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A Guerra dos Mundos: Ocidente contra Oriente

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Mensagem  URS Seg Fev 09, 2009 7:25 am

Isso são tretas. Os states têm mais de 50% do exército mundial, por isso dizer que, por exemplo, Portugal tem tanta culpa como eles na situação é falso.
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Mensagem  Scream_off Seg Fev 09, 2009 7:32 am

URS escreveu:Isso são tretas. Os states têm mais de 50% do exército mundial, por isso dizer que, por exemplo, Portugal tem tanta culpa como eles na situação é falso.

Os states não podem nem devem enviar um unico soldado para lá. Tu és doido? soldados americanos lá é pior que israelitas. Aí sim, terias guerra da grande.
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Mensagem  URS Seg Fev 09, 2009 7:35 am

Os americanos não precisam de mandar soldados, basta fecharem a torneira aos israelitas que estes começam logo a ser mais humildes.
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Mensagem  Scream_off Seg Fev 09, 2009 7:45 am

Claro. Isso iria mesmo resolver tudo. Ou se calhar, levaria a outra guerra dos 6 dias...
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Mensagem  vibra Qua Fev 11, 2009 2:35 pm

quando eu vejo este comic eu penso "ali está a europa. ali está a china."

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Mensagem  Kalmar Qui Fev 12, 2009 11:28 am


https://www.youtube.com/watch?v=mKOEQVgONh0

Vibra, queres comentar isto?

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Mensagem  vibra Qui Fev 12, 2009 11:32 am

Map escreveu:

Vibra, queres comentar isto?

Já agora vejam os outros vídeos da lista... Laughing

estivessem os nossos comboios cheios assim, e a CP+refer+metro_lisboa+metro_porto não davam prejuízo Cool

a isto se chama eficiência. além do mais, ter funcionários a conduzir-nos/ajudar-nos a encontro o nosso lugar no comboio é um luxo que eu nunca aqui vi em portugal. Rolling Eyes
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Mensagem  URS Sáb Fev 14, 2009 7:16 am

Scream_off escreveu:Claro. Isso iria mesmo resolver tudo. Ou se calhar, levaria a outra guerra dos 6 dias...

Isto teria que acontecer com uma intervenção simultanea da ONU.

Além disso o poderio militar de Israel neste momento já lhe dá estatuto para que isso não se repetisse.
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Mensagem  URS Sáb Fev 14, 2009 7:18 am

vibra escreveu:quando eu vejo este comic eu penso "ali está a europa. ali está a china."

Estás a ficar senil.
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Mensagem  URS Sáb Fev 14, 2009 7:20 am

vibra escreveu:
Map escreveu:

Vibra, queres comentar isto?

Já agora vejam os outros vídeos da lista... Laughing

estivessem os nossos comboios cheios assim, e a CP+refer+metro_lisboa+metro_porto não davam prejuízo Cool

a isto se chama eficiência. além do mais, ter funcionários a conduzir-nos/ajudar-nos a encontro o nosso lugar no comboio é um luxo que eu nunca aqui vi em portugal. Rolling Eyes

A isto não se chama eficiência, chama-se falhanço do sistema de transportes.
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Mensagem  vibra Sáb Fev 14, 2009 6:12 pm

urs,

se te estás a referir ao falhanço do sistema de transportes, eu digo-te que estás errado. é ao falhanço da administração pública. o prejuizo que é possuido pelas empresas que eu citei é tão monstruoso, que já não é suportável. quero eu dizer com isto, que as empresas de transportes portugueses que eu citei estão falidas técnicamente, e só massivas quantidades de dinheiro do accionista Estado poderiam resolver aquilo...

isto é mais uma prova clara de que o Estado não funciona nos países Latinos. Não existe tradição de Estado nos nossos países, nunca existiu. Enquanto os países asiáticos, e os países anglo-saxónicos são conhecidos pela eficiência das administrações públicas: massas de pessoas comprometidas pelo seu dever e pela sua missão.

... mais do mesmo que por aqui já discutimos.
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Mensagem  Britannia Sáb Fev 14, 2009 6:23 pm

Ricardo, é a milésima vez que aqui vens dizer que nós somos maus e os Asiáticos bons, insultaste o Nuno num outro tópico, e continuas com esta conversa demagógica de merda, até eu que sou dos mais demagogos sobre o socialismo já admiti estar em falta, mas tu vais on and on com isto.

O teu método é mandar estas bojardas, nunca mudar a bojarda, porque tudo ultimamente leva a como os Latinos são maus, e quando és cercado, recuas e ignoras e passas para outro tópico, á boa cobardia latina que tanto criticas.

Quanto á administração civil nos paises asiáticos, eu já no outro tópico expliquei como funciona lá, e como lá é tanto ou mais currupto que cá, aliás Ricardo, que fontes da Asia possuis tu? porra que fontes é que tens? ver séries, animes e forums não chega, falar com Chineses tambem não vai lá, porque no restaurante chinoca a que vou tambem só dizem bem do país deles(não sejam eles todos drones do estado).

Por isso, demagogia, escapar aos tópicos, insultar a oposição, meu caro, tu és JOSÉ SÓCRATES


Última edição por Peter em Sáb Fev 14, 2009 8:59 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Portugal Sáb Fev 14, 2009 6:23 pm

Epah não existe tradição de Estado... Ricardo, tu que até és um gajo bastante sensato até te fica mal dizeres isto... Suspect

Meu caro, antes dos estados "germanicos" na Europa experienciarem um sistema de Estado, já os povos Latinos o estavam a experienciar debaixo da égide de Roma.

Meu caro eu diria mais, assim, nos estados latinos estados autoritarios têm mais propensão de vingar do que estados democráticos. É um facto e Portugal é exemplo disso. Os grandes momentos de calmaria e estabilidade em Portugal foram vividos durante periodos de ditadura (em lato senso).
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Mensagem  URS Dom Fev 15, 2009 8:14 am

vibra escreveu:urs,

se te estás a referir ao falhanço do sistema de transportes, eu digo-te que estás errado. é ao falhanço da administração pública.

Desculpa lá mas eu prefiro que o estado empurre dinheiro dos contribuintes para o sistema de transportes do que guardas me empurrem a mim para ver se consigo entrar na carruagem. Nesse vido as pessoas parecem gado, por isso não me venhas com demagogias, esse sistema de transportes tá todo fodido.
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Mensagem  Portugal Dom Fev 15, 2009 1:59 pm

Depois o Estado não pode ser inteiramente responsavel pelas empresas privadas (ou borradas económicas das mesmas), isto segundo a lógica capitalista.
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Mensagem  Scream_off Seg Fev 16, 2009 3:24 am

para o ricardo...



A economia nipónica encolheu a um ritmo anual de 12,7% no último trimestre de 2008, a maior descida desde o choque petrolífero de 1974.

A quebra da economia japonesa ficou a dever-se à queda recorde das exportações do país, causada pelas recessões nos Estados Unidos e na Europa, revelou hoje o governo de Tóquio.

Este é o terceiro trimestre consecutivo que a economia japonesa está a diminuir, tendo a descida superado as expectativas dos analistas, que calculavam em média uma contracção de 11,6%.

O executivo nipónico acrescentou que as exportações japonesas recuaram 13,9% no quarto trimestre face ao terceiro, a maior descida jamais registada, devido ao “colapso” da procura de carros do modelo ‘Corolla’ e de televisões de ecrã plano ‘Bravia’.

“A economia está num estado terrível e a parte mais assustadora é que deveremos ver uma quebra similar neste trimestre. Tudo o que podemos fazer é esperar que a procura melhore no estrangeiro”, disse Seiji Adachi, economista sénior da Deutsche Securities em Tóquio à Bloomberg.

http://www.economico.pt/noticias/pib-japones-contrai-127_3726.html
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Mensagem  vibra Seg Fev 16, 2009 6:09 am

é frustante... não sei o que fazer mais para irritar os membros deste fórum... (tirando insultar as mães e as mulheres em geral )

quando ao artigo em causa, por ti citado scream, eu já o tinha visto, e não me desiludiste pegando nele e justamente atirando-o à minha cara...

devo dizer-te que acho que essa notícia deve assustar-nos mais a nós do que a eles. Não se esqueçam que os japoneses (e asiáticos em geral) viveram a sua bolha financeira em 97, da qual resultou para o japao valores de inflação próximos do zero (e mesmo deflação) e taxas de juro próximos do zero.

o que é que isto tem a haver connosco? Bem, as medidas do governo japones foram estudas nas faculdades e foi um caso de estudo, por exemplo, o sr. secretário do tesouro norte-americano conhece bem o caso japones (salvo erro é esse economista), e muitos outros economistas-keynesianos olham para as medidas do governo japonês da altura e defendem-nas nos seus países (krugman no UK, o secretário do tesouros nos states, etc).

agora, passado 10 anos, os japoneses estão de rastos. Com o governo hiper-individado, e credor do tesouro US, vêem-se à beira do colapso, por ironia das ironias. um país que depende altamente da organização e orientação do Estado e as famílias a dependerem das grandes organizações privadas e corporações, e vir estas duas estruturas "fechar", então a ordem social, que é a pedra de toque japonese, cai. A única fonte de riqueza dos japoneses continuará a ser a mentalidade de sacríficio e o know-how, e exportações.

bem bem... voltando à europa e aos states, estamos a ver o filme. Sem exportações decentes, com os governos a copiar as medidas japonesas de 97 (massivos gastos governamentais), daqui a 10 anos, não só estaremos pior do que os japoneses hoje, como teremos o sistema financeiro arruinado e instabilidade política prolongada.


os japones na altura deviam ter deixado empresas falir, concentrar o negócio, absorver instabilidade, e hoje estariam mais fortes para aguentar a crise.

os próprios japoneses reconhecem que têm bons engenheiros, mas que lhes falta cultura económica. Não existe 1 só bom economista japoneses, e aqueles que mais se destacam tiveram fortes influências americanas e não passam de académicos.


o japão irá recuperar porque tem elevadíssimo know-how e capacidade de sacríficio, nós não temos know-how, e o trabalho e o empresário é vilipendiado na sociedade portuguesa e ocidental-latina em geral...
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Mensagem  vibra Seg Fev 16, 2009 6:23 am

Smile

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1365383&idCanal=11
Primeira viagem de Hillary Clinton inaugura "nova era da diplomacia"

A sua viagem pelo Pacífico não podia ser mais significativa: ao escolher o Japão, Indonésia, Coreia do Sul e China como o seu primeiro itinerário, Clinton quebra a tradição seguida pelos seus antecessores no destino da sua primeira deslocação oficial, invariavelmente a Europa ou o Médio Oriente.

E prova o compromisso da Administração com uma "nova era de diplomacia", que segundo descreveu Clinton não é "impulsiva nem ideológica", e, ao contrário daquilo que aconteceu nos últimos oito anos, não está condicionada pela reacção dos países aliados à guerra do Iraque.
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Mensagem  vibra Sex Mar 06, 2009 3:11 am

Ler para a aprender Smile Quem melhor do que eu, senão o embaixador português junto do governo coreano, para falar da importância da Koreia para portugal?

não menosprezem os nossos adversários... eles estão aí ao lado, para o melhor e o pior Razz



http://coreiadonorte.wordpress.com/testemunho-do-embaixador-portugues-em-seul/

Iniciei as minhas funções como Embaixador de Portugal em Seul em 9 de Março de 2007.

Durante os primeiros meses, concentrei-me na preparação do exercício local da presidência portuguesa da União Europeia, que Portugal assumiu a partir de 1 de Julho de 2007.

Como em muitos outros países do mundo fora da Europa Comunitária em que Portugal tem Embaixadas residentes, o exercício da presidência envolve um esforço exigente e rigoroso de coordenação de posições dos Estados Membros face às principais questões da agenda comunitária, e aos desenvolvimentos que têm ou podem ter incidência no relacionamento entre a UE e o país em causa. A presidência envolve assim uma constante acção de influência (ou de lobbying, se se preferir), que a presidência é chamada a exercer em nome de todos os Estados Membros em relação àquelas questões e desenvolvimentos.

Envolve ainda um conjunto de acções visando assegurar a representação da UE junto não só das autoridades locais mas também de diversas instituições da sociedade civil (ex: conferências em Universidades; outras iniciativas e eventos em que a UE é chamada a intervir ou a estar representada; concessão de entrevistas aos órgãos de comunicação).

Assim sucedeu também durante o período da nossa presidência na Coreia. As questões que mais exigiram esforços de coordenação da nossa parte tiveram a ver com os desenvolvimentos e as negociações relacionadas com a Coreia do Norte e as relações entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. Num período marcado por uma intensa actividade política e diplomática – em que se destacou a II Cimeira Inter-Coreana, realizada em Pyongyang, de 2 a 4 de Outubro de 2007 – a União concluiu um exercício de coordenação e articulação de posições e de acções, destinado a habilitá-la a reagir prontamente aos desenvolvimentos na Península Coreana.

Em conjunto com a Delegação da Comissão Europeia, acompanhámos também as negociações – realizadas alternadamente em Bruxelas e em Seul – relativas ao projecto de um Acordo de Comércio Livre entre a Coreia e a UE. Durante a presidência portuguesa registaram-se progressos muito significativos nas negociações, que continuam ainda, e que se espera possam concluir durante o ano corrente por um bom acordo para ambas as partes. Para se ter uma ideia da importância deste acordo, bastará referir que a UE constitui no seu conjunto o investidor estrangeiro mais importante na Coreia do Sul e é o seu 2º maior mercado. Para a União, a Coreia (a 13ª economia do mundo, é bom não esquecer) é o 8º maior parceiro comercial em todo o mundo e o 4º maior parceiro comercial fora da Europa.

Como referi, a presidência portuguesa exerceu ainda importantes acções de lobbying junto das autoridades coreanas relacionadas designadamente com o ambiente e as alterações climáticas (cujas consequências afectam também vivamente a Coreia) e com os Direitos Humanos (coordenação de posições em relação à situação dos DH na Coreia do Norte).

Terminada a presidência portuguesa, a minha missão passou a concentrar-se naturalmente naquilo que constitui afinal a vocação principal das nossas Embaixadas: o desenvolvimento das relações bilaterais.

Passos significativos foram já dados neste sentido, durante as missões dos meus antecessores, mas muito há ainda a fazer.

Ligam os dois países um conjunto de acordos em praticamente todas as áreas com relevo para as relações bilaterais, desde a área política até às áreas comercial e económica, e passando também pela área cultural. A cooperação entre os dois países no quadro das organizações internacionais de que ambos são membros tem sido excelente, nomeadamente no tocante à candidatura de Portugal ao Conselho de Segurança das Nações Unidos no biénio 2011-12. Os dois países têm-se apoiado reciprocamente nas candidaturas que têm apresentado a vários organismos internacionais.

Para países cuja posição geográfica é tão distante, o intercâmbio de visitas de delegações oficiais a vários níveis tem sido mesmo assim significativo. Para dar um exemplo ainda recente, em Junho de 2006, a então Primeira Ministra da Coreia do Sul, Sra. Han Myeong Sook, realizou uma visita oficial ao nosso País.

Uma certa simetria na situação geográfica de Portugal – no extremo Ocidental do continente europeu – e da Coreia – na Ásia Oriental, praticamente sobre a mesma latitude, aliada a uma forte identidade nacional e a um apego tenaz à independência, são-me frequentemente referidos pelos meus interlocutores coreanos como factores que explicam sintonias e empatias inesperadas entre os dois povos, face à distância que os separa. Segundo historiadores coreanos, os portugueses terão sido os primeiros ocidentais a aportar à Coreia no início do século XVII. Acaba aliás de se concretizar a geminação entre a cidade no Sul da Coreia – Tongyeong – onde desembarcou o comerciante português João Mendes, e Vila do Bispo, no Algarve.

São legados que julgo significativos, e que importa explorar. Evidentemente sem alimentar expectativas irrealistas e desajustadas, dados os condicionalismos da geografia e também dos espaços económicos e culturais distintos em que os dois países se inserem.

Ao nível político haverá que dar seguimento aos contactos e visitas já efectuadas, e pelo menos manter o seu ritmo.

Aos nível económico e comercial, julgo que a pedra de toque residirá em reforçar a motivação e o interesse dos nossos exportadores e empresários por uma área do mundo – o Nordeste Asiático – onde se situam três das economias mais dinâmicas e competitivas, não só no presente como no futuro previsível: a China, o Japão e a Coreia. Duas delas – o Japão e a Coreia - são já economias desenvolvidas, e ocupam posições de liderança em sectores tecnológicos de vanguarda.

A economia coreana tem já marcas globais, com posições destacadas em praticamente todas as regiões do mundo, e também presentes em Portugal, naturalmente. Bastará referir nomes como a Samsung, a Hyundai-Kia ou a LG, para mencionar apenas as mais conhecidas.

Cabe-nos pois a nós fazer um esforço para estarmos mais presentes numa área do mundo que está sem dúvida entre as mais dinâmicas, e na qual muitos vêem mesmo o futuro da economia mundial no século XXI.

Estão a ser feitos esforços nesse sentido, e julgo existirem boas perspectivas por exemplo para as exportações de vinhos portugueses, num mercado que tem conhecido um enorme crescimento nos últimos anos. É apenas um exemplo entre outros possíveis, evidentemente.

Há igualmente dados recentes positivos no desenvolvimento das relações comerciais e das exportações portuguesas para a Coreia: em 2007, as exportações portuguesas para a Coreia atingiram o montante de 48.920 milhões de euros, quando em 2006 se tinham cifrado em 38.026 milhões de euros, o que representou um aumento de 28.6%. Na região da Ásia, o mercado coreano situou-se à frente por exemplo de um grande país como é a Índia, para o qual Portugal exportou em 2007 mercadorias no valor de 31.882 milhões de euros.

Um domínio em que há perspectivas interessantes de cooperação é o das tecnologias da informação, em que a Coreia é líder. Empresas dos dois países tiveram ocasião de manter contactos no final do ano passado no nosso País, tendo sido identificadas boas oportunidades de cooperação.

Ainda nesta área, a Coreia acolhe em Junho deste ano uma reunião da OCDE sobre o futuro da Internet, na qual a delegação portuguesa será chefiada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Prof. Mariano Gago.

Julgo que são de facto desenvolvimentos promissores que há que consolidar.

Um outro dado que julgo interessante, pelo potencial que encerra para o desenvolvimento das nossas relações, tem a ver com o turismo: nos últimos anos, a Coreia do Sul tem sido um dos países que a nível mundial mais tem gasto com o turismo. Em 2006 por exemplo, as despesas realizadas pelos turistas coreanos fora do país traduziram-se num aumento em termos percentuais de 156%, tornando a Coreia o 10% país a nível mundial como mercado emissor de turistas. Nos últimos anos registou-se já um aumento dos turistas sul coreanos em Portugal, mas julgo que também a este respeito mais se poderá fazer para promover Portugal como destino turístico.

Para além do clima e da gastronomia naturalmente, dois outros aspectos poderão contribuir para reforçar o apelo turístico do nosso País junto do público coreano: as excelentes condições para a prática do golfe (dada a popularidade deste desporto na Coreia) e a circunstância de em Portugal a religião católica ser largamente maioritária.

Com efeito, a par das Filipinas e de Timor-Leste, a Coreia é o país asiático onde o cristianismo goza de maior popularidade: estima-se que cerca de 25% da população adere actualmente a uma ou outra variante do cristianismo, sendo o catolicismo a que conhece a maior expansão

Também no sector cultural e de difusão da língua portuguesa, muito há a fazer: duas Universidades – em Seul e Busan, a segunda cidade do país – existem já departamentos de Português frequentados por centenas de estudantes coreanos.


Encontram-se em fase de finalização dois protocolos entre o Instituto Camões e aquelas Universidades com vista a dar melhores condições ao ensino e à difusão da língua portuguesa.

Por outro lado, e mercê das sintonias e empatias inesperadas que existem entre os dois povos, a vinda de músicos portugueses à Coreia continuará será sem dúvida a ser bem acolhida, como aqui foi no ano passado o guitarrista António Chainho, ou em anos anteriores as fadistas Kátia Guerreiro e Mariza.

Finalmente, julgo que haverá que explorar as oportunidades criadas pela pertença de ambos os países a organizações como a Aliança das Civilizações ou a Comunidade das Democracias para de forma quase informal desenvolver contactos entre dirigentes e personalidades de relevo na sociedade portuguesa e na sociedade coreana, e para estreitar mais o relacionamento bilateral. No âmbito de uma reunião da Aliança das Civilizações, que se realizou na Ilha de Jeju, ao Sul da Coreia, esteve aqui muito recentemente o ex-Presidente Jorge Sampaio, Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações.

Com a eleição do Presidente Lee Myung-bak em Dezembro do ano passado, a Coreia do Sul iniciou um novo ciclo político, que poderá ter consequências importantes, tanto no plano do desenvolvimento económico do país, como no plano das relações com a Coreia do Norte, que os novos responsáveis já declararam desejar que obedeçam a exigências de maior reciprocidade e rigor, designadamente no domínio do respeito pelos direitos humanos.

Estou também acreditado como Embaixador junto da Coreia do Norte, não tendo ainda tido oportunidade de ali apresentar credenciais (dada nomeadamente a agenda muito intensa da presidência portuguesa, que me reteve todo o tempo em Seul). Mas espero fazê-lo logo que receba uma indicação nesse sentido da parte das autoridades norte-coreanas.

Nos próximos anos, a Coreia do Sul e a Península Coreana enfrentarão desafios que podem revelar-se decisivos do ponto de vista não só do seu desenvolvimento, mas também dos pontos de vista político e da segurança regional e internacional.

Assim, para além do empenho que colocarei no desenvolvimento das relações bilaterais – primeira razão de ser da Embaixada – espero poder também testemunhar um novo ciclo político, que desejo contribua para o reforço da paz e da prosperidade na Península Coreana.

O Embaixador de Portugal em Seul,

Henrique Silveira Borges

[Fotos gentilmente cedidas pelo Embaixador Henrique Silveira Borges]
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Mensagem  Scream_off Sex Mar 06, 2009 2:25 pm

tu és mesmo parecido com o paulo pedroso..
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A Guerra dos Mundos: Ocidente contra Oriente - Página 12 Empty Re: A Guerra dos Mundos: Ocidente contra Oriente

Mensagem  vibra Sex Mar 06, 2009 3:43 pm

A Fundação Nova America apresenta algumas palestra. Um dos convidados argumenta na sua palestra a mudança de poder Ocidente→Oriente, e argumenta sobre o fim do poder do Ocidente.





Uma hora espectacular, de puro êxtase de informação.
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Mensagem  Britannia Sex Mar 06, 2009 5:41 pm

-Eu sempre que oiço um JapLover falar do fim da Europa, ou seja do nosso fim, dá-me mesmo muita raiva, lamento Ricardo, mas acho que és um traidor nem é ao teu país, mas sim a todas as pessoas que todos os dias por toda essa europa vão trabalhar, por todas as pessoas, tanto Americanas como Europeias que morreram a defender o regime que os Asiaticos tanto detestam ou distorcem, és um traidor aos milhões que morreram a defender a liberdade que hoje tens de dizer esses horrores, os milhões que morreram a repelir esses povos nos Portos de Pearl Harbor, nas praias de Guadalcanal, nas selvas da Nova Guiné e da Birmania.

A Guerra dos Mundos: Ocidente contra Oriente - Página 12 1012_jap_enemy


-Se fosse eu a mandar, enviava-te sem passaporte de regresso, para a China, onde ias viver sob as regras e a cultura deles, em pouco tempo quererias regressar aqui para o povo que tanto detestas.

-Se vamos como nova nação continental emergir no Sec. XXI como a maior potencia mundial, teremos que nos unir, apesar das diferenças(é para moderar essas que existe a democracia) e lutar em conjunto contra os nossos adversários.

-Tu pensas que ao dizer este tipo de horrores não existem consequencias, mas existem, tiram a vontade ao nosso povo de lutar, de resistir, tira-lhes a sua causa, cada palavra anti-Europa que tu dizes, é mais um basofe na rua, é mais um desempregado que não irá poder alimentar a sua familia, é mais poder aos Asiaticos.

A Guerra dos Mundos: Ocidente contra Oriente - Página 12 Traitor


Agora vê mas é este video e pensa se a Europa é assim tão má:
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Mensagem  Kalmar Sáb Mar 07, 2009 6:41 am

Peter escreveu:-Eu sempre que oiço um JapLover falar do fim da Europa, ou seja do nosso fim, dá-me mesmo muita raiva, lamento Ricardo, mas acho que és um traidor nem é ao teu país, mas sim a todas as pessoas que todos os dias por toda essa europa vão trabalhar, por todas as pessoas, tanto Americanas como Europeias que morreram a defender o regime que os Asiaticos tanto detestam ou distorcem, és um traidor aos milhões que morreram a defender a liberdade que hoje tens de dizer esses horrores, os milhões que morreram a repelir esses povos nos Portos de Pearl Harbor, nas praias de Guadalcanal, nas selvas da Nova Guiné e da Birmania.

Laughing Laughing Não eras tu que dizias que Portugal e os portugueses são uma merda?
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Mensagem  Portugal Sáb Mar 07, 2009 11:53 am

Enfim... "modernistas" de trazer por casa, sempre o mal clássico e eterno dos portugueses, o espirito siemesco de imitação....
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Mensagem  vibra Seg Mar 09, 2009 7:30 pm

A história curta consiste numa adolescente que nasceu no japão, mas cujos pais são filipinos. A situação que está a gerar polémica, é que o visto dos pais caducou, e a míuda ou permanece sozinha no japão com um visto temporário até acabar a escola, ou volta com os pais.

a questão é sempre a mesma, apenas 2% da pop japonesa é estrangeira, e existe falta de mão de obra, que no pensamento de alguns políticos pode ser substituída por robôs ( e pensam muito bem na minha opinião).

na minha opinião, os japoneses têm uma estratégia de imigração exemplar, e por isso consiguem ter salários elevadissímos, serem a maior potência robótica do mundo, e elevadíssima produtividade, aliada a excedente comercial ininterrupto por 13 anos...

Graças a inexistência de estigmas sociais inter-comunidades, será muito mais fácil para as autoridades japonesas lidarem com a crise económia que vai atravessar o japão.


School Girl Makes Japan Uneasy

Born in a Tokyo suburb, Noriko Calderon chatters in Japanese and at 13 looks like any other sailor-uniformed Japanese schoolgirl. To Japan's immigrations officials, however, Noriko and her alien family represents the thin edge of a wedge that threatens Japan with foreign hordes.

That explains why Japan's gatekeepers have left her a tough choice: Leave home and travel to the Philippines with her parents, who were nabbed after living illegally in Japan for 16 years. Or, abandon her folks and stay alone on a temporary visa until she finishes school. Noriko has until Monday to decide, otherwise immigration officials will throw the whole family out.

A closed country ruled by samurai lords until American warships forced it to open up, Japan has never fully overcome its awkward relationship with the rest of the world. The prolifigate use of "international" in business jargon, company logos or building names attests to a keen Japanese need to be seen as a global player. Yet many still buy into the idea that they are too apart, or too unique for any non-Japanese to really fathom them. Others who are more extreme pride themselves on keeping the Japanese "race" pure so they avoid the social strains that multiracial communities must deal with.

As the existence of Noriko suggests, the reality is different. Though a mere 2% of Japan's population is foreign-born, compared with one in ten in the American melting pot, foreign communities have established themselves among their Japanese hosts. How many illegal immigrants there are nobody knows exactly. The nation's 14,000 miles of coastline offers ample choice of secluded beaches for water-borne migrants to slip in.

Though Japan's rulers are loath to admit it, the Japanese would miss foreigners if they packed their bags and left. Japan's premier company, Toyota Motor (nyse: TM - news - people ), would struggle to build its cars without them. A tenth of the workforce in Toyota City, a former textile town in central Japan that is the automotive giant's base, is non-Japanese, mostly Brazilian or Chinese. Working in factories supplying the parts and components that Toyota screws and snaps together to build its cars, they help keep the "Detroit of the East" humming.

Although that hum has grown fainter as the global recession bites, the need for more foreign hands is growing. The reason is that the Japanese are dying out. Japan's population has started to contract and by 2030 there will be 10 million fewer people. Its workforce will shed more than half a million people a year as baby boomers head into retirement and start spending taxes rather than paying them.

Though this demographic crisis is unfolding, Japan's political leaders rarely suggest the obvious solution of importing foreigners to keep its economy ticking over. Instead, they browbeat women to have more babies. Others enthuse about a technological utopia of automation that will keep Japan foreigner free. After all, they figure, better to have granny nursed in the steely embrace of a robot than by the warm hands of a Filipino nurse.

http://www.forbes.com/2009/03/08/tokyodispatch-japan-immigration-markets-schoolgirl.html
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