Encontro Chapim/Triestin em Valtland

Noah recebe os representantes dos dois países na sala de reuniões do Edifício da União. Era importante evitar qualquer conflito perto de casa, especialmente depois da entrada de Chapim para a ATE, que apesar da indiferença pública, não tinha caído bem por entre a ala mais conservadora do Conselho.

- Boa noite, meus senhores, antes de mais quero agradecer a ambos por terem aceite o convite da União. Como devem imaginar, o objectivo é resolver qualquer problema actual que possa evoluir para um conflito sério.

- Se o que preocupa Chapim é uma agressão militar contra eles, isso não vai acontecer, basta porem o documento que o defina como garantia e eu assino-o de imediato.

A reunião é interrompida quando os diplomatas presentes sabem da situação interna em Triestin. Mas Noah convida a reunirem de novo no dia seguinte (ooc: vou assumir que aceitam).

Com a morte de Putin e a aparente normalização da situação na fronteira entre os dois países ali presentes, Noah aproveita a ocasião para introduzir o tema do Brasil do Norte.

- Parece que a nova liderança triestina decidiu normalizar a situação na fronteira com Chapim, o que é de saudar. No entanto, se não me levarem a mal, gostaria de aproveitar o facto de já aqui estarmos reunidos para discutir a situação no Brasil do Norte. Tenho que dizer que o Conselho não ficou nada satisfeito com a intervenção unilateral de Triestin, mas ao mesmo tempo julgo que seria útil definir acções conjuntas no futuro, pois parece-nos que a construção de um muro na fronteira e a existência de um verdadeiro estado policial no Brasil deve preocupar todos os presentes.

O representante do Chapim era o infame Jorge Papá Andreu, o artista do cabaret da coroação do Rei da Lapália.


-Em relação as acções de Triestin junto à nossa fronteira, estamos gratos que tal tenha acontecido, e esperamos que as relações entre os dois países possam a melhorar daqui adiante. Quanto ao outro ponto, apesar de nós não apoiarmos a acção unilateral por parte de Triestin, a verdade é que o Brasil do Norte tem vindo repetidamente a cometer crimes e ataques completamente inaceitáveis contra inocentes, e violado a liberdade e os direitos básicos das populações. Concordamos que algo é preciso ser feito, mas não desta forma.
Apesar disso, o nosso país está pronto a receber refugiados civis e a proporcionar-lhes cuidados básicos de sobrevivência para todos os que querem fugir do conflito.

- Nesse caso pergunto-lhe se o seu governo tem alguma ideia sobre o que deveria ser feito?

No dia seguinte surge um diplomata diferente na reunião, já sob as ordens de Donets.

- As acções de Putin podem ter sido percipitadas, mas mantemos a nossa posição de que o Brasil é uma ameaça, não aos vizinhos, mas ao seu próprio povo. Milhões de camaradas são perseguidos mesmo aqui ao lado. Pedofilia? 10 milhões de pedófilos? É um absurdo e o governo brasileiro não pode sair impune. Se a URS e Chapim quiserem participar na defesa destas pessoas, serão bem vindos, senão assumiremos nós essa responsabilidade.

(ooc: não, Triestin não virou santa casa da misericórdia, mas como são comunas, há que defender)

- A União não vê grandes problemas nessa linha de pensamento. Aliás, comecei por dizer que o que se passa no Brasil não pode ser tolerado. Mas se a proposta de Triestin para criar uma nova nação avançar, gostaríamos apenas que todos os países fronteiriços estivessem de acordo. No entanto se Chapim optar por se alhear desta situação, também será compreensível, afinal de contas não tiveram nada a ver com o seu início.

-Pois, é um assunto algo melindroso para nós. Tivemos um representante do Brasil pela nossa capital há uns dias, ele quis desculpar as suas acções inaceitáveis com propaganda mas nós ainda temos dois dedos de testa.
É óbvio para toda a gente que a desculpa dos...erm...."zumbies"? Sim, "zumbies" pedófilos comunistas é ridícula. Nós apoiamos uma liberalização do Brasil, mas parece-nos que uma acção militar unilateral acaba por não ser a melhor ideia, mas agora que já está feita o melhor é aproveitar e ajudar aquela população.
Nós estamos disponíveis a mandar missões de pacificação e equipas da cruz vermelha para o território se a ATE aceitar que tomemos tal medida.



Edit:

OOC: Bem, tendo em conta que Papá Andreu agora está noutra pasta, o representante agora é Mamede Passos Coelho, o ministro destas brincadeiras.

- Qualquer ajuda humanitária que queiram enviar será bem recebida. Já agora, coloco outra questão, Chapim reconhecerá este estado como independente do Brasil?

- Claro, claro, sempre com um referendo.

ooc: ia pôr um riso maléfico, mas como eles são mesmo comunistas e perseguidos pelo brasil, acho que nem é preciso fazer batota para a independência ganhar

ooc: tendo em conta que o brasil anda desaparecido (ate no NS) e não dá qualquer tipo de notícia, concordo.

- Então parece que estamos de acordo. Triestin permite um referendo popular coma presença de observadores estrangeiros, para evitar polémicas, e Chapim aceita este novo estado na sua fronteira e ajudará os brasileiros com ajuda humanitária. É isto, meus senhores?

Penso que sim.

- Assim será, camaradas. Iniciaremos a preparação do referendo imediatamente enquanto garantimos a segurança e a ordem no território. O pessoal de Chapim pode entrar no Brasil assim que qusier.

A reunião termina assim de forma pacífica e com todos os presentes de acordo. E acima de tudo as relações entre Chapim e Triestin regressam ao normal, que era o grande objectivo do Conselho.