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Cimeira de Estocolmo

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Mensagem  Kalmar Qua Jun 03, 2009 6:02 am

No aeroporto de Estocolmo esperavam-se os chefes de Estado com pompa e circunstância. Ao fim da pista, estavam alinhadas as bandeiras dos 5 países que iriam estar presentes na cimeira e ao lado uma enorme tribuna onde seriam recebidos os chefes de Estado e Diplomacia. Eram aguardados no aeroporto pelo Presidente Manuel Bragança e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros Fontes Pereira de Melo, mais uma séries de altas figuras do governo de Kalmar. Uma horda de jornalistas e televisões relatava cada segundo do evento, dando a perceber a importância da cimeira para o país. Depois da recepção os convidados seguiriam para o Palácio Drottningolmo, onde se começariam os trabalhos.

Em cima da hora acertada de chegada, aparece o primeiro avião no horizonte. Pouco minutos depois, aterra e sai o primeiro convidado... Sob uma onda flashes é recebido por Manuel Bragança.


- Seja muito bem-vindo sr. Presidente. É uma honra recebê-lo aqui na União de Kalmar...
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Mensagem  Athaulphia Qua Jun 03, 2009 6:17 am

O Chanceler de Athaulphia, Adolfo Miranda, desceu do avião acompanhado por sua Conselheira de Estado, Helena Loureiro. Ambos cumprimentaram ao Presidente Bragança:

Cimeira de Estocolmo Laporta

- Senhor Presidente, é uma honra para nós ser recebidos uma vez mais nesta terra que sempre nos acolhe tão bem. Esta é nossa primeira reunião desde sua eleição, e me orgulho de que nossas nações mantenham uma relação de amizade tão privilegiada.
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Mensagem  Kalmar Qua Jun 03, 2009 1:30 pm

- Sempre pontuais. Smile Connosco no governo essa amizade não acabará, sr.Presidente. Os athaulphianos têm sido grandes amigos dos kalmarenses e temos orgulho que assim seja.

Adolfo Miranda e a sua comitiva são encaminhados para a tribuna onde esperariam pelos restantes convidados.
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Mensagem  Scream_off Qua Jun 03, 2009 2:12 pm

O Força Aérea Um inicia as manobras de aterragem logo após ser autorizado pela torre de controlo, a viagem havia sido curta e serviria para Zé relançar a FUS no mundo.

Cimeira de Estocolmo 180px-1er_vol_de_l%27_A380
Presidente a estrear o novo avião presidencial

A enorme comitiva do staff presidencial e do Departamento da Diplomacia saiem pela porta de trás, enquanto se espera breves minutos para a saída do presidente e sua mulher. Quando sai, Zé dirige-se ao Presidente de Kalmar e ao Chanceler de Athaulphia.

- Presidente Bragança, Chanceler Miranda. É um prazer finalmente conhecer-vos. Vamos fazer história caros companheiros?
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Mensagem  Britannia Qua Jun 03, 2009 3:38 pm

Thatcher chega no Commonwealth Force One após uma longa viagem sobre o pacifico e rondando á volta da UCA

-Mr. Bragança, Mr. Miranda, é um prazer conhecer-vos em pessoa, acredito que esta será uma reunião histórica.
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Mensagem  Kalmar Qua Jun 03, 2009 3:47 pm

- Sejam muito bem-vindos. Certamente se fará história hoje. Já está a ser feita.
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Mensagem  Centric Qua Jun 03, 2009 5:46 pm

O Primeiro-Cidadão Hermann Yurgensun chega num jacto, acompanhado da Directora da Diplomacia Caroline Skaraborg. A sua comitiva era bastante reduzida, e mal chegou, Yurgensun comentou com Skaraborg - "Estes scream offenses e as suas comitivas e staffs enormes...". Cumprimenta o chefe de estado de Kalmar

"Presidente Bragança, um prazer conhecê-lo pessoalmente."
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Mensagem  Scream_off Qui Jun 04, 2009 2:26 pm

ooc: map, ja chegamos todos.. Razz
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Mensagem  Kalmar Qui Jun 04, 2009 4:14 pm

- Igualmente. Por aqui Primeiro-Cidadão, os restantes convidados aguardam-nos.

Dirigem-se à tribuna e feitas as apresentações e breves conversas os líderes seguem finalmente para o Palácio Drottningolmo para iniciarem a Cimeira. Todo o percurso até ao Palácio foi devidamente fechado ao trânsito com fortes medidas de segurança.
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Já no Palácio Bragança começa a reunião:

- Excelentíssimos srs. Presidentes, srs. Ministros, hoje é um dia importantíssimo nas história dos nossos países. Estão criadas as condições para que os nossos países possam criar uma verdadeira comunidade de segurança que garantirá a paz no sistema internacional. Somos nós os seus protagonistas e seremos nós quem garantiremos de que não haverá mais ameaças às soberanias das nações do Mundo. Exmos. senhores, dou por aberta a Cimeira de Estocolmo!
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Mensagem  Scream_off Qui Jun 04, 2009 4:28 pm

- Presidente Bragança, muito obrigado por nos receber e convocar esta reunião. O senhor tem razão quando diz que estão criadas as condições, é aliás, um imperativo internacional, que os nossos países, livres e democráticos, abram o mundo a uma vertente da paz, onde um conjunto de países que têm tido dificuldades em mante-la, possa agora renovar a paz internacional, pondo termo às atrocidades que sucessivamente, governos que desrespeitam os cidadãos do mundo com matança e destruição. Não queremos ser imperialistas, não queremos ser intervencionistas, não queremos mais do que aquilo que é necessário, absolutamente necessário, para proteger os cidadãos deste mundo...
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Mensagem  Britannia Qui Jun 04, 2009 4:55 pm

Dou desde já os meus agradecimentos a sua excelencia o Presidente Bragança por nos receber. O mundo encontra-se num estado perigoso, temos de um "estado" Romano liderado por um sistema que é uma mistura de fanático com arcaico, altamente militarista, e como vimos, belicista. Durante muito tempo julgamos que a URS, um estado democrático embora socialista, fazia frente a Roma, mas as atitudes da URS começam a ser suspeitas, por favor não se enganem, os problemas da Peterandia com Triesten não influenciam completamente a nossa visão da URS, com quem inclusivamente temos relações empresariais, contudo, neste momento é bastante obvio que a URS não faz frente a Roma, simplesmente compactua com ela, procurando apazigua-la em vez de conter.

Como vimos com o caso da UCA, Escócia e Lusitia, Roma pode ser apaziguada, mas pouco depois volta á carga, sempre com efeitos devastadores, e continuando com a politica da URS de ir simplemente apaziguando ao invés de se formar uma frente que diga NÃO! a Roma, corremos sempre o perigo de sofrermos com mais um amuo de Ulpius ou César, sempre com efeitos devastadores para os povos do mundo, que somando as baixas da Escócia, UCA e Lusitia, já representa uma franquia enorme de pessoas que morrem ás ordens de César.

Como o Presidente Zé referiu, acho que chegou a hora dos 5 países aqui reúnidos disserem ás potências agressivas, NÃO! e de as impedir de continuar a chacinar inocentes.
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Mensagem  Centric Qui Jun 04, 2009 5:46 pm

Yurgensun gostava da ideia da união militar destes 5 países pertencentes a um espectro político semelhante. Embora na sua cabeça ainda fossem estadistas, para Yurgensun, estes países representavam o mal menor, especialmente devido à luta contra as duas maiores formas de Estadismo - Fascismo e Comunismo. Aliás, a opinião pública e muitas altas figuras, especialmente moderados, consideravam essas 5 democracias liberais exemplos de países onde o estadismo já recuou e onde se mantém um status quo ainda algo estadista, mas melhor que os outros países. Deixou claro no seu discurso que no entanto, não pretendia uma união política.

"Caros representantes destes 5 países. Esta é uma data histórica. Após um período em que o mundo era dominado por dois blocos, um terceiro emerge, mais forte que nunca. Nos últimos anos víamos fascistas e socialistas a lutarem por influência no mundo. No entanto, custa-me perceber como é que socialismo/comunismo e fascismo sejam antagónicos. No fundo, são ideologias semelhantes. Países (um bocado com a excepção da URS) onde o indíviduo, pilar central da nossa civilização, é esmagado pelo Estado. Em que tudo está submisso "ao bem comum". Nesses estados, não existem pessoas. Pois para um humano ser humano precisa de ser livre, e a sociedade e a economia são espontâneas. Como é que conseguimos criar um sistema tão complexo como o livre-mercado sem qualquer tipo de planeamento? Ele nunca foi pensado. Apareceu, é uma coisa natural. E temos comunistas e fascistas a querer planeá-lo e a controlar-lo. A nossa própria sociedade é algo espontâneo, que aparece naturalmente. Eles tentam moldá-la de acordo com os seus ideais. São contra-natura esses regimes. E nós, baluartes da democracia e do liberalismo, temos de lutar contra isso. Lutar contra estes inimigos é lutar contra o desaparecimento do indivíduo, contra a opressão, contra o controlo. É uma cruzada na preservação do maior bem da humanidade - a liberdade. E nós temos o poder e a influência para isso.

Vamo-nos unir nesta cimeira, e fazer um compromisso nesta luta contra o fascismo e o comunismo - duas ideologias muito semelhantes. Só que usam palavreado diferente, e têm objectivos diferentes. Mas o resultado é o mesmo - o apagamento do indivíduo. Não vacilemos. Junte-mo-nos! Contra a ditadura e a opressão! Mas que isto não seja uma "Internacional Liberal". Não será uma nova IS. Será uma aliança puramente militar, de 5 amigos que têm um objectivo comum, que é lutar contra todas as formas de opressão!"
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Mensagem  Athaulphia Sex Jun 05, 2009 5:03 am

Miranda escutava aos demais antes de intervir. Não estava gostando do discurso de Yurgensun: "que é isto, um comício libertário?", comentou-lhe a Helena Loureiro baixinho. O governo de Athaulphia tinha em mente um pacto defensivo, um acordo de mínimos, mas de jeito nenhum ia apoiar nenhuma "cruzada" contra ninguém. Finalmente lhe chegou seu turno para falar e tomou a palavra:

- Senhores, antes de mais nada quero expressar-lhes minha profunda satisfação por encontrar-me hoje neste lugar e com esta companhia. É para mim e para meu governo uma grande honra poder participar em tão magno acontecimento.

No mundo há duas classes de países. E não me refiro a socialistas/capitalistas, democracias/ dictaduras ou progressistas/retrógrados. Refiro-me aos países que baseiam sua política exterior no expansionismo e os que simplesmente querem viver em paz em sua terra. Os graves conflitos que viveu o mundo nos últimos anos, e em especial este último que vivemos recentemente, vieram agravados, quando não diretamente provocados, pelo afã de algumas potências por estender ou preservar isso que se chamam "áreas de influência", "posições estratégicas" ou "pátios traseiros". Em nome das "áreas de influência" os governos praticam o intervencionismo em assuntos que não lhes afetam, violam a soberania de outras nações e põem ao mundo à beira da guerra total. Milhares de soldados são mobilizados de aqui para lá para conquistar ou defender pedaços de terra ou rochas solitárias a milhares de quilômetros de seus lares, que não lhes afetam em sua vida diária nem lhes importam o mais mínimo. Milhões de cidadãos vivem atemorizados, ou exaltados pela propaganda, pensando em terríveis guerras por uma ilha ou uma base num lugar do que nunca ouviram falar.

Naturalmente, qualquer governo intervencionista ao que perguntemos "por que o faz?" nos dará uma resposta: "para proteger-nos de outros que também o fazem". Desta maneira, o mundo se vê arrastado a um círculo vicioso, uma roda perpétua de ameaças, ataques, contraataques e vinganças que impedem dormir calma à Humanidade. Milhões de pessoas vivem no temor ou no ódio porque seus governos participam neste jogo perverso, onde regiões e cidades não são mais do que peças de uma partida de xadrez global. E para que? trata-se de uma luta por ganhar pela mão ao adversário sem conseguir realmente nenhum benefício que ajude ao povo: simplesmente se trata de conter ao outro, numa partida interminável. Cada pouco tempo, um bloco ameaça com estender seu domínio e de imediato o outro responde para freá-lo. Haverá uma guerra, haverá morte, haverá destruição, e inexoravelmente se regressará ao ponto de partida. E assim sempre.

Em Athaulphia pensamos que a única forma de ganhar esse jogo é não jogando. Nossa grande aspiração é levar uma vida calma e próspera, uma aspiração que cremos compartilhada com a imensa maioria da Humanidade. Aparte dos grandes blocos contendentes, somos muitas as nações do mundo que não ganhamos nada participando nessa disputa global. Simplesmente queremos viver em paz em nossas casas e dando-nos bem com nossos vizinhos. Mas no entanto, até hoje, em demasiadas ocasiões, essas terras pacíficas se converteram no campo de batalha dos grandes blocos. Países cujos povos aspiravam a um futuro melhor, sem ter ambições imperialistas nem ameaçar a ninguém, viram-se invadidos, atacados, bombardeados e achatados. Nações pacíficas e aprazíveis se viram envolvidas nessa luta global de blocos, como "danos colaterais" da grande disputa mundial. Isso é o que aqueles países não alinhados com nenhuma superpotência nem nenhum bloco tiveram que sofrer. Pois, como diz um provérbio africano, "quando os elefantes brigam, sofrem as formigas".

Para pôr fim a essa situação acudimos hoje a esta formosa cidade. Cremos que é chegado o momento de que os que não temos ambições expansionistas e só queremos viver em paz nos unamos para conseguí-lo e não ser mais "danos colaterais" da guerras de outros. Se outras poderosas nações desejam consumir suas forças em guerras intermináveis, que façam o que queiram, mas que o façam longe de nós. Para isso, Athaulphia propõe um pacto para manter aos países que o assinem fora dos blocos contendentes. Um pacto para recusar nossa participação em qualquer aliança perigosa que nos envolva nessa luta sem sentido. Um pacto que diga "aqui, não".

Propomos um pacto pelo que nos comprometamos a manter e preservar o statu quo e a integridade de nossos países, longe de intervenções expansionistas nem apetites imperiais de potências alheias. Um pacto que assegure a ajuda dos aliados em caso de ameaça, e garanta o respeito ao direito de cada povo a governar-se como ele decida, sem imposições de invasores exteriores nem de tiranos locais que se imponham à soberania popular. Estas são as bases que propomos: manter-se à margem da luta de grandes blocos, respeito pelo statu quo territorial de todos, apoio mútuo em caso de ameaça externa e respeito pelos regimes internos de governo de cada um, sempre que estes venham da livre vontade expressada pelo povo. Uma ampla aliança pela paz e a convivência, totalmente afastada de atitudes agressivas e baseada no respeito e a liberdade.
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Mensagem  Kalmar Sex Jun 05, 2009 4:15 pm

- Caros senhores, penso que não nos devemos ficar pelos países assinantes desta aliança. É nossa obrigação proteger nações incapazes de o fazer por si sós, como o caso da UCA ainda recentemente. Se nos vamos fechar num clube restrito só de acesso a convidados, esta aliança será inútil. A mensagem que deve ser passada ao mundo é a de que a era dos imperialismos terminou e somos nós quem vai ditar as regras daqui para a frente. E essas regras são a liberdade e soberania para todos os estados do mundo. Quem quiser estar do nosso lado estará, quem não quiser sofrerá as consequências.
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Mensagem  Scream_off Sex Jun 05, 2009 5:41 pm

- Meus caros, apesar das diferenças, todos concordamos em alguns pontos. Concordamos que nos devemos unir, para nos proteger. Concordamos que não devemos ser imperialistas ou expansionistas como os nossos inimigos e concordamos que devemos tambem proteger países incapazes de se defenderem, se solicitarem a nossa ajuda.. Se fizermos o que nos estamos a comprometer, o mundo será certamente um sitio melhor...
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Mensagem  Kalmar Ter Jun 09, 2009 2:55 pm

- Proponho que se declare no texto do tratado o auxílio militar, se tal for pedido, a nações independentes sem capacidade militar de se defenderem de uma agressão externa não provocada. Alguém em oposição?
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Mensagem  Scream_off Ter Jun 09, 2009 3:34 pm

- Nada a opor.

ooc: Athaulphia, queres escrever tu o texto?
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Mensagem  Centric Ter Jun 09, 2009 3:40 pm

"Apoiado."
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Mensagem  Scream_off Dom Jun 14, 2009 10:24 am

ooc: peter? athaulphia?
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Mensagem  Britannia Seg Jun 15, 2009 12:41 pm

Apoio completamente

Mas devo só aqui deixar mais uma ideia, acredito que deviamos auxiliar conjuntamente a reconstrução da UCA, uma espécie de fundo de auxilio comum, nação com fome e sem casa é uma nação a caminho da ditadura. Desta forma auxiliamos os Centro-Americanos a recuperarem, permitindo uma transição para a democracia mais veloz e demonstramos a nossa boa-vontade com o mundo.


OCC: Uma espécie de plano Marchal
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Mensagem  Kalmar Seg Jun 15, 2009 1:05 pm

- Penso que isso deverá ficar pelo plano interno de cada Estado.
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Mensagem  Scream_off Seg Jun 15, 2009 1:13 pm

- Ou para discussão posterior à criação da nossa aliança... Como o Presidente kalmarese diz, cabe aos estados decidirem o que fazer, pois queremos todos continuar independentes e esta aliança será sempre uma plataforma de entendimento e de cooperação, ou seja, uma operação como é a proposta peterandesa, pode estar dentro desta aliança, mas no espectro de cooperação para quem quiser, e não algo obrigatório.

ooc: Athaulphia, finaliza isto com um textinho final, nao?
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Mensagem  Kalmar Seg Jun 22, 2009 3:06 pm

Tratado de Estocolmo

Cimeira de Estocolmo Tae

O Tratado de Estocolmo estabelece a criação da Aliança do Tratado de Estocolmo, composto pela República de Athaulphia, União das Repúblicas Libertárias Centricas, União de Kalmar, Federação Unida de Scream_off e Commonwealth de Peterandia.

Os Estados Partes do presente Tratado, reafirmando o desejo de viver em paz com todos os povos e com todos os Governos,

Decididos a salvaguardar a liberdade dos povos, a sua herança e civilização, fundadas nos princípios da democracia, das liberdades individuais e do respeito pelo direito, Desejosos de favorecer a estabilidade e o bem-estar no Mundo,

Resolvidos a congregar os seus esforços para a defesa colectiva e para a preservação da paz e da segurança,

Acordam no presente Tratado de Estocolmo


Artigo 1

Os Estados signatários deste tratado comprometem-se a regular por meios pacíficos todas as divergências internacionais em que possam encontrar-se envolvidos, por forma que não façam perigar a paz e a segurança internacionais, assim como a justiça, e a não recorrer, nas relações internacionais, a ameaças ou ao emprego da força de qualquer forma incompatível com o disposto neste tratado.

Artigo 2

Os Estados signatários contribuirão para o desenvolvimento das relações internacionais pacíficas e amigáveis, mediante o revigoramento das suas livres instituições, melhor compreensão dos princípios sobre que se fundam e o desenvolvimento das condições próprias para assegurar a estabilidade e o bem-estar.

Artigo 3

A fim de atingir mais eficazmente os fins deste Tratado, os Estados signatários, tanto individualmente como em conjunto, manterão e desenvolverão, de maneira contínua e efectiva, pelos seus próprios meios e mediante mútuo auxílio, a sua capacidade individual e colectiva para resistir a um ataque armado.

Artigo 4

Os Estados signatários consultar-se-ão sempre que, na opinião de qualquer deles, estiver ameaçada a integridade territorial, a independência política ou a segurança de um dos Estados signatários.

Artigo 5

Os Estados signatários concordam em que um ataque armado contra um ou vários deles será considerado um ataque a todos, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada um, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou colectiva, prestará assistência ao Estados ou Estados assim atacados, praticando sem demora, individualmente e de acordo com os restantes Estados, a acção que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança dos Estados-Membros.

Artigo 6

Para os fins do Artigo 5.°, considera-se ataque armado contra um ou vários Estados o ataque armado:

• contra o território de qualquer um;
• contra as forças, navios ou aeronaves de qualquer um dos Estados, que se encontrem nesses territórios ou em qualquer outra região do Mundo.

Artigo 7

Os Estados signatários consultar-se-ão sempre que, na opinião de qualquer deles, estiver ameaçada a integridade territorial, a independência política ou a segurança de um Estado alheio ao Tratado. Se tal Estado requerer o auxílio militar da Aliança do Tratado de Estocolmo, os Estados signatários comprometem-se a analisar o pedido e, se tal for considerado necessário, a intervir militarmente em auxílio desse Estado.

Artigo 8

Cada um dos Estados signatários declara que nenhum dos compromissos internacionais actualmente em vigor entre Estados está em contradição com as disposições do presente Tratado, e assume a obrigação de não subscrever qualquer compromisso internacional que o contradiga.

Artigo 9

Os Estados signatários podem, por acordo unânime, convidar a aderir a este Tratado qualquer outro Estado capaz de favorecer o desenvolvimento dos princípios do presente Tratado e de contribuir para a segurança colectiva. Qualquer Estado convidado nesta conformidade pode tornar-se Parte no Tratado mediante o depósito do respectivo instrumento de adesão junto do Conselho Geral da Aliança. Este último informará cada um dos Estados signatários do depósito de cada instrumento de adesão.

Artigo 10

Depois de vinte anos de vigência, qualquer Estado signatário poderá pôr fim ao Tratado no que lhe diz respeito um ano depois de ter avisado da sua denúncia ao Conselho Geral da Aliança, o qual informará os Governos dos outros Estados signatários do depósito de cada instrumento de denúncia.
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Mensagem  Athaulphia Seg Jun 22, 2009 3:53 pm

Miranda, Loureiro e seus assessores examinaram o texto proposto e conferiram entre eles durante um momento. Depois de sua deliberação, simultânea à das demais delegações, Miranda tomou a palavra:

- Concordamos com a maioria do texto, mas há certas emendas que queremos propor.

A primeira é um pequeno adicionado ao artigo 6º: mudar "contra as forças, navios ou aeronaves de qualquer um dos Estados, que se encontrem nesses territórios ou em qualquer outra região do Mundo" por "contra as forças, navios ou aeronaves de qualquer um dos Estados, que se encontrem nesses territórios ou em qualquer outra região do Mundo em atitude pacífica". O motivo é excluir de forma inequívoca qualquer ação provocadora por parte dos signatários, para assegurar que este tratado é estritamente defensivo.

No artigo 7º, em "os Estados signatários comprometem-se a analisar o pedido e, se tal for considerado necessário, a intervir militarmente em auxílio desse Estado", desejamos substituir "militarmente" com "pelos meios que considerem necessários, inclusive o emprego da força armada" (como está redigido no artigo 5º). O motivo é manter a coerência com a forma na que está redigido o artigo 5º e estabelecer que a força será um dos possíveis recursos a empregar, mas não necessariamente o único, como se poderia malinterpretar.

No artigo 8º desejamos inserir em "assume a obrigação de não subscrever qualquer compromisso internacional que o contradiga" a expressão "durante o tempo de vigência do tratado", para evitar confusões jurídicas. Ficaria como "assume a obrigação de não subscrever, durante o tempo de vigência do tratado, qualquer compromisso internacional que o contradiga".

Miranda fez uma pausa e conferiu com Loureiro antes de propor a objeção mais incômoda de Athaulphia: Rolling Eyes

- Quanto ao último ponto, achamos que 20 anos de permanência mínima é um período muito longo que poderia dificultar a ratificação do tratado em nosso país. Este tratado deverá ser ratificado pela Xunta, e é possível que deva ser submetido a referendum se se reúnem assinaturas suficientes para solicitá-lo, o qual é altamente provável. Cremos que seria necessário reduzir esse período significativamente, a não mais de 8 ou 10 anos... ou incluir uma clausula de excepcionalidade para nosso caso, que permita a Athaulphia retirar-se se assim fora aprovado em referendum.

Não é que não desejemos entrar no tratado, senão que devemos cumprir com nosso ordenamento jurídico. Nossa Constituição permitiria propor essa classe de referendum, e se a maioria dos cidadãos se pronunciasse pela saída do tratado, não haveria mais remédio que o fazer. Ainda que, naturalmente , nós trabalharemos sempre por manter-nos dentro dele e de manter sua filosofia...
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Mensagem  Kalmar Seg Jun 22, 2009 4:03 pm

Presidente Bragança responde a Miranda:

- Pela parte que toca à União de Kalmar aceitamos as sugestões da comitiva athaulphiana no respeitante ao artigo 6º, 7º e 8º. Relativamente ao artigo 10º, apesar de considerarmos negociável a redução do período de vigência até à possibilidade de denúncia do Tratado, rejeitamos categoricamente que se abram excepções de qualquer tipo a alguns países no texto do Tratado. O Tratado deve ser implementado da mesma forma a todos os Estados aqui presentes, sem excepção.
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