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Mudanças no Role-Play

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Mensagem  URS Sex Jun 11, 2010 11:54 am

Abri outro tópico para discutirmos o que mudar, porque é óbvio que existem problemas. Qualquer ataque pessoal ou acusação que não acrescente nada à discussão vai ser apagado.

Antes de mais vou colocar aqui os posts do Kalmar e Athaulphia:

Então é assim... Temos de analisar a situação que se vive no RP e fazer alguma coisa em relação ao seu estado, que não é muito saudável. Temos de saber ler os sinais e tentar perceber o que se está a passar. Um post que eu li do Peter, que ele entretanto apagou, deu-me algumas luzes. E apesar de ele ser uma pessoa um bocado difícil de "aturar" às vezes, é apesar disso das melhores pessoas para podermos tentar perceber o que se passa. Ele disse lá nesse post qualquer coisa como as actuais regras de corte de orçamentos e pontos cortam um bocado as pernas aos países mais beligerantes, tentando explicar a sua falta de motivação. E eu digo que não é um bocado, digo que é muito.

Eu sempre defendi que o RP não deve ser só guerras e conflitos militares pelo mais insignificante evento que se passava fim do mundo. Cada vez mais tenho vindo a abandonar essa opinião, não porque já não deixe de fazer sentido, mas por uma questão de bom-senso. Para o bem e para o mal, já está mais que provado que o RP do nosso fórum é movido a guerras. Quando não há um conflito num ponto qualquer do mapa, o RP baixa a níveis de quase inexistência.
Nós todos, pensando estar a fazer o melhor que nos parecia, tentámos transportar o RP para um nível de cada vez maior realismo, sem nos apercebermos no entanto que à medida que nos aproximávamos desse nível, afastávamos na mesma medida das raízes do RP. O RP que era feito não pelo que se considera mais correcto fazer-se, que era mais bonito e realista, mas o RP baseado nos planos mais absurdos de cada jogador. Um tipo de RP mais espontâneo e menos calculista.

Em retrospectiva, tivemos basicamente 4 grandes motores do RP nos últimos meses: o Triestin, o Peter, Portugal e o Trondheim. O Trondheim conseguiu, e muito bem, trazer vida ao RP de uma forma bastante inteligente, através de intrigas e de acontecimentos inesperados, sempre muito coerentes do princípio ao fim. Os três primeiros, Triestin, Portugal e Peter, fizeram-no de uma forma mais impulsiva, inesperada e incrível. A verdade, é que o RP que o Trondheim fez não é, nem acredito que alguma vez será, a regra. Resta-nos o segundo.

Entretanto, ao longo destes meses, fomos aplicando novas regras ao RP e novos sistemas, que têm os seus méritos. No entanto, devemos parar para pensar ao ponto a que chegámos. Temos uma dose significante de realismo, conseguimos atingi-lo, e estamos a tentar criar a primeira organização de cooperação internacional. É assinalável e há vários anos, quando comecei (e tu), ninguém pensaria que conseguiriamos atingir esse patamar. Estas duas formas de RP são interessantes mas falta-lhes o mais importante: não têm sabor nem alegria. E a razão disso é porque 1) promovem o cautelismo e calculismo (cortes pontuais) e 2) promovem o entendimento e cooperação (SdN). Isto é fatal para o RP. Só é possível haver RP motivante para todos se há desafios e confrontos.

Isto leva-me à segunda parte do meu post. No fórum da OCDE eu estive a conversar com o Zé e com o Athaulphia sobre uma ideia que eu tenho, sempre tive na realidade, mas que ao longo dos tempos tenho vindo a considerar com mais atenção. Eu estava-lhes a propor que todos os níveis de orçamento militar fossem baixados para que o mais alto esteja abaixo do actual orçamento do EUA. Isto na versão menos ideal. A outra mais revolucionária, e a que eu procuro ver implementada e que considero a ideal, é a de baixar os níveis ainda mais abaixo desse, para que nenhum país se veja na situação de poder aniquilar por completo outro país de média-força. Isto é inspirado na Europa do séc. XIX em que nenhum país tinha o poder ou a tecnologia de destruir outro de uma forma que hoje em dia é possível. A juntar ainda a esse abaixamento de orçamentos, a eliminação de cortes orçamentais ou pontuais devido ao uso de forças militares. Cortes só após uma guerra e através de acordo entre os dois jogadores envolvidos na guerra. Caso falhe o acordo, nomeavam uma terceira parte para resolver a questão cuja decisão teriam de aceitar. Basicamente, cortes seriam feitos através de bom-senso e boa-vontade. Mas isto seria ainda algo a pensar com todos.

Esta solução, do meu ponto de vista, atacaria em muito a letargia do RP que se vive hoje porque 1) promove o conflito militar, ao mesmo tempo que garante que este é sustentável, já que a liberdade de atacar um outro país é maior pois um erro e/ou derrota não significa a sua total destruição. 2) atenuava a cooperação e entendimento, pois já não haveria tanta necessidade de o fazer, pela mesma razão da 1).

Esta é a minha proposta. Devemos parar para respirar e fazer uma análise retrospectiva do que atingimos e ver no que isso resultou. O realismo é um objectivo com muito mérito por si mesmo, mas que perde parte substancial do seu sentido se a consequência do mesmo é menos RP. Lembremo-nos como chegámos ao nosso primeiro fórum de RP e o que queríamos fazer na altura, passar um tempo agradável simulando um país que nos mais agradava, sem ter de pensar demasiado nisso. Dá-lhe aí uma "pensadela" sobre ao ponto a que chegámos e diz-me o que achas de tudo isto que escrevi.


Era melhor evitar que isto se convertesse numa discusão interminável de reproches que acavem levando a insultos e terminem aportando zero soluções. Embora em ocasiões haja problemas e épocas com falta de vontade de RP, eu não compartilho de nenhum jeito esse derrotismo de "não há nada que fazer, isto está condenado a morrer". Por que? porque já passamos por isto antes e as coisas foram reconduzidas. Lembro que o forum anterior chegou a uma situação como esta e também se falou da morte do NSPT... mas cá estamos, mais de dois anos depois. E suspeito que também se passou por estes "ciclos recessivos" nos forums anteriores (nos que eu não estava). As regras são o problema? Pois fazemos o que sempre fizemos: muda-las para que deixem de se-lo.

Há uma coisa que já se disse e é bem certa: há que reduzir as conseqüencias econômicas da guerra, pois as penalizações são demassiado severas para pouco que se faça. O que ha que fazer? Pois por esse lado apenas há que mudar um par de números, de 1% a 0,02%, ou sei lá...

Também concordo totalmente com as reflexões do Map: a desproporção entre hiperpotências e nações pequenas leva a esta situação de parálise por cautela. Acontece também IC: cá estamos nos querendo divertir-nos numa linda 2ª (ou 1ª) Guerra Mundial, mas numas condições de M.A.D. próprias da Guerra Fria... que precisamente forom as que impediram uma 3ª Guerra Mundial no mundo (apenas guerrinhas coloniais, mas nunca o grande confronto Leste-Oeste no que nós pensamos cá).

Como disse o Map, já falamos disto na OCDE e eu busquei uma fórmula simples para reduzir considerávelmente os orçamentos dos grandes sem afetar aos pequenos, e mantendo a jerarquia (evitando que um grande, por ser grande, fique por baixo de um pequeno). A fórmula era aplicar a raiz quadrada aos orçamentos do NS e um coeficiente de escala, o que deixava aos grandes no nível dos EUA e o resto nos patamares de paises como Alemanha, Rússia, Japão, França... Tenho os cálculos na casa, se calhar esta tarde posso mostra-los.

Levo tempo pensando que a origem dos problemas está nos números do NS, que são um exagero absoluto: alguem pensa que, inclusive aplicando as regras do 10 ou 1%, são realistas as populações que temos nos territórios que temos? De aí nascem o resto de problemas com os orçamentos militares, ou a virtual impossibilidade de participar, quem quiser, com nações pequenas, mas pequenas na mesma (países de 4 ou 5 milhões de habitantes). Há tempo pensei que era melhor trabalhar com valores "per capita" do NS e usar umas populações realistas (é o que eu faço a nível interno em Athaulphia, considerando uma população de 17~20 milhões).

Outra opção que pensei ontem é: se contínuamente estamos fazendo referência às cifras de paises reais IC para ter uma perspectiva do que fazemos ("isto é um orçamento militar ao nível do Canadá", "Tal tem um orçamento que são 3 EUA"...) Por que não adotar directamente os dados militares de nações reais IC como base para a nossa calculadora? Excluimos os EUA (que têm uma diferença abismal com o resto que distorce todo) e cada um escolhe o que gostar: "eu quero jogar com a Alemanha", "eu com a Corea do Sul", "eu usarei os dados do Brasil"... vejo que isto teria o problema de que nos deixa sem liberdade, mas podemos combinar as coisas: escolher a população de um pais real (ou grupo de países, ou parte de um pais) como base e aplicar o PIB per cápita, os impostos e a partilha orçamentária do NS. Numa folha Excel é muito fácil (e tenho feito algum trabalho nesse campo que tenho que mostrar).

Sei lá... até pensei uma coisa mais bizarra: os números dos orçamentos militares... para que servem realmente? Até hoje tenho a impresão de que apenas fazem outra coisa que manter essa situação de bloqueo e cautela que nos ata, mais do que outra coisa. Se calhar era boa idéia esquecer-nos deles, e que TUDO seja gerado e decidido em RP (equipo militar disponível, efectos da guerra...) Sei que isto levaria a continuas discussões em OOC, mas se calhar o que ganhemos em RP compensa. Mas voltando às reflexões do Map, apoio plenamente a sua proposta de buscar, de uma maneira ou outra (com as propostas que eu disse ou outras), uma situação de equilíbrio mundial entre potências tipo 1ª Guerra Mundial, que evite cautelas excesivas e desproporções insuperáveis.

Isso até me lembrou uma gira idéia que tive há tempo, a do "RP histórico", que consistiria em fazer RPs sobre guerras em épocas passadas, aos níveis tecnológicos correspondentes, com recursos acordados previamente (sem calculadoras) e com o resultado final já conhecido ao princípio (ganhou X, perdeu Y; pode parecer uma restrição enfadonha, mas... pensaram que podem ganhar uma guerra qualquer, nas condições de hoje?)... Acho que haveria muita liberdade para desenvolver, mais do que no RP actual: mais flexibilidade de alianças: eu posso simular uma antiga guerra que perdi no s. XVIII com Scream_off (guerra hoje improvável), ou podemos fazer todos essa II Guerra Mundial da que fala a história do URLC com tecnologia dos anos 40... também dá mais liberdade para mudar características da nação própria: se estou cansado da minha linda democracia e tenho vontade de jogar com um pais fascista não precisso de fazer uma revolução rápida e pouco realista: posso criar um RP numa altura do passado na que o meu pais era fascista. Até alguns jogadores podem assumir o controlo de nações que existiam em certa altura e hoje não (guerras coloniais onde um jogador controle aos indígenas)... isto pode dar mais variedade e liberdade, e ao mesmo tempo podemos manter as nossas nações queridas, na época actual, com os seus RPs actuais e características actuais. Se o mundo actual é aborrecedor para o RP, procuremos outras épocas (e assim ademais cobrimos ocos em nossas Histórias e coordenamo-las). Em fim, podemos prová-lo, ou como vocês prefiram: isto nada mais é do que uma velha idéia de um apaixonado pela História.

Mas o importante é que este forum está sempre em evoluição e devemos saber adaptar-nos a cada situação de crise, como esta, longe de derrotismos. Eis minha aportação.


Parece óbvio que o sistema de pontos para evitar guerras constantes falhou. Agora em vez de guerras constantes temos todos com medo de agir o que estagna o role-play, que quer gostemos ou não, funciona à base da guerra. É isso que o pessoal mais gosta de simular e por isso é para aí que temos de apontar.

Sendo assim não nos resta outra hipótese que não regressar aos cortes definidos por nós caso a caso e crescimentos mensais definidos também por nós caso a caso.

O sistema económico pode continuar a funcionar, mas sem cortes de pontos. Vai perder bastante importância e vai ser tipo desporto: ver quem se pode gabar de ter a melhor economia. Infelizmente não vejo outro uso para ele.

Partindo daqui parece-me que existe uma vontade de poder realizar guerras sem perigo de situações MAD. Sinceramente tenho que dizer já que não vejo qualquer apelo em role-play histórico em que o resultado está definido à partida. Antes de continuar vou deixar um post que o Triestin deixou no fórum da IS quando se instaurou o sistema de pontos:

epá o pessoal quer é porrada e assim tou a fazer que tá tudo com medo a mais. sabes o k é k precisamos? guerra tradicional WW2 style, à base de infantaria, sem super misseis e merdas dessas. precisamos de guerras estilo nazis vs soviéticos em 42, com avanços e recuos e com o pessoal a fazer alianças. os orçamentos são ridiculos, dá pa ter numeros astronomicos de tudo. acabava-se também com isso e passava apenas pra servir de comparação. tu tens 3 e outro gajo tem 1.5? então tens o dobro da força. simples. e usávamos tecnologia da 2ª guerra e que se foda o realismo e obsessão com ascenas todas modernas e nukes e o camadro, digo-te já dava uma pica do caraças e o rp miliar explodia


É algo deste género que vos passa pela cabeça? A eliminação de armas nucleares e ICBM´s? Os V1 serem o auge da tecnologia e termos grandes guerras de infantaria com centenas de milhares de gajos a marchar pelo mapa fora?


Claro que se isto existir, como o Triestin diz o role-play militar ia explodir com micro-conflitos em todo o mundo. Teríamos que ter um grupo permanente de pessoas a cortar logo situações irrealistas, sem necessidade de dezenas de páginas de OOC, e a julgar os cortes e aumentos nos orçamentos.
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Mensagem  Britannia Sex Jun 11, 2010 12:10 pm

É algo deste género que vos passa pela cabeça? A eliminação de armas nucleares e ICBM´s? Os V1 serem o auge da tecnologia e termos grandes guerras de infantaria com centenas de milhares de gajos a marchar pelo mapa fora?
Como não posso deixar de meter a colher (até porque com estas reformas posso voltar só para dar uma coça ao Triesten e ao URS, se me deixarem regressar claro.......), ia sugerir o retro-futurismo estilo fallout. Podiamos assumir que existem computadores, carros electricos, Iphones, etc, mas que a tecnologia militar não deu o passo à frente, e que não existem bombas nucleares, os misseis não têm grande alcançe ou precisão, que os Couraçados ainda são relevantes, que os caças a jacto ainda funcionam com metralhadoras em vez de misseis, acho que era giro......

Quanto aos budgets, acho que será giro haver mais igualidade, e vai permitir conflitos mais giros. E claro, se fizerem isso a Entente vai dominar todo o pacifico e a Africa (Há muito tempo tinha uma ideia para um scramble for Africa em RP muito interessante que iria gerar muita proxy war, mas depois com tudo desisti de a apresentar).
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Mensagem  Kalmar Sex Jun 11, 2010 12:27 pm

Para simplificar parece haver três propostas.

1. Baixar todos os orçamentos para que o mais alto fique incapaz de destruir uma nação com orçamento de defesa médio
2. Baixar todos os orçamentos através de um fórmula matemática (athaulphia depois mostra a todos)
3. Usar orçamentos só para termos comparativos e usar tecnologia militar da 2ª Guerra Mundial.

É unânime a descida de força militar, resta-nos decidir qual o método. A proposta 1 vai dar no final de contas ao mesmo que a proposta 3. Como já disse, prefiro que as relações entre orçamentos se mantenham, portanto a proposta 3 parece-me bem. Por mim implementa-se essa.
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Mensagem  SpMky Sex Jun 11, 2010 2:28 pm

Kalmar escreveu:Para simplificar parece haver três propostas.

1. Baixar todos os orçamentos para que o mais alto fique incapaz de destruir uma nação com orçamento de defesa médio
2. Baixar todos os orçamentos através de um fórmula matemática (athaulphia depois mostra a todos)
3. Usar orçamentos só para termos comparativos e usar tecnologia militar da 2ª Guerra Mundial.

É unânime a descida de força militar, resta-nos decidir qual o método. A proposta 1 vai dar no final de contas ao mesmo que a proposta 3. Como já disse, prefiro que as relações entre orçamentos se mantenham, portanto a proposta 3 parece-me bem. Por mim implementa-se essa.

Curto e grosso. Por mim, passa-se a votação
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Mensagem  Scream_off Sex Jun 11, 2010 2:40 pm

Gente... à uns dias atrás, tivemos uma belissima votação. Depois de discussão resultou em zero, e metade dos votos contra foram: porque sim.

A maioria das pessoas não deram o minimo de opinião sobre o assunto, e já querem avançar.

Pelo que percebi, isto está pela hora da morte (está?), mas não devemos sequer pensar.

Engraçado lembrar-me de toda a discussão sobre a economia, e dos nomes e da maneira que falaram de mim. Poucos meses há gente a querer mudar.

Sinceramente, quem está a perder a piada nisto sou eu. Vou tentar ler as propostas do kalmar e athaulphia, porque são pessoas sérias e merecem a minha atenção e consideração.
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Mensagem  Kalmar Sex Jun 11, 2010 2:50 pm

Calma, vamos com calma. Ninguém quer apressar isto, vamos conversar todos e demorar o tempo que for preciso para chegar a uma conclusão. Se ela for que isto tem de mudar, vamos encontrar formas para mudar, se for que isto está bem como está e apenas precisa de alguns retoques, ou nenhuns, chegaremos lá também. Só temos de ser pacientes e perceber que estamos todos do mesmo lado. Isto é o mais importante. Ninguém quer forçar nada a ninguém, acho eu.
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Mensagem  Scream_off Sex Jun 11, 2010 4:54 pm

Acabei de ler o post do Kalmar. Vou comenta-lo:

Falas-te várias vezes no realismo. Tu não tens noção do pó que eu tenho a essa palavra. Enquanto administrador fui sucessivamente atacado por ela, por pessoas como o Peter ou o Portusgalia. Nós somos jovens, alguns com mais ou menos cultura, mas nunca imaginei que nós conseguíssemos simular o que quer que fosse, com realidade. Simplesmente não conseguimos. Agora o que temos que conseguir é jogar algo, que nos seja satisfatório e que nos leve a imaginar o nosso país, e seguir com ele, levando-o até onde queremos.
O problema é que cada pessoa tem a sua mentalidade. Resultado? O conceito de diversão varia em cada um de nós.
Pessoalmente, não acho nada divertido quando um elemento que joga o mesmo jogo que eu, usa e abusa da boa vontade dos outros. Eu, Portusgalia e Rokolev, somos os unicos aqui que estiveram no primeiro forum. Eu sou-vos honesto. Não haviam lá muitas regras. Mas havia uma coisa mais importante que elas todas, o bom senso. Eu não quero com isto atacar ninguem, pois os comportamentos das pessoas neste forum, embora possam transmitir aquilo que são na vida real, tambem podem ser uma ilusão.. Mas a verdade é que existem elementos que abusam.
Existe uma frase linda: A minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro. Neste rp é igual, a minha diversão deve terminar, quando está a aborrecer o outro. Sucessivamente houve jogadores aqui que inventavam e com isso prejudicavam os outros. Não por serem melhores a jogar este jogo, não por conseguirem ter uma ideia de politica internacional, arranjos diplomaticos e afins, melhor que os outros... Mas porque inventavam x, y, z. Criaram-se regras e graças a algumas delas, tivemos paz e excelentes rp's durante os ultimos 2 anos. E antes disso tambem tivemos excelentes momentos.. Como viremos a ter em breve.

---

Vou agora falar directamente do sistema económico. Eu não era fã dele. Realmente não era. Discuti com a maioria de vós. Desisti e o máximo que consegui foi tentar molda-lo ao que achava melhor, no que toca às grandes potências terem empresas maiores. Sinceramente, não sei se foi boa ideia, pois acho que o crescimento quinzenal não está bem estruturado para os países mais pequenos... Mas em todo o caso, acho que se pode jogar conforme ele está. Eu compreendo por completo os argumentos de que causa estagnação. Mas é absurdo. O Peter e Portugal tiveram cortes absolutamente miseraveis. 5%... Eu que faço os updates, até me enganei, e tinha-lhes posto o orçamento a 100%, pois era extremamente semelhante. Corte de 5%, significa que o país em causa, FICOU COM 95%! O triestin quando levou a minha retaliação, levou com um corte de quantos %? loool. O rapaz andou mais de um ano até ter reestabelecido o seu orçamento. Mais, este sistema permite a ajuda de aliados, e que a destreza na secção economica se ganhe pontos, e não porque se chegou ao nationstates.net mais cedo que os outros. Tenho é pena que existam maus perdedores, mas a vida está cheia deles.

Em todo o caso, porquê abandonar toda a ideia economica? Se o problema sao as proxy wars, e os seus cortes, porque não alterar a tabela? ou dar mais capacidade de decisão aos moderadores, numa altura propia? (novamente, eu estou a dar sugestões, apesar da minha opinião ser contrária,... lol)

Gente, isto não é um jogo de guerras. Não é um jogo em que movemos tropas para lugar x ou y, e estamos ali todos colados ao armamento e afim. Isto é uma simulação das grandes decisões. O realpolitik. A diplomacia. As alianças. O expoente máximo disto é quando países absolutamente miseraveis, põem as potencias completamente malucas, como o Trondheim faz, ou o Vibra fez pouco antes de abandonar. Orçamentos? armas? wtf? aquilo é que é Roleplay. Se eu quisesse um jogo militar, ia ao call of dutty, ou para esses jogos que tantas vezes falamos.


Avançando.. Sou obviamente a favor da criação de um calculo do orçamento militar de acordo com algo ja proposto pelo athaulphia à meses, mas que na altura foi maltratado pelo mesmo grupo de pessoas que sucessivamente manda tudo abaixo. (daí estar a ficar mesmo farto)
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Mensagem  Scream_off Sex Jun 11, 2010 5:12 pm

Sobre as palavras do athaulphia..

Muito raramente discordo do Athaulphia, mas hoje terei que discordar. Acho que por se dizer que as coisas agora estão muito presas, não teremos que soltar tudo e voltar à estaca zero, ou ainda pior. Essa situação de cada um escolher o que quer ser, ou que não deve haver orçamentos... Só de imaginar, dá-me logo vontade de tirar isto tudo dos meus bookmarks.
Eu vou-me agora repetir. Os mais novos não sabem como as coisas antigamente funcionavam, mas era basicamente à traulitada constante. O administrador, que por norma era eu, era visto como um ditador, pois tinha que entrar em toda e qualquer situação para resolver todo e qualquer problema. O URS criou condições ao longo destes 2 anos, e isso está terrivelmente melhor.
O pessoal bateu palmas, e viu a expansão do rp acontecer, a níveis que sinceramente, nunca vi nos muitos anos que jogo isto. A qualidade, foi excepcional. Ainda à poucos meses estávamos todos orgulhosos disto.

Portanto, não consigo concordar com a maioria das coisas. E o rp histórico tambem nunca me chamou à atenção.. Mas eu sou apenas um.

---------------------------

Agora vou eu teorizar um pouco de forma amplamente reduzida. O pessoal criticou o excesso de regras e o sistema economico. Eu não acho que seja verdadeiro. Acho que é mais uma fase que a comunidade atravessa, um ciclo que começou com desentendimentos pessoais, que se forem analisados caso a caso, são absolutamente patetas. Basta ver o caso do peter, que levou com um cortezinho de 10% ou 5% e amuou, e que agora se chateou com a situação economica, da venda da RDA.
Eu tambem tive um dia que me chate-ei e me estive para mandar isto tudo com o caralho. Foi o dia que o triestin me atacou, sem qualquer aviso, ou provocação... e quando eu tinha dito que estava fora. Fiquei completamente irado. Mas passado uns dias, acalmei. É só um jogo, uma brincadeira. E no fim, apesar de continuar a não ter gostado da situação, gostei da resposta dada, e de jogar. O pessoal tem é que ter calma, e alem de pensar na sua própria barriga, pensar no outro que tambem está a jogar, e tem o direito de se divertir.


Sobre soluções... Sinceramente acho que dependerá de cada um. Basta que algo no mapa aconteça, digamos o triestin atacar a australasia, e este forum voltaria a ser algo. Basta lembrar que do nada apareceu um rapaz com a nação brasil do norte, e nos entreteve durante quase um mês...

Portanto, eu acho que não existem soluções milagrosas, mas deixo duas susgestões:

1º aproximação dos orçamentos entre potências e países fracos.
2º revisão das penalizações (honestamente, só para calar ppl.. porque 5% de corte?)
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Mensagem  Scream_off Sex Jun 11, 2010 5:20 pm

ok, agora lembrei-me que no outro dia por acaso tinha pensado, ao fazer os orçamentos, que talvez o sistema de que cada país pagar a subida dos orçamentos com os pontos, não fosse totalmente uma boa ideia. Ou melhor, apenas isso.

Acho que quando há corte, com o passar do tempo se deve ir restituindo a %, sem precisar de pontos. Mas algo extremamente limitado. Tipo 1 % mês. Com isso, em vez de termos quinzenalmente pontos, voltava-se ao mensal.

Porquê? está visto que o ppl pegou-se nas empresas. Adora-as, e não as quer ver a perder pontos. Se cortarmos o quinzenal, e permitir-mos que seja restituida a percentagem, talvez mais gente queira arriscar pequenas guerras...

Mas reparem que em caso de guerras maiores, será natural que cada um tenha que meter pontos...

mas se calhar estou a dar ideias para algo morto, mas decidi partilhar o que tinha pensado, não há muito tempo.
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Mensagem  Triestin Sex Jun 11, 2010 5:27 pm

Tá giro. Só deixar um esclarecimento. O URS deixou de fora a frase seguinte que eu escrevi:

claro que nada disto era preciso se o pessoal n olhasse pa paises virtuais num forum grátis como uma cena k vale mais k ouro

nem acredito que alguém fique mesmo chateado por perder x orçamento ou x pontos.
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Mensagem  Lapália Sex Jun 11, 2010 5:28 pm

Kalmar escreveu:Para simplificar parece haver três propostas.

1. Baixar todos os orçamentos para que o mais alto fique incapaz de destruir uma nação com orçamento de defesa médio
2. Baixar todos os orçamentos através de um fórmula matemática (athaulphia depois mostra a todos)
3. Usar orçamentos só para termos comparativos e usar tecnologia militar da 2ª Guerra Mundial.

É unânime a descida de força militar, resta-nos decidir qual o método. A proposta 1 vai dar no final de contas ao mesmo que a proposta 3. Como já disse, prefiro que as relações entre orçamentos se mantenham, portanto a proposta 3 parece-me bem. Por mim implementa-se essa.
Ainda tenho outra ideia: usar a tecnologia militar que se pretende. No início de uma guerra os jogadores poderiam decidir se usavam armas do século XV, da II Guerra Mundial ou actuais. Quanto ao rp histórico, acho que não custa implementar. Faz-se uma secção para isso e só quem quer é que a usa.
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Mensagem  Kalmar Sex Jun 11, 2010 5:48 pm

Zé, és capaz de ter razão relativamente às regras. É provável. Deste-lhe uma leitura que eu não dei e que agora faz sentido e relativiza um bocado a ideia de que corta as pernas ao pessoal. No entanto, não me convenceste totalmente. Vou só pôr aqui as penalizações no orçamento existentes para sabermos do que estamos a falar em concreto.
Grandes movimentações militares dentro do continente (definições reais): 0.5%
Grandes movimentações militares noutro continente (definições reais): 1%
Revolução interna pacífica: 2%
Guerra civil: a definir conforme o relatado em IC, mas nunca inferior a 5%
Intervenção rápida no continente (bombardeamento aéreo ou naval, pequena incursão militar): 1%
Intervenção rápida fora do continente (bombardeamento aéreo ou naval, pequena incursão militar): 2%
Intervenção prolongada no estrangeiro (invasão de facto): a definir conforme o relatado em IC, mas nunca inferior a 5%
Guerra aberta com dano nos dois países envolvidos: a definir conforme o relatado em IC, mas nunca inferior a 10%

São todas um desincentivo para fazer RP. Todas. E isto não tem nada a ver com o godmod que tu falas. Isso é uma questão que esta tabela não resolve e que julgo todos estarmos contra. Aliás, essa é uma discussão à parte. As regras que se fala, ou pelo menos eu falo, são estas e apenas estas. Eu vou repetir, godmod é uma coisa, cortes é outra. Outra coisa, tu dizes que o RP não é só militar. É, o que rende dezenas e centenas de posts na secção de RP, é. Há outros tipos de RP interessantes, mas são basicamente isso, interessantes. Isto é um jogo, como tu disseste, tem de haver emoção e motivação para vir cá. Jogos diplomáticos e palmadinhas nas costas só pelo gozo de o fazer e que não tem seguimento para algo mais concreto, não dão RP, porque dá trabalho para as imaginar e para as escrever.

Mais uma vez eu digo, por mim acaba-se com estas penalizações e diminui-se os orçamentos da maneira que já expliquei. É uma receita simples, que não corta as pernas ao tipo de RP que já se faz agora mas abre as imensas portas do rp militar. E Zé, por favor, tenta ser mais receptivo a estas ideias. Eu falo na minha experiência e vou ser muito sincero agora, mas a mim só me dá vontade de ir ler o RP quando está a haver merda e tensão. De outro modo não tenho paciência para reuniões, encontros diplomáticos, conversas sobre o papa ou sobre reduções de orçamentos militares e só lá vou porque me obrigo e pelo hábito de vir aqui ao fórum diariamente. Se quiser ler sobre esse tipo de coisas, vou ao bbc news. O que é facto é que a minha vontade para o RP já desapareceu há muito tempo (de vez em quando ouviste-me e ouves-me queixar disso tanto no fórum da OCDE como da ATE). E das vezes que me lembro de ter tido gosto em fazê-lo foi na altura da invasão de um país no lugar do México por Portugal e URS. Esta é a minha tentativa de tentar mudar isso, talvez a última antes de baixar os braços por completo e transformar o RP em algo mecânico, como é agora, de maneira definitiva. Até ao dia em que me esqueço de lá ir.
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Mudanças no Role-Play Empty Re: Mudanças no Role-Play

Mensagem  Scream_off Sex Jun 11, 2010 6:29 pm

Quando eu disse que não era sobre guerra, confundiste map. O que o pessoal gosta e realmente quer, são os incidentes,e não toda a confusão que vem a seguir. E os incidentes, e bem, por vezes resultam em guerra. Apenas era isso que queria dizer. Não confundir incidentes com a guerra. O incidente envolve as jogadas de bastidores, as movimentações militares. Tudo.

Sobre o godmod, acho que estás a ter uma visão redutora. As reduções passaram a existir para quantificarmos quanto eram as perdas, tanto no actual sistema como no outro por um motivo muito simples. Quem anda à chuva, molhasse. Ou seja, quem anda à guerra,tem que ter um país mais enfraquecido. Não podes ter um país à guerra com todo o mundo, e dizer que o seu país, não perde nada. Foi exactamente para acabar com o godmod que existia, devido à falta de bom senso. Foi uma maneira de adequarmos ainda mais o nationstates ao nosso rp, porque não faz sentido um site ridiculo dar-nos tudo. O rp tem e deve que contar, e assim nasceram os cortes. Da mesma maneira que em tempos se quis que o rp contasse para o crescimento (o que foi negado).

Eu não são contra estarmos a discutir isto, ou que eventualmente venhamos a alterar as regras... Mas julgo que o pessoal se está a esquecer porque é que certas coisas aconteceram. Porque temos as regras que temos, ou porque é que jogamos da maneira que jogamos.

As quebras nos orçamentos já existem à mais de um ano e tal. Desde então houveram imensos conflitos. O pessoal quis evoluir para este sistema.
O que mudou? A forma de crescer mudou, e ficaram estipulados os cortes. Criou-se tambem as empresas para as pessoas brincarem aos pontos, e tentarem ter lucro para pagar as despesas militares. Talvez fosse uma boa ideia, mas foi como já referi antes, o pessoal apegou-se às empresas, e esqueceu-se do que aquilo realmente era. Um frasco de pontos para as guerras. O endgame não era ter maiores empresas. Era aumentar ou manter o que estava dentro do frasco, para pagar as guerras.
É giro reparar que 3 pessoas estão actualmente com cortes militares (não vou debater se foram estupidos ou não, é outro assunto).. Mas nenhum deles quis recuperar esses orçamentos. Giro, não é? Se calhar o mal está nas empresas, porque o pessoal simplesmente se esqueceu de que é que elas serviam.

E agora ve-se que houve países que fizeram negócios absolutamente patetas, e vai-se a ver e perderam imensos pontos. Não é uma questão das empresas terem ficado ou não maiores, ou mais pequenas. Ficaram foi sem forma de pagarem as situações militares em que podem vir a ser envolvidas.

Essa tabela que apresentaste, dizes ser um desensentivo. Mas apenas o é porque as pessoas querem que o seja.
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Mensagem  Kalmar Sex Jun 11, 2010 6:50 pm

Scream_off escreveu:Quando eu disse que não era sobre guerra, confundiste map. O que o pessoal gosta e realmente quer, são os incidentes,e não toda a confusão que vem a seguir. E os incidentes, e bem, por vezes resultam em guerra. Apenas era isso que queria dizer. Não confundir incidentes com a guerra. O incidente envolve as jogadas de bastidores, as movimentações militares. Tudo.
Tens razão. O que tu chamas de incidente, eu chamo de guerra. Apenas estamos a falar línguas diferentes.

Sobre o resto, já reparaste como tudo o que apresentaste é tão complexo? A ginástica mental que uma pessoa precisa de fazer para ter sucesso ou para poder ter pontos para mexer uns navios para provocar um país? É esta complexidade e "realismo", talvez tenha sido demasiado liberal no uso da palavra mas pretendia referir-me a isto também quando falei em realismo, que, na minha opinião, está a fazer com que se faça menos RP. Eu falei em tentarmo-nos lembrar do que procurávamos quando chegámos ao nosso primeiro fórum RP. Era passar um tempo agradável sem ter de pensar muito nisso. Dou ênfase ao sem ter de pensar muito nisso. Isto é o mais relevante e eu compreendo que tu queiras manter essa faceta no jogo, eu também quis, mas já cheguei à conclusão que é contra-produtivo. Isto tem de ser mudado. Temos de descomplicar e "estupidificar" o RP.

Sobre o godmod, isso é um problema grave realmente, e se a pessoa tem mau perder, terá sempre independentemente das regras existentes ou falta delas. Esse pessoal ou adapta-se ou sai. É pena, mas o problema neste caso não é colectivo é individual. E para isso eu proponho que o URS nomeie (ou se quiserem votar-se) um moderador que tenhas as funções que um moderador sempre teve nos nossos fóruns de rp, o de moderar o RP. E ele será soberano. Faz-se o que ele diz e acabou a conversa. Porque agora há 3 moderadores e nenhum de nós é mais que um mero limpador de spam e organizador de tópicos. É preciso um que tenha mais poderes e modere o RP feito.
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Mensagem  Portugal Sex Jun 11, 2010 11:07 pm

Povo ultimamente ando sem grande pachorra para RP especialmente regras e afins, se forem a ver é tudo interno. O único conflito externo por assim dizer é diplomático-teológico com o Vaticano, e mais por caprichos de um monarca já entrar na velhice...

Os meus two cents para a coisa:

Guerra: Não vou alegar surrealidade, simplesmente vou alegar um ponto, que se chama diálogo. Opah há pancadaria na Parvónia Superior... Portugal tem interesses lá, e até está com ideias semi-imperiais, a FUS (desculpa evocar-te Zé, não é para pegar ctg!) está com interesses sejam humanitários, "policiais" ou afins...
Opah ponto número um, até nos séculos da outra senhora que evocaram a atitude seria um diálogo, nem ke fosse na casa de banho de um café... "Como fazemos, que queres tu?" e entrava-se na cena ou então não... Ou seja acordos de cavalheiros "eu não me meto aqui, pronto, mas não te metes aqui!" que acabaria numa cena "opah na boa então axo justo"...

Mas isto depende dos roleplayers, atenção!!!!! Eu só estava a ser picuinhas... E a sugerir uma cena tipo o Telefone Vermelho, Kremlin - Casa Branca. No mundo real, e numa situação de guerra fria, nenhuma super potência ker-se enfrentar, mas ke elas existem existem...

Cena seguinte, opah Portugal funciona muito à base de politicas colonialistas do século XIX (foi a "personalidade" que escolhi para Portugal/Espanha), é natural que olhe como um abutre para tudo que se mexa em África, especialmente na cobiça pelas suas riquezas que são vitais para a economia ibérica (sim aqui é uma economia colonial á moda do séc XIX). Rapina em Trondheim, claro que houve! Opah era explicito, agora para eu fazer a parte naturalmente que em IC se alegava por todos os lados que Portugal estava a fazer de policia bla bla bla e que Espanha era a coitadinha que toda a gente lhe queria sacar oportunidade de reaver a antiga colónia!

Opah, mas resumindo, aqui só critico a falta de diálogo, porque de certeza que a FUS tem algo que Portugal quer, e vice versa, e a URS exactamente o mm...


Regras militares, menos picuinhas... Opah desde que não roce a surrealidade por mim é na boa. Cada um tem o que pode...

Quanto ao RP ecónomico, para melhor... Gostei da nova regra, acho que regula as coisas...


E pronto, decidam agora, este e meu ponto.
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Mensagem  Athaulphia Sáb Jun 12, 2010 6:07 am

Falei na proposta de fórmula de reducção de orçamentos militares que apresentei na OCDE, e disse que havia traze-la para que a viessem todos. Bem, cá está. A fórmula é simples:

Orçamento reduzido = K · RAIZ QUADRADA (orçamento NS)
(os orçamentos em miles de milhões de dólares)

O valor de K é um factor de escala que se pode variar. Originalmente propus 0,25, mas agora acho que é melhor 0,20 para ter uma reducção maior. Como isto é melhor ve-lo com exemplos, fiz os cálculos com a última actualização dos orçamentos (5 de Junho) e com os orçamentos na altura em que criei a fórmula (2 de Novembro passado), para comparar situações. Também fiz uma tabela de comparação com os orçamentos militares de países reais (dados retirados da Wikipédia).

DADOS 02-11-2009
Mudanças no Role-Play Clculo1Mudanças no Role-Play Comparativa1

DADOS 05-06-2010
Mudanças no Role-Play Clculo2Mudanças no Role-Play Comparativa2

Vejam lá e opinem. O coeficiente K pode ser mudado para reduzir mais (ou menos) a proporção com a realidade.

Também quero pôr uma coisa em destaque: observem e comparem a mudança dos países pequenos (Lapália, SpMky, Trondheim). Com esta fórmula, seu crecimento nos primeiros meses esteve "acelerado" e assim eles atingiram um patamar no que já podem "jogar com os maiores", moito mais rápido. Ao alcançarem esses níveis o ritmo de crescimento vai-se reduzindo. Os grandes crescem, mais não assim tão rápido, e as "jerarquias" são mantidas, mas sem as desproporções nem as diferenças abismais de sempre.

Um exemplo: a relação Portugal/SpMky (por escolher um veterano e um caloiro Wink ).

- Relação Portugal/SpMky, 7 meses atrás, pela fórmula clásica do 1% (lineal): 264,7 a 1
- Relação Portugal/SpMky, 7 meses atrás, pela fórmula proposta (raiz quadrada): 16,3 a 1

- Relação Portugal/SpMky, hoje, pela fórmula clásica do 1% (lineal): 10,3 a 1
- Relação Portugal/SpMky, hoje, pela fórmula proposta (raiz quadrada): 3,2 a 1
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Mensagem  URS Sáb Jun 12, 2010 11:38 am

Então temos duas questões distintas:

1) forma de cálculo do orçamento militar
2) cortes militares e reposição do orçamento

Relativamente à primeira, a fórmula do Athaulphia parece-me bem à primeira vista, apesar de 112 mil milhões continuarem a ser suficientes para aniquilar uma nação pequena. Confio que se existem falhas alguém as vai apontar.

Relativamente à segunda, não seria suficiente reduzir/eliminar alguns valores nas penalizações que definimos há uns meses e mantinha-se o sistema económico? Ou preferem mesmo a forma antiga?
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Mensagem  SpMky Sáb Jun 12, 2010 12:15 pm

URS escreveu:Então temos duas questões distintas:

1) forma de cálculo do orçamento militar
2) cortes militares e reposição do orçamento

Relativamente à primeira, a fórmula do Athaulphia parece-me bem à primeira vista, apesar de 112 mil milhões continuarem a ser suficientes para aniquilar uma nação pequena. Confio que se existem falhas alguém as vai apontar.

Relativamente à segunda, não seria suficiente reduzir/eliminar alguns valores nas penalizações que definimos há uns meses e mantinha-se o sistema económico? Ou preferem mesmo a forma antiga?

A fórmula de cálculo do Athaulphia parece-me o mais perto da perfeição que podemos ter. Não penaliza assim tanto os grandes e permite aos pequenos intervenções militares de qualidade - principalmente nas proxy wars. Isto ajuda a afastar os "tubarões" caso haja uma aliança de países pequenos...

Os cortes deveriam ser menores e definidos todos de acordo com o RP e dando a um moderador o papel de decidir quando os acordos não são possíveis. O sistemna económico é uma das mais-valias deste RP e julgo que seria um desperdício se deixasse de ter qualquer relevância...
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Mensagem  Portugal Sáb Jun 12, 2010 5:12 pm

Opah se houver garantia que eu consigo sustentar o maior exército do mundo (número de soldados) em matéria de infantaria, até nem me ralo com essa lei... (até é menos cangalhada para lidar, é mais prático...)
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Mensagem  Scream_off Sáb Jun 12, 2010 5:17 pm

Eu sou a favor da aproximação, e portanto concordo com a aplicação de uma equação matemática para lá chegar. Mas acho que a maior potência do mundo não deve ter menos de 1/5 dos states. Acho que deve rondar esse valor, entre os 500mil milhões aos 700mil milhões. De modo a facilitar a gerência das forças armadas e afins.

Esse valor, o 500mil milhões, seria 1/6 do que o URS e eu temos actualmente.

Essa mesma formula deve ser aplicada às populações que vêm no nationstates, e assim as coisas fariam sentido.

A aproximação de valores poderá de facto a mudar muitas coisas, para melhor... como já tinha defendido à meses atrás Razz

Em todo o caso, duvido que seja este o problema essencial do rp, uma vez que potências sempre houveram, e o RP tambem.
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Mensagem  Kalmar Dom Jun 13, 2010 6:37 am

Sou contra essa proposta Zé. A tabela que o Athaulphia pôr deve ser o limite do orçamento. Não há diferença absolutamente nenhuma entre o que vocês têm agora e o que tu propões. Ficava tudo na mesma. Aliás, mesmo com o máximo que o Athaulphia mete, muito pouco muda. A capacidade de destruição completa continua lá... Sobre a população, pode ser por mim.

-

Que dizem em abandonarmos o mapa-mundo e adoptarmos um mapa dos antigos para ficarmos mais perto uns dos outros?
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Mensagem  Scream_off Dom Jun 13, 2010 7:02 am

Kalmar escreveu:Sou contra essa proposta Zé. A tabela que o Athaulphia pôr deve ser o limite do orçamento. Não há diferença absolutamente nenhuma entre o que vocês têm agora e o que tu propões. Ficava tudo na mesma. Aliás, mesmo com o máximo que o Athaulphia mete, muito pouco muda. A capacidade de destruição completa continua lá... Sobre a população, pode ser por mim.

-

Que dizem em abandonarmos o mapa-mundo e adoptarmos um mapa dos antigos para ficarmos mais perto uns dos outros?


Sinceramente eu acho que vocês estão a pensar as coisas de forma muito lineares. Estão a abordar um conjunto de problemas olhando de forma bastante cega para a coisa. Sempre houve potências, e isso nunca impediu o rp. Eu apoio que o calculo do orçamento aproxime os mais pequenos dos mais grandes, como apoiei à mais tempo. Esta parte que agora estamos a discutir, nada tem a ver com a resolução do que o pessoal se anda a queixar, simplesmente porque é uma falácia.
A aproximação dos orçamentos permitirá uma maior facilidade para quem começa, ou quem anda à menos anos, que os restantes e por isso é que apoio o calculo.

Essa coisa de que ninguem consegue destruir o outro é patetice. Vão proibir bombas nucleares? ICBMS? e depois? submarinos, para não atacarem a capital de um país de surpresa? E o que vem a seguir?

Com isto vocês estão a tirar uma das partes mais importantes da realpolitik dos tempos actuais. Por exemplo, vocês falam como se isso já não existisse.. Mas existe. Eu não posso actualmente atacar sozinho uma data de países, pois sei que a retaliação resultará em quebras catastróficas à minha nação. Isso acontece a qualquer país do nosso mapa. Apenas existe uma estrutura de nações que vão podendo fazer mais do que outras, e isso sempre existiu e nunca impediu ou limitou coisa nenhuma.

Sobre a mudança do mapa, não vejo em que é que o nosso nos tem prejudicado.

Andam aí a abanar a bandeira da liberdade, como se ela não existisse, mas agora querem limitar outras coisas..
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Mensagem  Kalmar Dom Jun 13, 2010 7:04 am

Ok, isto vai ficar tudo na mesma... Continuem.
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Mensagem  Scream_off Dom Jun 13, 2010 7:06 am

Kalmar escreveu:Ok, isto vai ficar tudo na mesma... Continuem.

Eu não posso dar a minha opinião?

estás a ficar parecido com o socas Razz
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Mensagem  Kalmar Dom Jun 13, 2010 8:17 am

Vá lá, não precisas de partir para a ofensa... Razz
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