Não pense que Trondheim do Sul não sentiria as consequências de tal catástrofe. - Persson faz uma pausa antes de continuar - O papel que os membros da ATE têm tido nos Trondheims tem sido sistematicamente desconsiderado pelos políticos trondheimianos, especialmente por si, se me permite ser frontal. Não fossem as Brigadas Internacionais e a FUS, o senhor não estava hoje no poder nem a oferecer-se para tomar conta de Trondheim Norte. Trondheim do Sul não estava no caminho da prosperidade e permanecia ou ainda em guerra com os vizinhos ou sob o jugo de uma potência imperialista qualquer. Toda a região estava esquartejada pelos diferentes interesses das potências e os trondheimianos não tinham os seus destinos nas próprias mãos.

O papel da ATE em Trondheim Norte foi cumprido. Brevemente as nossas forças serão substituidas por forças internacionais sob a bandeira da SdN. Se quiser arriscar a sua imagem e tentar negociar a anexação de Trondheim Norte ao seu país com a SdN, tem o caminho aberto. A ATE já iniciou o caminho para o estabelecimento de um estado democrático em Trondheim Norte, agora caberá à SdN terminá-lo.

- Não posso concordar com a sua análise. A ATE recusou a nossa entrada desde o início e não posso governar nesta indecisão em condições. Não teria existido nenhuma subida ao poder dos nacionalistas se a ATE estivesse lá, com a RTD como membro, a travá-los no primeiro minuto. Julgo que está na altura de uma negociação final entre a ATE e a RDT no sentido de saber se nos juntamos ou não.

- Custa-me ouvir essas palavras de si. A constante minimização do papel dos membros da ATE no caminho do sucesso que a região dos Trondheims tem vindo a seguir, torna muito complicada qualquer negociação de uma adesão da RTD. O sr. Presidente não está em condições, nem tem autoridade moral perante a ATE para nos fazer um qualquer tipo de ultimato desse género. Para além deste facto, devo-lhe relembrar que o estatuto de aderente já foi retirado da RTD aquando da invasão e anexação de Trondheim Islâmica.

- Bem, se ambos os lados reconhecem que os nossos caminhos irão seguir separados, então que assim seja. Não queremos forçar a ATE a nada e manteremos obviamente boas relações com os países americanos, afinal de contas temos bastante em comum. A situação das bases em Trondheim terá no entanto que ser revista.

"Este tipo tem muito que se lhe diga...", pensa Persson.

- Que tem em mente?

ooc: Sabes, ou alguém, onde está o acordo feito sobre a base da ATE? As outras são com a FUS, não com a ATE.

ooc: sinceramente não sei, julgo que nem houve nenhum documento, foi meio à boca, mas aqui falamos só das da ATE

ic:

- Assim que a situação em Trondheim estiver estável, ponderaremos seriamente aderir à Sociedade das Nações, e nessa altura não será proveitoso ter bases de outra aliança no nosso território e teriamos que solicitar o encerramento das mesmas.

ooc: Era para ver a duração do contrato, ou se foi dita alguma coisa acerca disso. Eu até me lembro da conversa que houve, só não sei qual é o tópico. Se calhar até foi este, tenho de ver.
https://nsportugal.forumeiros.com/diplomacia-f6/orlandelli-e-a-ate-t1314.htm , encontrei.

- A adesão à SdN não é incompatível com as bases que Trondheim oferece à ATE. É uma questão de segurança nacional que só complementará a sua adesão a essa organização.

ooc: ali não fala em tempo, mas como cada mês é um ano e já passou imenso tempo, se vocês não se importarem podemos assumir que foi um contracto de 12 anos e acaba em Abril de 2011? Não faço ideia de quanto tempo costumam ser estes contractos...

ic:

- Claro que não é incompatível, mas foi um acordo que celebrámos numa altura em que julgavamos que os nossos governos estavam mais em sintonia em matéria de política externa, se esse deixou de ser o caso, as bases poderiam tornar-se um incómodo nas nossas relações externas com outras nações.

ooc: Óbvio que não vamos complicar a coisa e tentar lucrar com uma coisa deste género. Se achas que essa é uma boa data, será essa. De qualquer modo, vou conversar com eles no fórum da ATE para os sondar sobre isso, mas acho que isto é unânime entre nós. É mais uma formalidade.

ic:

- A ATE felizmente, pode-se orgulhar de ter uma boa imagem no Mundo. Estar associado à nossa organização é apenas uma questão de prestígio para Trondheim, não de má imagem perante outros países democráticos, os únicos que interessarão para nós e para o seu governo de certeza. Se são essas as reais razões para querer abandonar o acordo que tem com ATE, não penso que o deverá fazer. Nós estamos satisfeiros com o actual acordo pois acreditamos que tanto ganhamos nós, mas principalmente ganha a segurança de Trondheim que foi sempre o objectivo máximo deste acordo.

- A situação da Guiana e o ataque da Acádia a SpMky contradizem um pouco essa imagem totalmente positiva, mas como já disse, olhamos para a ATE como um amigo, julgamos apenas que a presença de bases militares pode prejudicar as nossas relações com outras nações que consideramos dignas das nossas boas relações, nomeadamente a Internacional Socialista depois da saída de Triestin.

ooc: Sei que é chato, mas supõe que a situação da Guiana nunca se passou. Longa história.

- O ataque da Acádia foi duramente criticado dentro da ATE pelos seus estados-membros, tendo a União de Kalmar chegado a condenar o ataque publicamente e a exigir a sua retirada, juntamente com os restantes atacantes. Foi um acto que causou muito mau estar dentro da Aliança e que não passou impune. O governo acadiano não deixou no entanto de esclarecer a situação e revelar que as suas intenções não estavam ao nível das outras agressões. Proponho-lhe que deixemos o tempo passar e analisar a reacção dos países da IS, visto haver hoje um elevado nível de bom entendimento entre os dois maiores países das nossas alianças. a FUS e a URS são hoje companheiros no Conselho de Segurança da SdN o que é um garante de estabilidade e boas relações entre as alianças.

- Precisamente por isso é que não queremos mostrar uma preferência tão aberta por um bloco em relação a outro.

Spinoza faz uma pausa, esperando que a sua mensagem estivesse a ser recebida de forma clara.

- Claro que se estivessemos na ATE a história seria outra, mas sendo assim...

- Presidente Spinoza... O maior problema que assola o crescimento da sua nação, é Trondheim do Norte. É inegável este factor. É com todo o respeito que lhe digo, que as bases da FUS e da ATE são o unico garante que separa a sua nação, de uma nova guerra, e você sabe disso. Sabe tambem quais os motivos de pedirmos mais tempo pela adesão. A região é absolutamente instavel, e queremos pacifica-la antes de retomar-mos o processo...

- Compreendo, mas compreenda também a minha posição. Não posso fazer a minha base política interna viver de promessas nem continuar a justificar a vossa presença à oposição e ao povo com um futuro que tarda em vir. Ainda para mais com o aparecimento da SDN, que nos oferece garantias de defesa semelhantes...

O representante kalmarense intervém:

- Sr. Presidente, se me permite a franqueza, a SdN não o protegerá de modo algum. Se optar pela protecção de um organismo da natureza da SdN, acabará por trocar a segurança de uma aliança estável e coordenada por outra incógnita composta pelas mais variadas e opostas opiniões que procuram somente servir os seus interesses, que é a SdN. Por nossa parte é esta a realidade e acreditamos que mais nada pode ser dito em respeito a isto. A decisão é sua. Acreditamos que qualquer que seja a decisão que tomar, será feita de maneira consciente e informada.

- É como disse, necessitamos de garantias públicas de que no final do conflito a RDT poderá integrar a ATE, acima de tudo para consumo interno para a nossa opisição interna. Se a ATE não está disponível para tal compromisso, a questão das bases será usada contra mim e contra o meu governo, e não tenciono perder eleições por este motivo.

ooc: entretanto lembrei-me disto. a saida de kalmar não altera em grande coisa isto. Tirando que agora trondheim e as bases deixam de ser tão relevantes quanto eram.

Estou mesmo só a postar, para o roko e athaulphia olharem para isto, e debatermos rapidamente a coisa na ATE.

Uma coisa, se a descida de orçamento da ATE fizer de alguma forma mudar a tua vontade de entrar, ou achares que altera a tua politica, damos isto por encerrado e encerram-se as bases passado umas semanas, justificando como retirada estratégica ou algo assim.

Era o que Spinoza queria ouvir, o reinicio do processo de adesão seria uma cartada fortissima nas eleições.

- Folgo em saber isso. Quanto aos custos das bases e intenção de redução, não é a melhor das noticias, mas estou certo que a RDT colaborará com a ATE noutros níveis, como compra de material militar à FUS e treinos conjuntos. Quem sabe não contribuiremos para a amnutenção das bases, pois o nosso desejo é ser eventualmente um membro efectivo da ATE.

ooc: Entretanto, o Rokolev saiu do rp.. E o Centric é o que se vê, aparecendo muito raramente, terás que ver se te queres juntar...

ooc: mas ia deixar de haver ATE, era? Eu continuo com intenções de entrar, porque apesar de às vezes não parecer, o governo do Spinoza vê a FUS como principal modelo no mundo.