Encontro Chapim / Alin-Assur

O Ministro da Administração Interna do Reino do Chapim é recebido num aeroporto militar nos arredores da capital Al-Jain. Isto para evitar manifestações à sua chegada. Os assurianos simpatizavam com os muçulmanos, apesar de considerarem o islão o parente pobre do semirismo, uma espécie de versão atrasada, presa a rituais violentos e discriminatórios para com as mulheres.

A visita só iria ser tornada pública posteriormente. O Ministro dirige-se para a residência da presidente Nielsen e é recebido à entrada pela mesma. Trocam cumprimentos e dirigem-se para a sala de visitas para uma conversa informal.

- Tenho acompanhado com bastante tristeza os eventos que decorrem no seu país, Sr. Ministro.

(ooc: mudei o governo, ainda não escolhi novos nomes e estou sem imaginação)

O Ministro sente-se mais à vontade pela informalidade do encontro. Depois de dar uma vista de olhos à sala responde ao presidente Nielsen:

-Não é algo de que nos possamos propriamente orgulhar. Mas sabe, por vezes temos de fazer coisas de que não nos orgulhamos para conseguirmos sermos nós próprios, e o meu povo estava a sentir medo e receio daquela minoria. - Ele agarra no seu pendante Mjöllnir que trás ao pescoço antes de prosseguir.
O problema é a religião, desconheço o livro sagrado deles porque nem sequer sou muito religioso, mas a verdade é que a população islâmica sempre foi bastante radical, conseguimos mante-los...mansos..porque lhes demos o espaço que eles precisavam para viver livremente. Podem ser teoricamente considerados guetos, mas não havia nenhuma lei a prende-los lá dentro. Pelo contrário, alguns deles tinham emprego fora da localidade deles e nunca foram discriminados por isso. Os restantes não temos controlo. O nosso país é grande e a nossa população comparativamente baixa, há muito terreno que não tem qualquer habitação num raio de vários kilometros, nestas terras sempre viveram os nómadas sem grandes entraves...nem contacto. Temos provas de que foram estes mesmos a fornecer equipamento bélico às populações que viviam dentro das Areiolas, isto era inaceitável.

- O governo de Alin-Assur não pode de forma alguma apoiar a expulsão de pessoas de outro país, mas podemos integrar uma campanha que motive a emigração muçulmana para Alin-Assur. Mas todo o processo teria que ser voluntário e sem qualquer expropriação de bens. Estamos a falar de que números?

-Cerca de 100,000 mais nómadas...mas temos informações que muitos destes estão a sair do nosso território depois da derrotas que sofreram.

- As nossas cidades do norte têm capacidade para um fluxo dessa dimensão. Sendo assim, se o processo for voluntário e sem expropriação de bens, terá o apoio de Alin-Assur.

-Pois....nós não queremos a presença daquele povo no nosso território, portanto os que desejem sair a bem, podem-no fazer. Os que não querem...logo vemos, mas não andaram livremente pelas nossas cidades, isso não toleraremos mais, em especial quando põem em causa a segurança dos nossos. É um choque de culturas, e dentro do nosso território, o direito de quem prevalece é o nosso.

- Receberemos essas pessoas independentemente da situação, mas se existe a possibilidade de existirem expulsões obrigatórias, não poderemos apoiar a campanha para que as pessoas se mudem para cá se a alternativa é a expulsão. Deixaria de ser uma decisão para não passar de uma ameaça camuflada.

-Muito bem, então. Deixaremos partir os que queiram, até lhes facilitaremos a vida e iremos providenciar os meios para que eles saiam para Alin-Assur. Os que não queiram, não serão..expulsos..

- Podem então transmitir às pessoas que lhes será concedida cidadania assuriana e que estão autorizadas a atravessar a fronteira.