Trondheim Islâmica

OOC: Esqueci-me

O ataque a vós efectuado não vem da nossa parte, no entanto, a culpa é vossa e apenas vossa. Como tal, qualquer tentativa de retaliação, terá como consequência a destruição de todo e qualquer equipamento militar vosso ao largo de Trondheim.

Lamento vossa excelência, mas irei ignorar tal comunicado pela seguinte razão. No Sahara Ocidental há grupos terroristas que agem contra vós, e voçês têm liberdade de retaliação, no mais estais na terra dos terroristas. O Reino de Portugal e Espanha nunca as criticou, visto vossas excelências estarem de certa forma no direito legitimo da auto-defesa em virtude de estarem numa missão de paz. Seria um acto hipócrita, e cooperador para com os terroristas atacar a Armada Real, quando esta está de acordo com os trâmites do Direito Internacional dos Mares, e não está a tomar nenhuma postura agressiva contra nenhum estado. Vossa excelência acharia que a FUS depois teria moral para atacar os terroristas do Sahara? Sinceramente, creio que não. Por isso para bem da vossa missão em África é bom que reflita sobre vossas acções.

Se o Imã não tem capacidade de controlo contra os seus terroristas, não o iremos atacar pois isso seria uma promiscuidade diplomatica, mas os terroristas não terremos qualquer pudor em aplicar um correctivo, da mesma maneira que vossas excelências o fazem no Sahara.

Com os melhores cumprimentos.

Grande Almirante Cervera Valderrama.

Os ataques portugueses são descritos na imprensa islâmica como uma acção de guerra, e os líderes religiosos incitam ao ódio contra Portugal. Já se fala em jihad nas ruas da capital, apesar do Imã permanecer em silêncio.

Como provocação e depois do aviso de declaração de guerra, os serviços secretos continuam a patrocinar ataques contra os navios portugueses. Poucos minutos depois da declaração do ministro da defesa, uma embarcação de média dimensão com bandeira de Lapália aproxima-se de um dos navios portugueses usando um pedido de auxílio falso e embate contra o mesmo. A carga do navio era gasolina e dinamite, o objectivo era afunda ou danificar um navio ao ponto dele ter que sair da zona.

Das águas territoriais são disparados rockets ocasionalmente contra os portugueses.

Craveiro Lopes, o Tenente do comando Marroquino, ao saber da falsa embarcação com a bandeira de Lapália, mostra-se chocado e anuncia publicamente que enviará 4 fragatas frígias para a região, a fim de que tal incidente não se repita. Também recomenda ao Imã que "tente não deixar usar a bandeira deste modo".
No país, o povo está indignado.

O Conselho havia pedido uma reunião com a Entente de forma a resolver esta questão. Não haviam dúvidas de que se tratava de pura teimosia portuguesa. A União decide agir da mesma forma, são destacadas 3 frotas que se colocam em águas internacionais perto das capitais da Papua, Timor Portuguesa e Moçambique.

Num acto mais provocatório, a Marinha Islandesa organiza um exercício militar em águas internacionais ao largo de Portugal Continental. São usadas armas tão fortes neste exercício que as explosões se podem ouvir em Lisboa.

(ooc: não sei se isto é possível, mas de certeza que alguém já inventou qualquer coisa que faça muito barulho)

O Imã celebra a aliança com a República Democrática. Se houver guerra com Portugal, este espera que Spinoza arraste a FUS para o conflito.

Mas não se fica por aqui, numa tentativa de humilhar os portugueses, o Imã reúne com o presidente de Alin-Assur (URS) e acorda em ceder os portos das cidades cujos portugueses reclamavam à marinha da URS, para estacionarem os seus navios de guerra. O Imã oferece ainda os seus portos para todos os navios mercantes que viajam entre a Islândia/Irlanda e a Burgolavia.

O Imã vai à televisão e anuncia que estas cidades poderão ser convertidas em territórios assurianos cedidos a Alin-Assur para promover a união entre os muçulmanos e os semirianos. O objectivo é provocar o rei português, que pode agora ver as suas cidades oferecidas a uma nação sua rival.

Se Spinoza atraísse a FUS e ele próprio caísse nas boas graças dos socialistas, a sua nação não teria nada a temer dos portugueses.

Putin começa a ver Portugal perder espaço de manobra e não resiste a enviar uma frota para Timor, onde os navios triestinos passam mesmo à beira das águas nacionais de Timor Portuguesa. Também a presença do Exército Vermelho em Madagáscar aumenta.

Putin ri-se da parada realizada em Moçambique.

Estes pategos julgam que podem brincar aqui aos soldados, ainda não perceberam que o indico é nosso

De seguida despe a camisola, pega na espingarda e vai caçar ursos.

A Marinha da União envia 3 frotas para as águas nacionais de Trondheim Islâmico, que se junta aos navios que já lá se encontravam da Marinha do Atlântico Norte, que é incorporada na Marinha da União, perdendo os governos da Islândia e Irlanda o controlo sobre as mesmas. Nestas 3 frotas vão 3 porta-aviões com a melhor tecnologia disponível.

Num anúncio ao público, o Tratado de Severnaya Zemlya é anunciado ao mundo desde a sede do Conselho em Valtland. As decisões sobre o governo deste território ficam adiadas, mas a Marinha da União inicia a criação de um comboio militar desde o Este da URS até à Irlanda pelo Norte da Ásia, fazendo escala na ilha. A qualquer momento a navegação no mediterrâneo pode ser suspensa. Milhares de trabalhadores são enviados para a ilha: a prioridade são infraestruturas militares e portos capazes de suportar tráfego elevado de navios militares e de carga.

A Marinha da União lança cerca de 60% da sua força para o Pacífico e para o Índico. Saint-Martin inicia preparações para um estado de guerra total, estão agora 5 frotas junto à ilha e cerca de 80.000 militares são destacados e prepara-se o seu envio para a república junto a Moçambique. Os primeiros homens começam a partir ainda no próprio dia.

As instalações de mísseis de longo alcance e os sistemas de defesa anti-míssil estão em estado de alerta máximo. Cerca de 200.000 reservistas são chamados às bases militares em todas as repúblicas. A Força Aérea prepara o envio de centenas de bombardeiros e caças para África, basta apenas o sinal verde do Imã.

Toda a frota kalmarese no Atlântico recua para águas territoriais nacionais, aumenta os níveis de alerta e prepara-se para a defesa do território. Também a Força Áerea aumenta as patrulhas dos céus de Kalmar.

O transporte de soldados para Saint-Martin continua, bem como o envio de bombardeiros e veículos anfíbios de assalto. Para além do exército regular de Saint-Martin (10.000 militares) já estão mais 40.000 militares enviados do continente, e o objectivo inicial de chegar aos 80.000 foi revisto e aumentado para 120.000.

Em Georgeville é organizada uma demonstração pacífica de apoio à República Islâmica. O porta-voz dos manifestantes disse à televisão: os islâmicos nunca guerrearam com ninguém, o que é incrível dadas as grandes diferenças religiosas que os separam do nosso país. Sempre foram pacíficos. Quando os fascistas invadiram pelo norte, eles foram os primeiros a enviar homens para a linha da frente, que lutaram e morreram pela República Democrática. Mas todos sabemos que se pressionarmos um povo, ele acaba por se voltar para a violência, e é precisamente isso que os portugueses estão a fazer. Se a segurança dos nossos vizinhos estiver ameaçada, eventualmente seremos apanhados, e por isso exigimos aqui hoje que os portugueses abandonem a costa de Trondheim, pois já fizeram estragos a mais.

400.000 pessoas compareceram.

O presidente Spinoza enviou um telegrama ao rei português:

Vossa excelência, esta situação não faz sentido, ninguém benifícia com estas tensões internacionais. Apelo por isso a que retirem as vossas forças navais da costa de Trondheim, o que com certeza vos valerá o respeito da comunidade internacional.


Mas Spinoza sabe que os portugueses são teimosos que nem mulas, e por isso está preparado para o pior. O seu apoio público aos islâmicos não seriam apenas palavras. Spinoza sabia que as suas intenções de defender qualquer território de Trondheim eram fundamentais se aspirava um dia unir todo o país.

O governo envia uma mensagem à URS:

Se porventura um conflito armado tiver início na República Islâmica, os navios militares da URS estão autorizados a entrar nas nossas águas nacionais onde ofereceremos toda a ajuda necessária para a defesa do território.

O Imã está à beira de declarar jihad aos portugueses, no entanto não quer banhos de sangue no seu território, e lança uma mensagem aos portugueses:

A República Islâmica de Trondheim exige que todos os cidadãos portugueses abandonem o seu território. Os seus bens que não puderem ser transportados serão comprados pelo estado. Os cidadãos portugueses que não abandonarem incorrerão em penas de prisão.

Trondheim escreveu:
O governo envia uma mensagem à URS:

Se porventura um conflito armado tiver início na República Islâmica, os navios militares da URS estão autorizados a entrar nas nossas águas nacionais onde ofereceremos toda a ajuda necessária para a defesa do território.

Conselho da União

Agradecemos o apoio da vossa nação. Esperamos que a situação não chegue a esse ponto, mas é bom saber que contamos com a ajuda da vossa república.

O Imã surge na televisão, num comício com um milhão de pessoas a encherem a grande Praça do Profeta em Al-Omduran e a gritarem "morte a Portugal".

- Irmãos, o nosso povo sempre foi pacífico! Allah deu-nos um pedaço de terra para vivermos em paz! Nunca invadimos ninguém e nunca fomos invadidos, e por isso nunca ameaçamos nem fomos ameaçados. Excepto agora, em que as nossas águas estão cercadas por piratas portugueses! Os nossos pescadores têm medo de navegar, a nossa costa é um alvo sempre na mira dos portugueses! É uma situação inaceitável e intolerável! Se dentro de uma semana (mesmo uma semana a sério) os navios portugueses continuarem a intimidar os nossos irmãos, pedirei ao Ministro da Defesa que entregue aos portugueses uma declaração oficial de guerra e apelarei à Jihad, para que os nossos inimigos sintam a força de Allah!

A Frota Atlântica Cristiana observa os acontecimentos com atenção.
O Almirantado de Nova Lisboa da ordens para colocar uma frota em exercícios no Atlântico Central.