POR UMA NOVA ALIANÇA de NAÇÕES

occ: se é assim o meu tambem falou em privado

a reunião deve estar a ser gira, cada um vai á vez conchichar aos ouvidos do Moraes, parece uma reunião de velhas cuscas

ooc: lol Pois... Mas eu falei em privado para não armar ali uma confusão. Estas coisas é natural que se falem em privado.

ooc:editado para evitar confusão.

Só com muita relutância e cautela havia o Directório aceite a proposta Cristã. As relações entre a URLC e o Império Cruz de Cristo não estavam de feição, devido à intervenção na Burgolávia. A Directora da Diplomacia, Caroline Skaraborg havia viajado para Nova Lisboa, sem estar muito receptiva à ideia cristã. Ao chegar e deparar-se com o cenário, ficou algo constrangida. Para nórdicos como ela, era um escândalo. Ecoou as palavras da representante de Authaulphia:

"A URLC acha muito bem a ideia da constituição de um Movimento Não-Alinhado. Já afirmámos que não somos os cães de ninguém e que não vamos apoiar incondicionamente nenhum país ou organização. Contudo, acho que a nossa preocupação primária devia ser Roma. O comunismo que todos tanto temem morreu em Triestin. O comunismo da URS e da Burgolavia, se se pode chamar comunismo, é mais brando, mais manso, mais democrático e menos imperialista. Roma é o perigo. A própria existência de Roma é ameaçador para países mais pequenos, que eles têm tendência para abusar.
Também não podemos deixar de condenar a invasão Cristiana da Burgolavia. Se o ICC aceitar travar a invasão e sentar-se à mesa com os Burgolavos, ganhará a amizade da URLC e uma possível participação nesta aliança. Se continuar com a agressão, sairemos daqui, tal como já outros antes de nós pertendem fazer."

- Faz minhas as palavras de sra. Caroline Skaraborg. Já expressei as minhas preocupações ao sr.Moraes e a posição da União de Kalmar é clara neste aspecto.

-Concordo pleanamente com a colega da URLC,o pais mais imperialistico é Roma,uma afronta para os paises democráticos como Lusitia que foi vitima da sua demagogia.

Ban Ki-moon chega à reunião, a par das últimas informações dos seus serviços secretos, e tendo oportunidade de se sincronizar com o Arquipresidente que aterrava em URS.

Tudo corria como planeado. À chegada à reunião Ban Ki-moon deparou-se com um ambiente pesado e constrangido.

Sem hesitar, Ban Ki moon dirigiu-se a Moraes, cumprimentando-o efusivamente.
- Boas Tardes Sr.s Moraes. Estou informado pela equipa de diplomacia de que existe algum constrangimento aqui. Não se preocupe. Agora Vibra está aqui! - diz a moraes piscando-lhe o olho.



Ban Ki Moon dirigiu-se aos presentes, num breve discurso:

-Sr.s e Sr.as. Todos sabemos que as relações entre a Burgolaria e Cruz de Cristo não são as melhores à muito tempo. Este incidente é terrível, e vem dificultar as relações entre estes vizinhos. Mas isto é a prova de que instituições globais como a Sociedade das Nações não estão a conseguir responder atempadamente às necessidades e preces dos nossos cidadãos. Urge portanto criar mecanismos regionais, ou pan-continentais, que dê respostas mais celeres aos nossos problemas comuns.

Bebe um gole de água e prossegue.

-Esta reunião é uma grandiosa oportunidade para trocar ideias, e preparar terreno, para um acordo que una os países não alinhados a Roma ou à Internacional Socialista! Se todos estivermos de acordo perante esta necessidade, devemos agendar uma reunião, numa outra cidade de um destes países. Eu avanço, propondo a capital de Angelcyann, pois é o país mais neutro de entre nós.

Moraes estava stressado.
A reunião estava muito agitada, com chamadas telefónicas, assessores a chamá-lo de parte, conversas privadas com convidados estrangeiros!
O último telefonema, entre intervenções dos convidados estrangeiros, era de Maquiavel. Moraes ouviu e percebeu que já podia transmitir outra mensagem aos seus convidados.

- Excelências. Tendo ouvido todas as posições dos presentes e as preocupações expressadas sobre uma crise iminente, devo declarar o seguinte: O exército Cristiano está na fronteira do Sul, mas não pisou solo Burgolavo. É com pesar que devo ainda informar que Sua Eminência o Cardeal de Nova Lisboa, D. António Cerejeira, faleceu e que, em consequência, as operações militares foram suspensas, até nova ordem Imperial.
Ainda sobre as questões que levaram a esta reunião. É entendimento deste governo de que faço parte, que os problemas internacionais devem unir-nos em defesa de todos e de cada um. Em conjunto, poderemos explorar novos caminhos de paz social e de avanço tecnológico e económico! Bem sabemos que a Sociedade das Nações tem sido muito criticada, mas o que levou Cruz de Cristo a convidar-vos foi outra coisa: um Movimento Não-Alinhado e, ao mesmo tempo, de defesa contra agressões externas. Repito, de defesa e não de ataque.

OOC: Angelcynn é aliada do Império Romano, está afecta ao bloco nacionalista/fascista. Neutralidade não vejo la muita

Devo informar aos senhores que a Sociedade das Nações já tratou de acercar as posturas para uma conciliação entre o ICC e Burgolavia, e se encontrou com a indiferença geral. Um fato especialmente surpreendente, se temos em conta que o ICC foi o promotor inicial da SdN. Senhor Ki-Moon [OOC: Vibra, é correto dirigir-se assim a um coreano?], creio que isto não é um problema da SdN, senão um problema dos estados. Considero que criar novos foros, organizações ou mecanismos é totalmente inútil, se não existe vontade por parte dos estados para dar-lhes um uso correto.

Quanto ao que propõe o senhor Moraes, consideramos louváveis seus esforços, mas pensamos que ante a crise desatada não é suficiente com deter o ataque. Penso que enquanto não se solucione o conflito cristão-burgolavo de maneira definitiva e pacífica, qualquer pretensão de criar uma aliança defensiva se verá viciado. Deve compreender que não podemos comprometer-nos numa aliança de manutenção da paz com um país que tem um conflito aberto e que poderia entrar em guerra em qualquer momento. Ninguém lhe faz um seguro médico a alguém que já está doente, por dizê-lo de algum modo.

ooc: athaulphia, é correcto sim.
ic:

- Sra Helena Loureiro, perdoe-me se me exprimi erróneamente. Eu não falei da Sociedade das Nações como um problema. Eu disse que a SdN não resolve os problemas a que se propôs. É por isso que faz sentido criar alinhamentos regionais ou pan-continentais, para dar respostas rápidas e céleres, coisa que a SdN não tem conseguido fazer. Mas esta reunião não deve, nem pode ser, ou servir, de ataque à SdN. Estamos aqui para identificar os problemas, e consequentemente, desenvolver soluções.

Moraes percebe que há divergências e intervém:

Senhores: sei de fonte segura que a URS movimenta as suas tropas nos mares do sul. Sei também que eles têm mísseis apontados a esta cidade, onde nos encontramos todos. Têm a palavra deste Governo que nada acontecerá à vossa integridade física e que os nossos receios sobre a agressividade socialista são fundados. O sistema de bunkers e túneis da nossa cidade é altamente eficaz (OOC: já venho fazendo rp sobre estes túneis desde os tempos do 1º fórum).
Estes socialistas pregam a democraci, mas não se importam de apontar armas a qualquer pessoa. Será democracia a votos ou democracia à força?

Digo ainda mais: foi um erro enviar tropas para a Burgolavia, mas a Ordem de Cristo nada pôde fazer para o evitar. Até agora.

Senhores, a Ordem de Cristo passará a deixar de fazer parte do nosso Governo. A aristocracia cristiana é mais livre e democrata do que V. Ex.as pensarão à primeira vista. Assim sendo, termino com um convite: Passemos à sala de sessões oficiais, onde o nosso Primeiro Ministro comparecerá dentro de duas horas.

Ban Ki moon anui e dirige-se à sala de sessões, enquanto recebe no seu HTC Pro informações actualizadas dos seus serviços secretos.

- Os starianos não atacarão, se o ICC recuar. A menos que me dê a clara garantia que a operação de invasão foi abortada, a minha participação nesta reunião terá de terminar imediatamente.

- Concordo plenamente com o senhor Carvalho, senhor Moraes. Só podemos participar em isto se o senhor Maquiavel nos dá garantias de que o dispositivo de ataque a Burgolavia foi anulado e as forças mobilizadas regressaram a suas bases. Não se preocupem pelos mísseis da URS: é óbvio que são a resposta da IS a sua ameaça a Burgolavia, e que se detêm esta escalada de tensão, essa ameaça se deterá também. Creio que é necessário que o senhor Maquiavel venha a dar-nos explicações imediatamente. Numa situação assim duas horas são uma eternidade.

Agora é a vez de Moraes falar à parte com os representantes da UK e de Athaulphia.

- Não posso adiantar-vos mais nada neste momento, mas se quiserem ficar, verão que a intervenção programada do Primeiro-Ministro será muito esclarecedora. São as instruções que tenho, essa garantia cabe-lhe a ele.

Carvalho encontra-se num dilema... Após breves momentos de reflexão, comunica ao cristiano a sua decisão:

- Lamento, mas ao não me dar garantias dessa suspensão do ataque a Burgolavia não poderei continuar nesta reunião. Nesta situação o tempo é vital e prefiro adiar este encontro para quando melhores condições estiverem reunidas. Espermos que tal encontro venha a acontecer. Os meus cumprimentos.

Após comunicar a sua decisão, retira-se do local e encaminha-se para o seu jacto privado.

Moraes desliga o telemóvel e acena ao representante Peterandiano em sinal de confiança e toca no braço de Carvalho, para lhe fazer uma última pergunta.

- Meu caro Carvalho, já nos conhecemos há algum tempo. Algumas vez as minhas posições deixaram de se confirmar? Só mais uma pergunta: quer ver a URS continuar na Islândia, impunemente? Olhe que eles ainda continuam por lá. Vá, fique e oiça o PM. Ele já vem a caminho...

- Muito bem, ficarei. Mas informo-lhe que será um erro enorme de vossa parte caso se confirme que o ataque continuará pois prejudicará, como nunca, a relação entre os nossos paises. Confiarei na sua palavra. Já irei ter convosco, tenho de fazer um telefonema.

Afasta-se e faz um telefonema muito breve, para se juntar depois à restante comitiva.

-Senhor Moraes,espero que Cruz de Cristo já tenha cessado as operações militares na Burgolavia,e se as FalkLands forem atacadas...

Ban Ki moon trauteia uma música tradicional, deambulando pela sala, petiscando uns snacks e bebendo uma groselha. Vê Kissinger e pisca-lhe o olho, em sinal de complicidade.