Mudanças no Role-Play

Qualquer regra que diminua os orçamentos militares de todos para níveis minimamente realistas tem o meu total apoio, a disparidade entre os gigantes e os pequenos, como eu, até pode ser maior do que na regra do nosso amigo Galego, que por mim está tudo bem, mas quando falamos de orçamentos n vezes maior que os USofA começa a ser rídiculo.

Quanto à questão da população, creio que devemos práticos e não utilizar a mesma equação, torna a população mesmo MUITO reduzida, penso que cada um deve ter cabecinha e meter um valor minimamente normal, mas sempre menor que 1% da população do NS
ex: eu tenho teoricamente ~120,000,000 mas posso querer fazer RP com menos do que isso.

Roko, e alem disso, não tens mais soluções ou ideias?

Bem eu sou bastante liberal quanto ao RP em si, acho que cada um deve fazer o que bem entender sem ter grandes limites para além do respeito pelos outros jogadores (aka: não fazer godmod ou destruir/nukar um vizinho pequeno para dar um boost ao seu ego). Li ai em usar tecnologia da 2ª Guerra, que cena, deixem lá usar o que temos agora - mais ou menos atrasado - é mais fácil até porque temos dados concretos e não faz mal a ninguém, não é por aí que o gato vai às filhoses, até é algo caricato termos a tecnologia de hoje para uso civil enquanto que os militares mal têm mecanismos hidráulicos para os aviões. Bleh.

e o sistema economico?

penalizações?

Meh, isso não sei, nunca foi algo que eu pensasse muito porque nunca me seduziu, apesar de fazer sentido, deve ser por sempre ter jogado sem isso, no meu tempo as penalizações eram militares e políticas, bem mais palpáveis.

É preciso mais participação...

Kalmar escreveu:A capacidade de destruição completa continua lá

Como é que se acaba com isso?

Eliminação de armas nucleares e outro tipo de armas de destruição de longo alcance? Isso obrigava a guerras convencionais com invasões de território que custavam tanto ao invasor que seriam dissuasor suficientes. Mas pelo que já vi parece existir alguma resistência a esta ideia.

Diminuir os orçamentos pode dar lutas mais renhidas, mas a capacidade de destruição continua lá, porque em vez de termos USAx5 vs Chinax3, com a fórmula do Athaulphia poderíamos ter situações de China vs Tailândia, ou seja, mudavam os números mas a superioridade e capacidade de aniquilação continua presente.

A França por exemplo não consegue dar cabo de Israel.

Kalmar escreveu:A França por exemplo não consegue dar cabo de Israel.

claro que consegue.

Epa ok... Eu já disse, vocês querem manter isto igual mantem-se. Eu já não tenho vontade de remar contra a maré. Fica como vocês quiserem. É-me igual.

alguem falou em ficar igual?

Eu sei, eu já percebi a tua ideia. Mas como já te disse, acho que não é suficiente para se notar diferença. Mas tudo bem, é na boa. É provável que me engane.

Os meus 0.02 dólares:

- Adoptar a fórmula do Athaulphia, a aproximação entre os países é uma coisa boa e o facto de quanto mais crescerem em população menos crescerem em orçamento parace-me ser o ideal.

- Eliminar armas que possam destruir um país à distância. Eu sei que há pessoal que gosta muito de realismo, mas se eliminarmos nukes, icbm´s e outras armas do estilo e obrigarmos o pessoal forte a ter que ir à casa do fraquinho dar-lhe uma surra. Origina muito mais role-play e permite proxy wars muito mais interessantes. Sem ser este tipo de armas podem continuar a ter aviões, navios e tanques topo de gama iguais aos actuais.

- Manter o sistema económico mas alterar os castigos, que são muito severos. A minha sugestão seria:

Grandes movimentações militares dentro do continente (definições reais): 0.5%
Grandes movimentações militares noutro continente (definições reais): 1%
Revolução interna pacífica: 2% 1%
Guerra civil: a definir conforme o relatado em IC, mas nunca inferior a 5%
Intervenção rápida no continente (bombardeamento aéreo ou naval, pequena incursão militar): 1%
Intervenção rápida fora do continente (bombardeamento aéreo ou naval, pequena incursão militar): 2%
Intervenção prolongada no estrangeiro (invasão de facto): a definir conforme o relatado em IC, mas nunca inferior a 5% 3%
Guerra aberta com dano nos dois países envolvidos: a definir conforme o relatado em IC, mas nunca inferior a 10% 5%

Temos que começar a organizar isto senão vamos andar às voltas.

Calculadora: como está agora, reduzir apenas a percentagem ou adoptar a fórmula do Athaulphia?

Vamos tentar despachar esta parte.

Por mim usa-se a fórmula, mas se calhar deveríamos fazer uma votação, com um tempo de voto de uma semana no máximo.

Vão haver sempre votações com 75% para aprovação. Só quero evitar o que se passou da última vez.

Por mim, o athaulphia adaptava a formula para que a maior potência do mundo, urs, ficasse com o orçamento próximo do dos states. Assim tinhamos dados certos... e tinhamos a maior potência militar com aproximadamente 1/6 do que é agora. Parece-me interessante.

É uma questão de adaptarmos a constante K para outros valores, isso não custa nada.

Parece-me a solução mais viável e interessante, a fórmula do Athaulphia...

A minha sugestão não vai ser muito popular, mas aqui vai na mesma: manter tudo como está. Acho que o que é preciso alterar não são os cálculos ou os cortes nos pontos, acho que o sistema que temos está bom. O problema é que o pessoal está a ser cuidadoso demais e sinceramente não percebo porquê. Isto é só um jogo afinal de contas.

A única coisa que concordo é que uma guerra ser um país poderoso a bombardear outro à distâncias com bombas atómicas não tem piada, mas como parece que isso só é possível com a autorização do jogador que leva com a bomba, não sei se acaba por ser um problema.

Tenho o feeling que isto foi uma crise de uns tempos pouco activos que assustaram demais algumas pessoas.

O sistema económico está bem pensado demais para ser descartado assim do nada. Deixo já a minha decisão de voto: se votarmos para manter o sistema económico ou voltar aos cortes antigos decididos por reunião, voto a favor do sistema actual. Quanto ao orçamento, se a proposta do Athaulphia precisar do meu voto para chegar aos 75%, recebe-o, porque para mim isso já não é tão importante e não quero ser o desmacha-prazeres.

Parece que existe algum consenso quanto à fórmula elaborada pelo Athaulphia, mas o Zé sugeriu que a URS fosse o equivalente aos EUA. O que acham disto? Concordam com ele ou preferem números mais baixos?

Por mim também pode ser, teríamos "alguns US" (ou lá perto) mas isso não me parece ser grande drama tendo em conta que esses países têm dependências longe das "metrópoles", até os ajuda a estender influência, enquanto que os outros são simplesmente potências regionais como a Alemanha, Rússia e outros que tais.

Eu votarei na proposta do Athaulphia. Qualquer coisa maior que o que ele propõe voto contra.

Eu acho bem é tirar a capacidade de usar armas nucleares à distância, sempre achei que é algo que estraga um pouco o RP, mais que não seja porque são altamente dissuasores para a existência de conflitos armados no jogo, para além de darem a capacidade de intimidação à distância de forma quase impune (assumindo que a vítima não tem esses mesmo mísseis).

Rokolev escreveu:Eu acho bem é tirar a capacidade de usar armas nucleares à distância, sempre achei que é algo que estraga um pouco o RP, mais que não seja porque são altamente dissuasores para a existência de conflitos armados no jogo, para além de darem a capacidade de intimidação à distância de forma quase impune (assumindo que a vítima não tem esses mesmo mísseis).

É o único tipo de arma que precisa de autorização da vítima para ser usada. Desde que aqui ando só houve uma explosão nuclear e foram terroristas a nível interno.