POR UMA NOVA ALIANÇA de NAÇÕES

Kissinger ficou meio embarrasado com o piscar de olho do Vib: mas que merda! não me digam agora que este é panasca, só me faltava esta, pensou ele, mas fez um pequeno aceno de retribuição.

Ai o diabo, um é paneleiro, um é padreco, outro é histérico, e outro nem horas chega, onde é que os estados vão buscar esta gente? pensou ele

George V olha com desconfiança para os representantes,democráticos corruptos que procuravam submeter todos os outros povos á sua ideologia corrupta,socialistas e democratas capitalistas éram vistos com desconfiança pelo Rei,os únicos que mostravam mais confiança éram os Vibrieenses e os Cristianos pela sua ideologia perta do Fascismo.

George V dirige-se a Ban Ki moon depois do seu discurso.
George V:Muito bem senhor Ban Ki moon!Um discurso digno para esta reunião,e aplaudo a referencia a Angelcynn.-George V mostrava-se sempre orgulhoso quando Angelcynn éra referido por diplomatas de grande imporatncia.

Ban Ki moon estava satisfeito pela interpelação de George. Afinal a reunião estava a ser muito produtiva.

- Sr. George, fico muito lisonjeado pelas suas palavras. Posso confidenciar-lhe que Angelcynn faz parte da agenda diplomática do Arquipresidente vibriense. Espero que em breve, seja possível ao Arquipresidente Lee visitar o vosso país. Os países americanos são prioridade no relacionamento vibriense. Afinal de contas, até temos um país amigo em comum: Roma!

George V:A verdade têm ser dita meu caro senhor, e calor que será um prazer receber o Arquipresidente vibreense em Angelcynn,um grande prazer pela parte do povo Angelycano,não nos podemos de esquecer de nenhuma nação.Sim é verdade, Roma tem-se mostrado muito solidaria com Angelcynn.

Um carro oficial chega à sede da Ordem de Cristo, onde tem lugar a reunião.
Maquiavel sai e, sem demoras, dirige-se à sala onde já aguardam os impacientes delegados estrangeiros.
Maquiavel faz questão de apertar a mão a todos, começando por George V, para não haver problemas de protocolo.

Iniciada a sessão, o Primeiro-Ministro inicia a sua declaração:

- Excelentíssimos Convidados. Antes de mais, informo que tenho aqui uma ordem Imperial de retirada das forças Imperiais da fronteira junto à Burgolavia e ordenando o regresso os quartéis. Por questões de segurança interna, a Marinha permanece nas suas posições, por causa da presença de navios socialistas.
Mas esta questão é um problema, precisamente por causa desta presença militar socialista. Todos os países estão sujeitos a esta ameaça constante. E só o equilíbrio de forças permitirá meter esta gente no lugar.
Perguntam-se V. Ex.as porquê a súbita ameaça de invasão e depois a retirada? Por um lado, porque o Império tem problemas internos, por outro, porque a influência negativa de certos grupos que não deviam estar envolvidos em política. O Império pretende que cada um fique no seu departamento.
(Um breve sorriso e Maquiavel continua): À Igreja, os assuntos divinos, ao Governo, os assuntos terrenos.
Os problemas internos do nosso vasto Império serão resolvidos apenas por este último.
É assim que várias decisões importantes têm de ser tomadas.
Primeiro, terminar esta reunião. Cruz de Cristo pretende uma reunião de esforços para criar um terceiro poder, um que possa permitir manter o equilíbrio internacional. Sobre este ponto, é a razão do nosso convite a todos vós.
Segundo, o Império vai convocar as suas Cortes e tomar decisões importantes. Irei submeter-me a eleições e aceitar que outros possam concorrer.
Sua Majestade o Imperador tem uma declaração assinada para a convocatória das Cortes, que ira permitir a alteração da nossa Constituição. Fui pessoalmente investido nos poderes de conduzir todos os trabalhos.
Senhores, cedo-vos a palavra.

George V aplaude após o discurso de Maquiavel.

George V:Aplaude-lhe senhor Maquiavél,palavaras nobres de um povo como os Cristianos,uma decisão sensata do Imperador ao retirar da Burgolavia.

- O Sr.Maquiavel referiu-se apenas à ameaça socialista. E quanto à ameaça fascista? Conhece-se o ódio que os romanos têm às democracias, especialmente as norte-americanas, e quanto a nós a maior ameaça vem da Europa. Não nos devemos aliar também contra estes?

Maquiavel responde às perguntas:

- Senhores, referi-me concretamente aos socialistas,uma vez que são estes que estão às portas do Império.
Não vejo o Império Romano por perto. Nem vejo razões para uma aliança de nações livres não se defender perante qualquer ameaça, venha de onde vier.
Além disso, referi que serão marcadas eleições livres. A alteração da Constituição assim o permitirá.
A permanência da Monarquia dependerá da vontade dos cristianos. Sobre o papel da Igreja: entendo que é tempo de a Igreja deixar de influenciar os assuntos terrenos. Defenderei pessoalmente a criação de um estado laico, concedendo liberdade de religião a todos os seus cidadãos.
Mais questões, por favor?

Ban Ki moon observava atento as intervenções, tirando notas no seu super telemóvel da panosonic. Corria a super e fantástica versão linux para telemóvel Vix 6.0, criada e desenvolvida pelos especialistas informáticos e super hackers vibrienses! Tech@Vibra é Qualidade. Ofereça o melhor a si próprio, adquira produtos Tech@Vibra!



- Existem perguntas difíceis de fazer, na presente situação cristiana. Como por exemplo, qual a legitimidade do presente governo cristiano de promover e efectivar uma organização comum a este painel de países? De que maneira, estas reformas que propõe ao seu próprio país, não serão causadoras de instabilidade social, e que repercussões não terá na imagem projectada a Roma e a URS deste grupo de países aqui presentes?

-Sabe, já tivemos oportunidade de lhe dizer. A vossa proposta é genial, vanguardista, e visionária. A vossa proposta vê longe, e vê que o mundo, no presente posicionamento de países tende para a guerra. Mas digo-lhe mais Sr. Maquível, e senhores diplomatas!

Ban ki-moon faz uma pequena pausa. Deixando o silêncio pairar por momentos na sala, para avançar, naquela que seria uma proposta que iria assustar uns quantos no mundo:
- Se os países que aqui estão se retraírem de avançar para um acordo ousado de cooperação diplomática, como aquele que nos propôs, pelos menos os Vibras chegar-se-ão à frente e gritaram forte e bem alto: PRESENTE, à chamada de Paz dos Povos do mundo! Vibra estará aqui, do lado dos cristianos, das autoridades cristianas, para avançar para um acordo de cooperação em moldes simples, mas ousados na sua visão.

Ban sabia que a sua intervenção estava a ser polémica, mas prosseguiu agora mais rápido, para concluir a sua intervenção:
- Não estou certo se todos os países aqui têm o perfil certo para a proposta apresentada por si. Mas estou certo de uma coisa, esta proposta que aqui propõe é uma proposta que vai de encontro aos desejos de Paz dos povos do mundo. Não é a maioria de nós democrata? Não responde a maioria de nós directamente ao Povo? Claro que sim! Estão aqui das nações mais democratas do mundo, e aquelas com maior tradição democrata. A vossa proposta visionária agrada-nos. E pode contar com Vibra como parceiro nesse caminho difícil, mas necessário, para a defesa dos interesses dos nossos Povos!

George V:As cresencetes actividades indias em Cruz de Cristo são inquietantes,não há segurança nem estabilidade em Cruz de Cristo e mesmo o edificio onde nós nos encontramos pode ser vitima de uma atentado de vís Indios Nacionalistsas,o governo Cristiano está a agir para para com esta agiatação?

O representante Lusitio ouve atentamente Maquiavel.
-Você refere-se aos Socialistas como uma ameaça imperialista e não a Roma porque sgundo os vossos critérios não se encontra perto?A Urs não é uma ameaça,a URS é um dos mais valiosos aliados de Lusitia e se toma os Socialistas como uma ameaça também deve tomar Lusitia como uma ameaça,a única nação imperialista que representa uma ameaça para todo o mundo é Roma e o seu regime Fasicsta totalitário,no entanto aplaudo a vossa busca da Democracia em Cruz de Cristo

Helena Loureiro não acreditava o que estava presenciando: "Primeiro nos fazem vir enquanto preparam uma invasão", pensava, "e agora organizam uma espécie de revolução conosco de testemunhas. Mas que caralho está acontecendo neste país de loucos?"



A Conselheira tomou a palavra:

- Bem, senhor Maquiavel, como todos supõem, Athaulphia saúda a tudo o que sirva para promover a paz, a liberdade e a democracia no mundo. No entanto, estou encontrando esta situação demasiado confusa. Não me interprete mal, mas se seu governo, e toda a estrutura institucional de seu Império, se vão a submeter a um processo completo de reforma, com umas Cortes constituintes, eleições, reforma constitucional... e se a isto somamos os problemas internos que estão tendo, os rebeldes índios, os extremistas cristãos... não sei até que ponto se encontram em condições de impulsionar esse acordo de paz, ou organização, ou o que seja que querem criar a nível internacional. Suponha que perde as eleições... Penso que a idéia de uma parceria para a paz é boa, mas me parece que neste momento e neste lugar não estamos em condições de sacá-la adiante. Acho que deveríamos adiar qualquer decisão até que seu país tenha solucionado e... estabilizado esta situação.

OOC: Peter: "plutocrático"? Esse é um termo que só conheço em sentido de desprezo, mas um "plutócrata" nunca usaria a palavra "plutocrático". E menos como propaganda para suas idéias.

occ: shit, estava a pensar noutra coisa e escrevi plutocratico em vez de democrático, já corrigi.

Maquiavel escuta as intervenções e intervém:

Meus caros amigos, tanta preocupação com os nossos conflitos internos. Eles existem apenas porque não existiu qualquer diálogo até à data. isso vai mudar e apenas os radicais, que escolham o caminho da violência, serão perseguidos pela Coroa.
Não seria igual em qualquer um dos vossos territórios?
Eu tenho plenos poderes para celebrar acordos e eles têm força de lei. O próprio Imperador os confirmou por escrito.
Uma alteração legal ou um novo governo que ponha em causa acordos internacionais pode acontecer em qualquer um dos vossos países.
Porque havia de ser diferente no Império? É por isso que deixam de celebrar acordos?
O que proponho é apenas um compromisso de defesa mútua.
Senhores, é momento de decidirem. Julgo que o que for decidido neste dia, influenciará o destino deste Império.

- Este ponto tem de ser esclarecido! Qual vai ser a natureza deste acordo e com que propósitos? Tenho de perguntar ainda ao delegado angelcyano, qual a posição do seu governo em relação à União de Kalmar. Todos os dias chegam relatos de movimentações militares no vosso território, de negociações com romanos. Que pretendem com este tipo de acções e que esperam deste encontro?

O acordo, tal como é visto por nós, prevê apenas que qualquer dos membros do pacto que seja atacado, tenha o apoio militar dos demais na sua defesa.

O diplomata do governo federal Henrique Quitas chega ao local da reunião bastante apreensivo. "Então é aqui que se conspira contra nós..." não conseguiu deixar de pensar.

- Boa noite a todos.

Moraes recebe o representante Burgolavo e põe-no a par do andamento de toda a reunião.
Senhor Quitas, entendemos que esteja extremamente desconfiado de tudo o que ocorreu nos últimos tempos.
Posso informá-lo que não existem quaisquer intenções do exército cristiano em invadir o seu país. Só nos preocupa que estejam a haver movimentações da URS no seu território. Peço-lhe que os mande retirar, para que os nossos generais não fiquem nervosos.
A permanência da URS pode abalar tudo isto.
Como gesto de boa vontade, informo-o que as actividades militares no seu território são civis armados, sem qualquer ligação com a Coroa e o Governo. São cristãos radicais que actuam sem a nossa autorização. Negamos qualquer apoio e deixamo-los entregues ao exército Burgolavo ou basta empurrá-los para o nosso lado que trataremos deles.

Quitas estava numa posição delicada e sabia que neste momento a ordem para a entrada de forças da URS no país tinha sido dada.

- Estamos numa daquelas situações... uma espada de dois gumes... tem que compreender a posição do nosso governo. Fomos ameaçados, tivémos que nos defender. A URS está apenas numa posição defensiva, não me parece que sejam uma ameaça ao Império.

Fazemos então o seguinte:
Garanta-me que a presença militar da URS é temporária e que será estabelecido um plano de retirada faseada. Peça ao seu governo que nomeie um representante permanente em Nova Lisboa para acompanhar os acontecimentos. Quem sabe a Burgolavia não beneficia como aliado de um país vizinho e de todos os que aqui estão presentes. Seria precipitado pedir que tomassem já uma decisão sem passar algum tempo.
Vamos, acompanhemos os trabalhos.

Aproveitando que os cristãos estavam atendendo ao representante burgolavo, Helena Loureiro se acercou com todo o dissimulo possível ao representante kalmarense. Com um tom baixo e tratando de não ser escutada pelos demais, faz-lhe uns comentários:

- Senhor Carvalho, não sei como está vendo você isto, mas tudo está demasiado confuso para assinar nenhum compromisso, aqui. Quando entrei neste edifício este país era um regime dictatorial conservador com alianças pouco recomendáveis com os romanos; impulsionavam o extremismo religioso e estavam a ponto de agredir a um país vizinho com uma invasão. Meu governo era totalmente renuente a uma aliança com eles, e eu fui enviada só para ver e esperar. E agora, simplesmente porque este senhor - assinalou a Maquiavel, discretamente - veio dizer-nos umas bonitas palavras, pretendem que assinemos uma coisa tão comprometedora como uma aliança defensiva, sem que saibamos o que vamos encontrar quando saiamos pela porta. Isto é um disparate.

A Conselheira de Estado olhou ao redor para assegurar-se de que ninguém acercava a orelha:

- Não sei que é o que tem pensado você. Eu, por minha parte, apoiarei uma negociação de paz entre os cristãos e os burgolavos, e se é certo que este Império se vai democratizar, estarei a favor. Mas não penso comprometer-me em nenhuma aliança. Se realmente é uma boa coisa, podemos estudá-lo mais adiante com acalma e aderir-nos num futuro, mas não penso assinar nada, aqui. Que opina você?